Segundo os computadores da OCDE, Portugal ainda tem polícias e professores a mais. Nestas áreas, de acordo com o Jornal de Negócios, é necessário “um ajustamento mais substancial”. Alguns, mais ingénuos, poderão pensar que “ajustamento” é um eufemismo de “despedimento”, mas estão enganados: para haver eufemismo, os trabalhadores teriam de ser considerados pessoas, o que, felizmente, já não acontece.
Nuno Crato, o ministro mais rápido do Faroeste, já pensava que o único professor bom era um professor despedido. A OCDE, qual sétimo de cavalaria, faz soar o cornetim e vem em socorro dos ministros acossados no forte.
É fundamental, então, que polícias e professores se preparem para os tempos que aí vêm, porque é fácil adivinhar o futuro, tendo em conta o governo reformista que temos.
Não, não será suficiente despedir alguns professores e outros tantos polícias. O governo irá, com certeza, mais longe do que isso.
A solução estará na fusão de super-esquadras com mega-agrupamentos e as vantagens são evidentes.
Antes de mais, está para nascer uma nova profissão que poderá passar a chamar-se profelícia ou polissor. Alguns especialistas já se pronunciaram contra o primeiro termo, uma vez que se aproximará demasiado de delícia e convém evitar a lubricidade latente. De qualquer modo, a designação deste cruzamento entre professor e polícia está em consulta pública, pelo que a caixa de comentários está à vossa disposição, como serviço público que gostamos de ser. [Read more…]
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