Bashar al-Assad devolveu a condecoração que lhe foi atribuída pelo estado francês em 2001. Sim, é verdade: os nossos moralíssimos lideres ocidentais têm esse estranho vício de condecorar qualquer merda que lhes apareça à frente, democrata ou ditador, desde que sirva, ainda que momentaneamente, os seus interesses políticos e pessoais. Ou os interesses económicos de quem lhes paga as campanhas e lhes garante as reformas douradas.
Daí não admirar que Kadhafi tenha financiado a campanha de 2007 de Sarkozy, que os EUA armem a Arábia Saudita até aos dentes ou que o polidos britânicos sejam os banqueiros preferenciais dos oligarcas russos, com a sua City repleta de lavandarias de Vladimir Putin. Porque, por trás do falso moralismo e da preocupação fingida com a democracia e com o bem-estar da humanidade, estão quase sempre prostitutas políticas sem escrúpulos. Ditadores mais sofisticados, portanto.
Independentemente da merda condecorada, usando a sua expressão, goste-se ou não se goste, o homem provou ter uma coluna vertebral que o resto da merda não possui, quer a que condecora quer a que é condecorada.
Não acha que chegou a altura, independentemente dos nossos gostos ou inclinações, de apreciar atitudes de homem, num mundo cheio de putas e de politicamente correcto.?
C’os diabos a vida é a cores e não a preto e branco.
Este Sr. João… é obra!
Deve ser Passista!
Definição de ditador: Presidente de um país que não nos compra armas. (N. Taleb)