Postais da Raia #6 a #10 (de Cáceres a Castelo de Vide)
Postais da Raia #5 (Sabugal e arredores)
A Nave de Pedra
Postais da Raia #3 e #4 (Sabugal e arredores)
«Ah, mas onde é que estão as aldeias todas?»*
E podia ficar-me apenas por aqui, para resumir os últimos dois (mesmo três) dias. Não é que as aldeias não existam, mas a verdade é que estas aldeias (as históricas e as outras) não existem, ou já quase não existem. As razões são múltiplas, escrevi-o antes de antes de ontem e variam entre o abandono e a ruína e a transformação noutra coisa qualquer.
Postais da Raia #2 (Sabugal e arredores)
Querido mês de agosto
Postais da Raia #1 (Sabugal e arredores)
100 carvalhos para 1 eucalipto
Postcards from Greece #63 (Corfu)*
Postcards from Greece #65 to #67 (Thessaloniki)

Postcards from Greece #64 (Corfu)
«Maybe it’s not about the happy end, maybe it’s about the story»
Postcards from Greece #62 (Corfu)
«What are you doing here? It’s winter!»
Postcards from Greece #61 (Ioannina)
A cidade ao pé do lago
Postcards from Greece #60 (Ioannina)
The island without a name
Postcards from Greece #57 (Kavála)
«Where are you from?»
Postcards from Greece #54 to #56 (Kavála)
Postcards from Greece #50 & #51 (Lagkadás)
It is all Greek to me
Postcards from Greece #48 & #49 (Edessa)
A Cidade das Águas
Postcards from Greece #46 & #47 (Edessa, Aridaia, Nótia, Foústani, Perikleia, Archaggelos)
As cerejeiras de Archaggelos, dentro de uma nuvem e a verdadeira Macedónia
Postcards from Greece #44 & #45 (Thessaloniki)
«Como me tornei sociólogo» ou «My first job»

Postcards from Greece #43 (Thessaloniki)
«Valeu a pena ter vivido o que vivi…»*
Postcards from Greece #41 & #42 (Galátista)
É também uma manifestação de resistência…
… explica-me a R., a propósito da ‘Kamila’, uma festa traditional que, ao contrário do que eu pensei quando me falaram dela inicialmente, dada a data (6 de janeiro), nada a tem a ver com o natal. Estávamos em Galátista, onde vive a minha outra colega, exatamente para que eu assistisse à Kamila. Ontem esteve mais um dia maravilhoso, cheio de sol, e quando chegámos à aldeia, devia ser meio dia, já o cheiro da carne grelhada, tão típico da Grécia, enchia o ar. Fomos subindo a rua, passámos a pequena igreja e entrámos no largo principal da aldeia. Estava muita gente, mesmo muita, numa confusão de cumprimentos, risos, música e o cheiro mais evidente que nunca da carne a grelhar em assadores à volta do pequeno largo. Encontrámos a M. e a filha e o marido e mais umas quantas pessoas. No meio do largo, três cavalos entravam deslumbrantes, faziam umas piruetas e desapareciam. Depois entraram 3 músicos, dois flautistas e um tocador de bombo e os dançarinos, muitos, homens e mulheres, vestidos de trajes tradicionais. Os homens com as camisas brancas compridas atadas à cintura com uma faixa preta e, por cima, um lenço vistoso. As mulheres com os mesmos lenços vistosos à cabeça ou aos ombros, saias compridas e blusas a condizer, bem maquilhadas e bonitas para a festa, pois então. Todos, homens e mulheres traziam pequenas garrafas de ouzo ou tsipouro e dançavam com elas nas mãos. E bebiam delas, pois claro! O barulho era intenso, como só os sul europeus sabem fazer, em dias de festa, ou em outros, vá, quando se junta muita gente alegre.
Postcards from Greece #40 (Néoi Epivátes)
‘It’s a different kind of happy…’
Postcards from Greece #38 to #39 (Thessaloniki)
‘T’as dejá tout vu’
Postcards from Greece #35 to #37 (Thessaloniki)
אמא של ישראל
Postcards from Greece #34 (Thessaloniki)
‘Thessaloniki: many stories, one heart’
Postcards from Greece #33 (Galatistá)
Todas as aldeias têm o mesmo cheiro
Postcards from Greece #32 (Thessaloniki)
Não sei onde vão os pássaros ao por do sol, em grandes bandos
que avisto daqui da minha breve varanda em Salónica. Todos os fins de tarde em que estou em casa assisto à dança dos pássaros, centenas deles, voando em grupo ao por do sol, dirigindo-se não sei bem para onde. Nunca soube onde vão os pássaros, nesta azáfama ao por do sol, em parte alguma. É, no entanto, uma coisa digna de ser vista, sobretudo por cima da igreja de São Demétrio aqui em frente e, sobretudo, recortando-se contra o céu que se tinge de cor de laranja ao mesmo tempo que as antenas de televisão.
Postcards from Greece #31 (Thessaloniki)
Tudo estava calmo esta manhã, após a agitada noite de ontem
Postcards from Greece #30 (Thessaloniki)
Potentially violent demonstrations
(fotografias tiradas daqui e daqui)
Postcards from Greece #28 & #29 (Thessaloniki)
‘We are not lucky, it is a right…’

Postcards from Greece #27 (Mount Olympus & Litochoro)
The house of the Gods and Goddesses
Postcards from Greece #25 & #26
Uma missa ortodoxa e um dia perdido
o dia perdido foi hoje. A missa ortodoxa também. E não há qualquer relação, entre uma coisa e outra, mesmo porque a missa ortodoxa terá sido, provavelmente, a melhor parte do meu dia (e é uma agnóstica que vos escreve o postal).
Ontem fui dar um seminário/aula ao Alexander Technological Educational Institute of Thessaloniki, na Escola de Agricultura onde trabalha a Roula. Choveu todo o dia, tal como hoje, embora não esteja frio. O seminário correu bem, com estudantes muito interessados e participativos. O instituto é ainda mais antigo que a AUTH, ou pelo menos parece, porque tem um ar mais degradado. Ou então foi por causa da chuva que fez com tudo parecesse um pouco mais desolador e triste. Refiro-me aos edifícios e ao campus em geral, não às pessoas. No fim, quase duas horas depois, os estudantes agradeceram-me e um deles, vejam bem, ofereceu-me, assim ‘out of the blue’, uma garrafa de sangria grega. Tinha experimentado e gostado e resolveu trazer-me, ainda que não me conhecesse de lado nenhum, nem nunca me tivesse visto. A φιλοξενία (filoxenía ou amizade aos estranhos, sobre a qual já escrevi noutro postal). Outro estudante disse-me, enquanto fumávamos um cigarro no hall as escadas, dentro do edifício (‘pode-se fumar aqui, sim, e em todo o lado. Na Grécia somos democratas, se queres fumar, porque é que não hás de fazê-lo?’. Pois, nada, a mim parece-me bem) que tinha feito Erasmus em Portugal, no IP de Santarém. Sabia dizer ‘bem vindos’, ‘obrigada’ e ‘de nada’. Disse-me ainda que os portugueses também têm φιλοξενία e eu concordei. Talvez não tanto como os gregos, mas sim, somos hospitaleiros que chegue e os estranhos despertam a nossa simpatia.
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