Gentrificação no Porto?
Barracos por 175.000 euros?
Claro que não! Claro que não!
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Gentrificação no Porto?
Barracos por 175.000 euros?
Claro que não! Claro que não!
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
Exorbita-se o preço … “pelas vistas”!
E, dentro em breve será o da água potável, e depois, depois já poucos ficarão para exorbitar o preço do oxigénio!?
“Um fenómeno que não existe”
Em recente entrevista ao jornal “La Voz de Galicia”, Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, foi questionado sobre o problema da gentrificação inerente ao crescimento do turismo. “Esse dramatismo ligado ao turismo é uma conversa aborrecida. O Porto sempre foi uma urbe gentrificada. Por ingleses, alemães, franceses. […] A ideia de gentrificação é uma ideia aborrecida de uma esquerda reacionária que fala cada vez mais de um fenómeno que não existe”, relativizou Moreira. Para o arquitecto portuense Pedro Levi Bismarck, “a afirmação de Moreira é notável e paradoxal. Se a gentrificação não existe, é estranho que sempre tenha existido. É um argumento circular que tem pelo menos a vantagem de revelar o grau de ambiguidade em que estas questões são discutidas politicamente”.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/o-processo-de-gentrificacao-em-curso-nas-cidades-e-periferias-de-lisboa-e-porto-264850
Um excerto do artigo que achei interessante.
Obviamente. Há dúvidas? Pois não, ou talvez!
A argumentação de Rui Moreira é no mínimo duvidosa em relação à existência, ou não, da gentrificação.
E em caso de dúvida é atirar as culpas à “esquerda reaccionária”, resulta quase sempre em “jornalistas” satisfeitos.
Gentrificação do Porto, em Lisboa e com perspectivas de avanço para todo o País. Mas as autarquias já esfregam as mãos de contentamento – pela perspectiva de mais verbas. Acontece no Porto, aconteceu e está, agora, com mais profundidade a suceder nos bairros antigos de Lisboa. De onde a sua população tradicional está a ser expulsa pela, agora, alegada reabilitação; que mais não pretende que criar situações incomportáveis para aqueles que ainda lá estão.
Contudo isto não é mais que as consequências das políticas levas a cabo pelas câmaras municipais, por esse país fora; as quais levaram à edificação de mais construção nova nas cercanias das povoações, em detrimento e abandono dos centros antigos.
Foi criada, mesmo, legislação tendente a incentivar a recuperação e a reabilitação do edificado antigo, contudo, as câmaras municipais – umas mais que outras – nunca tiveram em conta o que aqui está estipulado. Continuando a incentivar, apesar do despovoamento – vendendo terrenos a baixo-custo para construção nova – porque, obviamente, estas dão mais IMI e verbas para as câmaras.
Dou um exemplo: num concelho do Baixo Alentejo, Serpa, que nos últimos 40 anos viu a sua população diminuída para menos de metade, o edificado das suas povoações mais do que duplicou, mas com o abandono e em detrimento das zonas antigas.