Depois do sucesso da dispendiosa festa de comemoração de 10 anos de casamento, Isabel dos Santos, cliente da lavandaria cá do sítio, fez novamente uso dos kwanzas extorquidos aos seus conterrâneos e levou 600 “amigos” para o Brasil, de maneira que estes “pobres” homens de negócios e outros tantos fúteis do social pudessem assistir, sem custos (pelo menos para eles), ao espectáculo do futebol, curiosamente contestado pelos milhões de Reais que custou a um país que, apesar do petróleo, continua a ter “excedente” de pobres que exigem nas ruas mais e melhor saúde e educação. Uns marxistas radicais, gente perigosa, daquele tipo que gasta demais e provoca crises financeiras.
É natural que estas coisas aconteçam. Afinal de contas, o colonialismo em África continua vivo e de boa saúde. A única mudança diz respeito ao opressor/colonizador, onde o temível e ilegítimo europeu foi substituído pelo Rei-Sol africano, outrora combatente da liberdade, hoje oligarca ao bom velho estilo moscovita. Mas o colonizador africano de hoje sofisticou o processo ao ponto de alguns desgraçados, que não sabem sequer se hoje terão jantar, acreditarem que o papá da Isabelita é um enviado de Deus.
Pequenas excentricidades africanas. Cada vez mais comuns. Ainda no outro dia, no país onde não existem meios para a encontrar as meninas raptadas pelo Boko Haram, o presidente-rei lá do sítio presenteou os convidados do casamento da sua filha com iPhones banhados a ouro. Cá para mim deve ser mais um engenheiro com muito jeito para a matemática como a Isabel. Assim se fazem fortunas, com matemática. Matemática, nepotismo, instrumentalização da ignorância, padres idiotas que apontam ditadores como justos candidatos ao Nobel da Paz e governos fracos como os que por cá temos tido, que facilmente baixam as calças a este tipo de lavadeiras.
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