“(…) desde que o seu dealer tenha um terminal multibanco, pode comprar droga!
Já viu… se não é uma coisa maravilhosa?
Esses mil euros vão-lhe dar muito jeito, de certeza, ao fim do dia”.
É p’ra loucura…
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19 Agosto – Dia Mundial da Fotografia
Paulo Abrantes

Se pudesse contar a história com palavras, não precisava de arrastar comigo uma máquina fotográfica.
Lewis Hine
A fotografia foi inventada para servir as artes e a ciência como um Janus de duas caras; marcada pela ambiguidade, nasceu como ciência e cresceu como arte. Talbot tinha uma frustrante negação para o desenho, e por isso se entregou devotadamente à pesquisa de um processo fotogénico permanente; a luz, esse «lápis da natureza», seria o substituto da sua mão desajeitada. Mas uma vez inventada, a fotografia foi logo posta por Talbot ao serviço das causas técnicas, por exemplo auxiliar na decifração de textos cuneiformes do British Museum, em que estava envolvido.
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Dia Mundial da Fotografia
É hoje. Honra aos pioneiros da imagem fotográfica como Emílio Biel, sem cujo trabalho seria difícil, por exemplo, imaginar o vale do Douro e a foz do Tua em finais do séc. XIX.
Postcards from the Balkans #14
Broken hearts/ Cuori infranti / Coeurs brisés
Um dos símbolos de Zagreb é um bolo em forma de coração, de erva doce. Há uns anos, na Roménia, comprei um coração desses – também populares lá – para levar a alguém em Portugal. Há um postal sobre isso. Acompanhava o coração de erva doce uma frase que vi escrita algures na bela cidade de Sighisoara: ‘you have to break your heart until it opens’. O coração acabou por ser comido fora do prazo, o de erva doce, quero dizer. O outro creio que nunca se abriu por mais que se tenha já partido. E não é do meu que falo.
Saio do hotel de manhã, na direção da cidade alta. Aí se encontra, entre muitas outras coisas admiráveis, um museu muito particular: ‘the museum of broken relationships’. Já lá iremos a esta mostra, entre o triste e o divertido, o desesperado e o esperançoso, o belo e o terrível, de despojos de relações interrompidas. Do hotel caminho pela rua Vlaska até à praça Josipa Jelacica. Há pouca gente, é agosto em Zagreb como em toda a parte, ainda que aqui quase não haja turistas, pelo menos à hora em que entro na praça e a atravesso devagar. É uma praça grande, com também grandes esplanadas, a estàtua de Josipa Jelacica no meio e elétricos. Há também uma fonte – Mandusevac – construída sobre uma nascente que, até ao século XIX abastecia Zagreb de àgua. As crianças chapinham por ali, com os cães. Tudo é calmo. [Read more…]
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