A tempestade, perdão, a bonança perfeita do Salgado

img_818x455$2017_09_15_22_13_10_668135Depois do Marcelo a PR, do Costa a PM, Rio a líder da oposição é, claramente, a vitória do, efectivamente, DDT.

 

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Vejo na vitória de Rui Rio aquele pragmatismo da direita menos populista, será que isso ainda existe(?), que percebendo cedo, vá lá; ainda há uns gajos frios e calculistas do outro lado, apesar de tudo louva-se a racionalidade destes poucos, a única forma de tirar António Costa dos braços da Geringonça é dar-lhe a mão, e nunca hostilizá-lo.
    Há uma direita que quer o PS a governar com o apoio do PSD, mesmo sem ser o partido laranja a liderar. Ou no mínimo, a sua não inviabilização como governo.
    A forma como a direita mais populista e mais radical deste PSD atual, ainda Passista, se apropriou de memória de Sa Carneiro, destruindo o seu legado, mesmo de direita, mas muito mais próximo da social democracia do que do liberalismo, atirou o PS para os braços da esquerda â sua esquerda, numa atitude defensiva para todos eles. Foi o que se viu. E escusam de clamar pelo legado Socrático, como tem sido apanágio do discurso da direita, porque essa história já está gasta. E convém sermos intelectualmente honestos. Com Sócrates essa direita mamou à fartazana. Foi de facto a grande coveira deste país, com os seus interesses, da banca às telecomunicações, passando pelas energéticas.
    A comunicação social fez o resto. A trabalhar agora e sempre para o PSD.
    Portanto, desengane-se quem pensar que isto vai mudar tudo, já e agora. Se Rio não varrer do PSD com mais de metade daquela tropa, a ver vamos, estar lá ele ou o derrotado Santana, pouca diferença faz.
    Este PSD vai ter de esperar alguns anos por outra grande crise mundial, para voltar a explorar as fragilidades do PS, e o seu grande apetite estético cultural em parecer-se igual ao PSD, mas pelos piores motivos.

  2. antero seguro says:

    Claro que esta ideia de Rui Rio, é sibilina. Falta apenas saber se no PS continuam a pesar mais os interesses dos negócios do que os verdadeiros interesses do país. O PS deve acautelar-se pois num passado recente a cicuta do PSD/CDS, ao apoiar-lhe a passagem dos PEC1,2 e 3, abriu uma enorme alameda que empurrou os braços da troika. Com amigos destes o PS nem precisa de inimigos.

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