Como saber se o ar enlatado é mesmo de Fátima? Depois de o inalar, verá aparições.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Como saber se o ar enlatado é mesmo de Fátima? Depois de o inalar, verá aparições.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
E o Ventura que sacou de um “os turcos gostam pouco de trabalhar!”, num país que tem fama de só gostar de “putas e vinho verde”?
Alguém sabe se, porventura, o André tem raízes alemãs?
Elementos da Juve Leo integrarão o pessoal de terra do novo aeroporto: «Estamos habituados a mandar tudo pelos ares na zona de Alcochete.»
Ainda vamos ver o “Ministro” Nuno Melo a propor a incorporação obrigatória dos sem abrigo nas Forças Armadas….
E muitos boys & girls sem emprego. O governo exonerou a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
“St. Thomas’?”, perguntei aos deuses da Ortografia. “Deveria ser St. Thomas’s!”, exclamei. Felizmente, não estou sozinho — há quem se defenda, alegando que é um plural. Really? Oh dear!
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
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Não podemos negar à partida os cientificamente comprovados efeitos do placebo. Ainda por estes dias contava uma história a que assisti, de um senhor, já com mais de 70 anos, que quando visitávamos uma igreja e ele viu as pessoas a benzer-se e a fazerem a genuflexão, lembrou a sua vizinha que certa vez como sabia que ele ia a Fátima, lhe pediu para trazer água de lá. Contava ele que já estava a uns 10Km de Fátima quando se lembrou da mulher, e então lá foi encheu uma garrafa de água da primeira torneira que encontrou. Dias depois a vizinha foi lá agradecer-lhe. “Ai que a água fez-me tão bem”.
A prova do placebo é a maior evidência que temos o poder de nos auto-curarmos. Se calhar só temos de escolher em qual santinha acreditar. Mas também há quem diga “fia-te na virgem e não corras!
Quanto ao saber se o ar é mesmo de Fátima, isso certamente que já terá uma certificação atestando a origem do produto. A ASAE nessas coisas nunca facilita. Não sai nenhum produto para o mercado sem estar devidamente inspecionado. Muito provavelmente até já haverá a confraria do ar de Fátima.
Eu quer-me parecer até que estamos perante o melhor negócio de exportação, bem melhor até que o negócio do Álvaro, a cena dos pasteis de Belém. Podemos exportar ar do santuário de Fátima, da Sé de Braga e de todos outros santuários do país. Das praias do Algarve, das caves do vinho do Porto, do Gerês, da Serra da Estrela, ar dos pontapés na atmosfera do Cristiano Ronaldo, etc, tudo com certificado de origem.
Parece-me um produto de pouco investimento e de alta rentabilidade. Acho que pagamos a dívida em três tempos.
Viva a inovação.
Um mau empresário, julgo que pensaria primeiro em vender água de Fátima, o que arrastaria uma serie de problemas para resolver como: análises e o próprio transporte que seria mais caro, etc.
Aqui na presente situação podemos dizer que foi dado o toque de Midas. A quem lembraria senão a um visionário:
Vender caixas com nada.
Imagino o secção de Assistência Pós Venda/ Reclamações a receber uma chamada telefónica com queixas do género:
a minha caixa tinha ………..(inserir o que se quiser) lá dentro por isso fui prejudicado uma vez que recebi a menos n moléculas de ar de Fátima. Quero ser ressarcida.
E o funcionário a responder que vão de imediato proceder ao envio de uma lata completamente cheia ( onde com certeza, não conterá nada, como o cliente deseja) como compensação
Brilhante, proponho que seja galardoado com os mesmos prémios de gestão concedidos ao Zeinal Baba.
Rui Silva
Excelente, meu caro Rui, e x c e l e n t e…
xavier
😉