Hoje, ao final da tarde, fui contactado por alguns jornalistas questionando-me se seria candidato novamente a presidente da distrital do PSD do Porto.
Confesso que inicialmente fiquei surpreendido porque ainda estamos a 10 meses do final do actual mandato.
Porém foi-me transmitido em seguida que correm fortes rumores que as eleições poderão ser antecipadas para o próximo dia 5 de Março, coincidindo com as eleições para Presidente do Partido Social Democrata.
Também me foi dito que os potenciais candidatos à distrital, na linha da actual direcção politica, poderão ser Andreia Neto, Paulo Rios, Sérgio Humberto ou se for mesmo necessário para garantir a vitória e a sua sobrevivência política poderà ser o próprio Marco António Costa.
No decorrer destas conversas os jornalistas aproveitaram-me para me perguntar como estava o processo judicial que envolve Marco António Costa, no seguimento da denúncia que apresentei junto da PGR, PJ e DCIAP, e como é publico corre termos no DIAP do Porto.
Eu respondi que conheço o processo, talvez como poucos, mas que respeito muito o segredo de justiça e o difícil trabalho dos profissionais judiciais, por isso, não comentaria nesta fase, de forma alguma, o processo judicial.
Ainda acrescentei que nada me move de pessoal contra Marco António Costa, bem como não pretendo, nem nunca pretendi prejudicá-lo politicamente, nem deixá-lo a arder em lume brando na praça pública, Apenas e só pretendo que se faça justiça.
Alguns insistiram na pergunta se considerava que este processo judicial poderia colocar em causa uma eventual candidatura de Marco António à distrital do PSD do Porto.
Eu respondi que não imaginava e que era um assunto que não me dizia respeito, mas uma coisa tenho a certeza absoluta que se, estivesse na sua posição, não seria candidato a qualquer cargo enquanto não estivesse cabalmente esclarecido o inquérito de que é alvo.
Parece-me que poderemos estar perante um novo golpe político palaciano, antecipando as eleições em 10 meses, para novamente surpreender os possíveis adversários não lhe permitindo a apresentação de uma candidatura que possa fazer uma campanha e um debate sério das diversas propostas junto dos cerca de 30.000 militantes do distrito do Porto.
As eleições distritais para serem realizadas no dia 5 de Março implicam a precipitação da demissão do actual presidente até à próxima segunda-feira de forma a que a eleição seja convocada, no jornal ” Povo Livre ” com o prazo mínimo legal de 30 dias.
Estaremos mesmo perante um novo golpe político palaciano na distrital do PSD do Porto? Espero que tudo isto não passem mesmo de rumores.
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