
© Pedro Rocha/Global Imagens (http://bit.ly/1VewGAx)
Efectivamente, depois de ter aguardado com serenidade, li o Esboço do Orçamento do Estado 2016 e estou de acordo com a avaliação levada a cabo pelo Conselho das Finanças Públicas. Trata-se de um documento com “riscos relevantes”, com opções “pouco prudentes” e que acentua “a incerteza relativa às suas consequências de médio prazo”.
Reflictamos acerca de alguns exemplos deste Esboço:
- «a política orçamental caracteriza-se» (p. 1) e «caraterizou a economia na década que precedeu a crise» (p. 12);
- «Compl. Reforma Transportes Colectivos» (p. 8) e «rendimentos coletáveis anuais» (p. 8);
- «empresas do sector» (p. 8) e «desempenho do setor empresarial» (p. 10);
- «Poupanças Sectoriais» (p. 8) e «Balanças Setoriais» (p. 4);
- «promover a reafectação» (p. 12) e «é afetada através das previsões» (p. 10);
- «submetidos em Novembro de 2015» (p. 17) e «apresentação pela Comissão Europeia, em novembro de 2015» (p. 1).
Portanto, ao contrário daquilo que diz o ministro das Finanças, não se trata de «um orçamento responsável».
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
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