Nazis, fascistas, comunistas, extrema-esquerda, trotskistas, chamem-lhes o que quiserem. São todos da mesma família.
O autor desta frase é:
a) analfabeto
b) idiota
c) idiota e analfabeto
d) um discípulo de João Almeida
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Nazis, fascistas, comunistas, extrema-esquerda, trotskistas, chamem-lhes o que quiserem. São todos da mesma família.
O autor desta frase é:
a) analfabeto
b) idiota
c) idiota e analfabeto
d) um discípulo de João Almeida
[…] Não sei que espécie de fascínio sinistro terá o João José Cardoso por tudo que escrevo, mas sendo que discorda sempre, tomo isso como um sinal de que este humilde blogger vai dizendo umas coisas acertadas. E já que me deu a opção de escolher, inclino-me para a quarta hipótese, visto que até simpatizo com o João Almeida. E como fala nele, cá vai um vídeo “desses” lados que lhe pode ser útil. A si e ao Lavos. […]
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
Hoje, isto. Há uns tempos, foi aquilo. E ninguém se queixa. É porque gostam.
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É um discípulo do menino João Almeida, um betinho parvalhão. Ando com um bolo de natas numa saca do Pingo Doce há um mês, para chapar na cara do beto mas, azar meu e sorte dele, não o tenho visto.
Alguma vez leu Hannah Arendt, por exemplo?
Que remédio tive eu. E já agora, já leu ao menos uma biografia de Trotsky, já para não falar na sua obra propriamente dita?
O mestre reconhece quando o discípulo está pronto
Li a biografia do Deutscher. Do Trotsky lui-même li ensaios avulsos.
No que é que discorda da tese arendtiana sobre a questão dos totalitarismos?
A separação autoritarismo/totalitarismo. Todas as ditaduras são ditaduras, não tem gradações consoante a maior ou menor carnificina. Compreendo que isso incomode um judeu ou, com maioria de razão, um cigano, mas a mim incomoda-me que por conta disso se classifique o salazarismo como um mero autoritarismo. Puro branqueamento das ditaduras de direita.
Quanto à ideia de meter Estaline e Hitler no mesmo saco, o que até é justo, peca por não entender as diferenças entre o socialismo versão estalinista e o socialismo por exemplo na versão de quem combateu Estaline dentro do próprio PCUS, antes de levar com qualquer coisa na cabeça por isso mesmo. E nem sou trotskista: simplesmente não deito fora o Marx porque a água do banho foi suja por um pequeno grupo totalitário.
Caro JJC, vou-te pedir emprestado esse comentário #8 que está excelentíssimo, e prometo que quando o usar vou referir o seu autor original!
Apenas alguns problemas, entre os quais a proeminência de Trostky amplamente respaldada por certos interesses todo poderosos de Nova Iorque, onde aliás se encontrava bem financiado e ainda melhor instalado. Mais exactamente, após a derrota russa frente aos japoneses (1905), os EUA, a Alemanha, o Reino Unido e a França observavam com preocupação o fulgurante desenvolvimento industrial da Rússia, coisa que tornaria inevitável a evolução do regime de Nicolau II. Pior ainda, esse poder teria repercussões imediatas na balança do poder, precisamente na Europa. Pela vontade dos generais e apesar da repugnância do Kaiser que tinha a plena consciência do que significavam os bolchevistas, os alemães fizeram transportar o bacilo Lenine até S. Petersburgo. O que depois se passou, é conhecido: tomada do poder e destruição de qualquer hipótese constitucional, rendição total aos pés da Alemanha – de facto a Rússia ficou grosso modo com as fronteiras que hoje possui – e a guerra civil onde o Sr. Trotsky mostrou quem era como estratega e e mata- “inimigos”. Safa…
#8
A Arendt não “grada” ditaduras consoante a carnificina. Onde é que foi buscar essa ideia? Pelo contrário, ela identificou uma natureza nova e diferente nos regimes soviético e nazi – essa natureza não é necessariamente expressa pela violência do aparelho repressivo.
Porque razão “meter Estaline e Hitler no mesmo saco” implica não entender umas ou outras diferenças? Em ambos os regimes houve tentativas de decapitação da liderança ou de “luta contra abusos/desvios/corrupção/etc” por elementos fiéis à ideologia de base.
O que me parece absurdo é meter no mesmo saco o regime nazi ou do Khmer Vermelhos com os de Ben Ali na Tunísia ou do Lee Kuan Yew em Singapura – não pela maior ou menor violência mas pela extensão do poder político, pela politização de tudo.
A sua abordagem a este assunto parece terrivelmente emocional e pessoal. Não é desejável tentar refutar teorias porque elas o incomodam – ou agradam – a si, a um judeu, a um cigano ou seja a quem for. As teorias valem pelo que são, não por quem as afirma ou pelos sentimentos emocionais que possamos nutrir por elas.
Cada um tenta afastar as emoções, e a ideologia, das suas análises, razão pela qual existe uma ciência chamada História onde se podem, ou não, usar umas metodologias profiláticas (nunca investigaria sobre um regime que vivi, por exemplo, o que não me impede de pensar o mundo onde existo).
Essa “natureza nova” não tem novidade nenhuma, apenas traz para o séc. XX práticas correntes em séculos anteriores. A politização de tudo sempre existiu, de acordo com as formas institucionais de cada época.
Um exemplo muito global: qual a diferença em termos teóricos (que em termos históricos ela existe) entre o culto nazi ou o marxismo de catequese e a religião obrigatória com suas inquisições que vigorou por todo o lado pelo menos até ao séc. XIX?
Já no séc. XX, que se pretendia o século da democracia, por isso mesmo não faz sentido classificar ditaduras com gradações diferentes: numa ditadura a proibição do outro enquanto ser que se pode exprimir existe sempre. A repressão nem sempre precisa de muitos cadáveres, porque o seu sustento é o medo, e esse é o maior horror do século. A própria guerra serviu sempre o medo.
Quando ao Hitler/Estaline não nego as semelhanças repressivas, vejo é as diferenças na natureza do regime. A Alemanha nazi manteve grosso modo o mesmo modelo de capitalismo, o mesmo tipo de poder económico e social. A URSS criou um modelo de capitalismo diferente, varreu o antigo poder económico, e isso faz diferenças.
Para usar um exemplo muito vivinho da silva: onde colocaria a China de hoje? não será um regime totalitário com que todos convivemos e que até nos compra a EDP? tanto mais que Pol Pot é filho de Pequim…
“Essa “natureza nova” não tem novidade nenhuma, apenas traz para o séc. XX práticas correntes em séculos anteriores. A politização de tudo sempre existiu, de acordo com as formas institucionais de cada época”
Bem, então a sua discordância com a Arendt – e com quase todos os cientistas políticos que estudaram e estudam a questão dos totalitarismos (por exemplo, o Giovanni Amendola, o anti-fascista italiano que cunhou o termo) – é esta e não qualquer outra.
A natureza do regime nazi e soviético era idêntica e ia muito para lá da virulência do aparelho repressivo.
O actual regime chinês é autoritário mas não totalitário. Já no caso do regime maoísta, as coisas serão diferentes – embora a Arendt fosse ambivalente quanto à classificação do regime maoista como totalitário, ela não sabia muita coisa que hoje é conhecido.
Você tem a certeza que conhece os critérios conceptuais clássicos utilizados para diferenciar totalitarismos e autoritarismos?
falta a alínea e) monárquico
LOL, em Nova Iorque…
O homem morreu no México e a mando do Staline
estes fascistazitos de meia tigela são todos iguais monárquicos armados ao pingarelho, Js do PSD e quejandos, lepenistas, anarco-pum-puns, etc.
Lançam umas bacoradas difamatórias para o ar, e ficam à espera para ver se cola.
NOJO !
PS : eu não sou Leninista nem Trotskysta, mas dei-me ao trabalho de os ler.
é verdade que nunca li os “escritos” do Duarte transmontano mas dei uma vista de olhos nas entrevistas (tragi-cómicas) que ele tem dado à Caras e à Nova Gente… uma barrigada de riso nunca se recusa 😉
Deve ter lido Lenine e Estaline na versão dos Almanaques Disney de certeza absoluta. Vá lá, romanize-se um bocadinho e dê alguma justificação ao nome que lhe puseram na pia baptismal.