Isabel Moreira deu o mote e, pelo menos, deu a cara.
Sob a sombra do anonimato, 30 escarros decidiram que ainda não tinham parasitado suficientemente o Erário Público e que, sendo assim, tinham de parasitá-lo até baterem a bota. Por terem «trabalhado» durante meia dúzia de anos no Parlamento.
São estes os 30 escarros que conspurcam a democracia portuguesa. 30 entre muitos, muitos outros. Gente de tão baixa índole que não merece sequer a terra que os há-de comer.
30 escarros
Parabéns, Isabel Moreira!
Em Novembro de 2014, Isabel Moreira admitiu enviar a suspensão de subvenções vitalícias para o Tribunal Constitucional.
Pouco mais de um ano depois, aqui está o resultado: a subvenção vitalícia regressou.
Está de parabéns o Tribunal Constitucional, que agora certamente vai obrigar à devolução, com retroactivos, de tudo o que foi retirado aos portugueses normais nos últimos anos. Estão de parabéns todos os chulos deputados que vão receber milhares de euros até morrerem por terem estado meia dúzia de anos no Parlamento.
E está de parabéns, obviamente, Isabel Moreira, que afinal conseguiu o que queria. Definitivamente, quem sai aos seus não degenera!
Deputados anónimos
Porque é que os deputados que pediram a fiscalização da suspensão do pagamento das subvenções a ex-políticos com rendimentos superiores a 2000 euros se escondem atrás do anonimato?
Marcelo, sempre do lado certo da história
Em 1969, quando os estudantes de Coimbra se levantaram contra Américo Tomás, onde estava Marcelo Rebelo de Sousa? Não estava do lado dos estudantes, mas do lado de Américo Tomás. Uns lutaram pela liberdade e pela democracia; há outro que tudo fez para prolongar a tortura, a censura e a guerra colonial.
As palavras são de João Semedo, no comício de Marisa Matias em Coimbra, na passada Quinta-feira, e retratam um homem que sempre soube estar do lado certo da história. [Read more…]
Morreu Glenn Frey
Há dias em que morrem pessoas que fizeram parte das nossas vidas e dos nossos dias, e que vão continuar a fazer. Morreu Glenn Frey, guitarrista dos Eagles.
A ordem obtusa das coisas

Foto: Rui Manuel Fonseca
A Infraestruturas de Portugal (IP) não dava que falar desde a sua festa de apresentação, em 2015, quando gastou 130 mil euros em leitão, espetadas de fruta e nos serviços de um humorista que os funcionários presentes classificaram como tendo “roçado o ordinário”. Cortesia do contribuinte, naturalmente.
Volta a dar que falar este mês ao tornar pública a intenção de despejar o sem-abrigo que vive debaixo de uma ponte, na freguesia de Geraz do Lima, em Viana do Castelo. João Dias, 47 anos, operário da construção civil desempregado, viúvo, construiu uma barraca com estacas de madeira cobertas com plásticos pretos. É lá que dorme, guardado pelos cães, Nico e Pintinhas. A casa afunda-se no lamaçal e a água já lhe teria entrado na cama improvisada se não fosse o auxílio de Luís Lima, de 75 anos, habitante de Geraz, que foi ajudá-lo a levantar a cama. Esta semana apareceu a GNR para identificar João Dias e notificá-lo da ordem de despejo. A IP quer que o sem-abrigo saia. Para onde, não é um problema seu, claro. [Read more…]
Almeida Santos

Semana Académica – Serenata de 2 de Junho de 1979 (foto)
Para muitos foi o político do PS que passou por diversos cargos, como ministro e Presidente da Assembleia da República.
Para alguns, foi o músico que tocou Guitarra de Coimbra com a Tuna e cantou cantou no Orfeon Académico.
Para todos, foi alguém que fez história no seu tempo. Faleceu na noite passada, aos 89 anos. Talvez tenha levado a guitarra consigo.

Faleceu Almeida Santos
Morreu António Almeida Santos. Um dos históricos dirigentes do Partido Socialista. Apesar das diferenças ideológicas que nos separavam reconheço que foi um advogado, um legislador, um político de excelência.
Foi ministro, presidente da Assembleia da República. Era presidente honorário do PS. Foi um homem de diálogo, mas frontal, sempre presente que fazia pontes entre as diversas gerações de socialistas. Uma perda para o Partido Socialista e para a Democracia.
A alta sociedade do Vaticano
Portanto a coisa funciona assim: mulher alguma se pode apresentar perante Sua Santidade vestida de branco. Excepto se for rainha ou princesa católica. Nesse caso, a regra deixa de existir a as sete senhoras elegíveis para este tratamento de excepção são imunes ao diktat da Santa Sé.
Não deixa de ser irónico (e ridículo) que uma religião que pregue a igualdade dos seres humanos tenha uma regra tão estapafúrdia. Tão absurda. Tão discriminatória. Mas tem. No que diz respeito aos trapinhos que cada uma pode usar na presença do Papa, existe a alta sociedade e a ralé. As duas castas da indumentária. [Read more…]
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