Eleições Europeias 2019: primeiras projecções

RTP

Abstenção:65% a 70%

SIC

Abstenção: 66,5% a 70,5%

TVI

A TVI optou por caprichar pouco na abertura e nem um grafismo de com previsões apresentou. Poderão ter pensado por lá que, dada a previsível abstenção na casa dos 70%, talvez a escolha televisiva dos portugueses não seja a noite eleitoral.

A seguir na noite eleitoral:

  • O desenrolar da fábula da rã que queria ser boi e de quanto vale gritar por Sócrates numa campanha.
  • Marinho e Pinho dizia que os eurodeputados ganhavam demais e que centenas de debates no PE são verdadeiros faz-de-conta. Agora é ver se o destino faz a escolha que ele, nestas circunstâncias, deveria ter feito.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Estas eleições antes demais, demonstram uma enorme derrota da nossa CS de reverência. Se em vez de casos e casinhos, fizessem jornalismo e pedagogia, talvez houvesse uma menor abstenção.
    Depois, estes resultados, a confirmarem-se, demonstram que a austeridade da anterior legislatura, deixou sequelas profundas no eleitorado, de tal ordem, que o PS com um totó como cabeça de lista, acaba por vencer em toda a linha umas eleições europeias, onde PSD, com um candidato mais bem preparado, como Paulo Rangel, mas nitidamente reacionário, fica com um sorriso amarelo. As pessoas não votam nas pessoas. Votam nas políticas que elas defendem. Rangel defende aquilo que Passos Coelho defendia.

    • Rui Naldinho says:

      Nas eleições de 2015, cerca de 180.000 eleitores terão fugido do PSD e do PS, com especial incidência no primeiro partido mencionado, acabando a votar no BE.
      Salvaguardando-se as proporções, pois trata-se de umas eleições europeias, onde a abstenção parece ter batido todos os recordes, há hoje uma clara vitória do BE, e uma barreira à captação pelo PS, de um eleitorado que não se revê já no PSD.
      Não estou a embandeirar em arco, até porque o BE não é um partido histórico, com raízes profundas no todo nacional, em especial na província, tal como sempre foram PS e PSD. Ou seja, o BE, tal como muitos outros partidos, funcionam como refúgio, ao desencanto que as grandes forças políticas geram no eleitorado.
      Os portugueses que não se iludam. Seremos sempre governados por maiorias assentes no PS ou no PSD. O importante é não lhes dar grande espaço de manobra, para que façam o que muito bem entendem.

  2. Fernando says:

    Aposto que o PAN ganhou um deputado com a ajuda do Putin…

  3. Julio Rolo Santos says:

    O Bloco de Esquerda + o PAN foram os grandes vencedores nestas eleições porque demonstraram serem. os mais coerentes nas suas posições relativamente aos apoios que
    permitiram levar a geringonça ate ao fim com resultados mais ao menos satisfatórios. Marisa Matias foi o rosto do BE e soube mostrar o bom trabalho que tem feito no PE. O PS foi o vencedor indiscutível, o PSD desceu ligeiramente porque Paulo Rangel não foi capaz de justificar o pouco ou nulo trabalho que fez enquanto deputado no PE, limitou-se a desviar a campanha para as legislativas, atacando o governo e os eleitores não lhe perdoaram. O PCP perdeu e muito, ou seja, recuou para a sua posição de 2014. Lamentavelmente a abstenção Continua a ser o cancro da democracia porque os partidos políticos não sabem ou não querem captar o eleitorado para o ato eleitoral tão importante como é o PE.