A câmara paga, o presidente cala, La Féria assobia para o ar.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Ontem, Mário Cláudio falava acerca da “objectificação da mulher“. Hoje, o Presidente da República diz: «Mas a filha ainda apanha uma gripe! Já a viu bem com o decote?».
Pois eram. Ilda Figueiredo, “uma das 37 signatárias da petição que pede a remoção da obra, voltou atrás“.
saberia que aquela mulher não é Ana Plácido: “aquela mulher é simbólica – representa a mulher na obra do Camilo, no Amor de Perdição. Não é, nunca quis ser, um retrato de Ana Plácido“.
Direitos das crianças? É relativo. Para haver direitos tem de haver deveres, e as crianças não têm deveres. Enquanto Deus entender que a pedofilia na Igreja tem um benefício para a sociedade, irá continuar a existir.
A notícia é a reacção de Pinto da Costa ao acontecimento que o Porto Canal não noticiou. Uma tristeza. Siga.
(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?
sem espinhas, no Expresso.
Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
uma política externa digna de um regime totalitário não é suficiente. Netanyahu e os seus extermistas querem acabar com a separação dos poderes. E estão a consegui-lo.
CH obrigado a reintegrar José Dias, militante e fundador do partido, expulso por invocar o santo nome do Bolsonaro da Wish em vão.
“O STOP e a cidade que queremos construir“, artigo aberto, no Público.
vem a Portugal com o Al-Nassr inaugurar um centro de alto rendimento. Triste.
“O Mundo a seus pés” é um podcast do Expresso que merece ser ouvido. O último episódio foi sobre a “iliberal” Polónia.
era a tal “arte rentável”, a arte “não subsídio-dependente”.
A treta da moda.
Se é rentável e não é “subsidio-dependente” para que precisa dum teatro municipal ?
O facto é que o La Féria beneficia de publicidade gratuita em todos os canais de televisão, rádios comerciais, etc. onde tem gente que lhe deve favores e/ou que precisa dele.
Enche… enche com autocarros de papalvos encarneirados para o teatro mediante chorudas comissões aos organizadores.
Enche o teatro como os restaurantes de estrada enchem a sala dos fundos com turistas de autocarro. à força de encher os bolsos dos organizadores.
Depois, é assim, faz umas coisinhas fáceis, acessíveis, aproveitando o que já foi feito por outros e levado à categoria de popular e famoso por outrem, graças ao génio de outrem.
Já viram alguma coisa dele que seja mesmo dele ?
Claro que não.
O La Féria é um embuste publicitário. Há outros.
Mas o problema é que nos querem fazer aceitar que é isto o que deve ser arte em Portugal.
E isso, não, nem pensar, em nome da Pátria e da honestidade.
Já agora, para informação
O Da Vinci, o Miguel Ângelo, o Soares dos Reis, mas também Fídias (o do Partenon de Atenas), todos eram subsidio-dependentes.
TODOS, até os das grutas pré-históricas deviam comer à conta da boa vontade de todos.
A arte NUNCA foi rentável, pelo menos no seu começo, antes de ser famosa, em geral depois da morte do artista.