Diz que a Geringonça…

… vai ser substituída pela PANs & Company.

Director-adjunto do Expresso

Tout se vend, tout s’achète: les enfants, le sperme, les pailletes, le ventre des femmes, les utérus, toutes ces choses-là. Allez hop! Allons-y! Ça se vend, ça se loue, ça s’achète, ça se prête: c’est la grande marchandisation du capital.
Michel Onfray

Il y a dictature quand il y a péril pour la liberté. Et il me semble qu’on est en train d’assister à une civilisation, on fabrique une civilisation, dans laquelle il y a péril pour la liberté.
Michel Onfray

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Expresso, sabe-se, é extremamente versado em pronunciar-se acerca de assuntos ortográficos, ao ponto de até dar aulas de Português. Todavia, pelo caminho, vai tendo recaídas (aqui, ali, acolá…) e dando alguns tropeções (acolá, ali, aqui…), engrossando as fileiras da diáspora.

A grafia exibida pelo Expresso é a prova acabada quer da hipocrisia ortográfica instalada, quer da inutilidade do Acordo Ortográfico de 1990.

Efectivamente, quem se dá ao luxo de ter um director-adjunto no dia 29 de Maio de 2019, quase nove anos passados sobre o anúncio da poupança de letras, demonstra em última análise que o Acordo Ortográfico de 1990 não faz falta absolutamente nenhuma e que o cê, esse sim, dá imenso jeito.

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Villas-Boas «aponta a um ataque comedido ao mercado de verão»

O novo treinador do Marselha não se pronunciou sobre os mercados de verei, verás, verá, veremos e vereis.

Putin e os eurofachos

Salvini teve uma vitória estrondosa. Marine Le Pen venceu em França, Farage no Reino Unido e Orban, do respeitável PPE, confirmou o domínio absoluto sobre a Hungria. O que une estes quatro vencedores das Europeias, dois dos quais em estados fundadores da Comunidade que deu origem à União?

Para além da preferência pelo fascismo, une-os um ideólogo, Steve Bannon, incansável durante os meses que antecederam a eleição e focado em destruir o que resta da União, e um líder, função que, em alguns casos, acumula com a de financiador. O seu nome é Vladimir Putin.

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Joana Marques Vidal BEM

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Nas Conferências do Estoril, mesmo na cara do Sérgio Moro. Respect!

Poderia ter sido um bom tema para a campanha eleitoral das europeias 2019

É quando o chão treme que mais importa que as fundações de uma edificação sejam sólidas e resilientes. E se o terreno da diplomacia tem sido abanando durante o reinado de Trump. Está a Europa preparada para a instabilidade americana?

Nada existe para sempre, se bem que, no curto hiato temporal da nossa existência, por vezes tal pareça ser um truísmo. E, no entanto, basta olhar para as últimas décadas para constatarmos que a mudança tem sido uma constante em diversos níveis: O trabalho tem vindo a transformar-se em colaboração; a imagem, em fotografia e em vídeo, deixou de contar como testemunho; a Internet está a um passo de se transformar em jardins murados; e a tecnologia, que poderíamos julgar de todos é, como tem ficado claro que nem água, em grande parte dos americanos.

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