Maria Antónia Palla não compreende o ódio que é dirigido a Sócrates. É naturalíssimo, porque nunca foi sua apoiante irracional.
Esse ódio vindo do PS tem a mesma intensidade e cariz que o amor cego que muitos lhe dedicavam e se sentem traídos. Como é consabido que a traição numa relação de amor cego sempre foi de extrema violência, interna ou praticada.
….é fogo que arde…e não se vê……ou seja. não há fumo…sem fogo….”ó maria traz aí o tintol….que os coiratos estão prontos”…..!!!!
Uma das especialidades do PS é isto. A ambiguidade democrática.
Anteontem diz Costa para o Medina:
– Se te fizerem perguntas incómodas sobre o Sócrates, na TVI, diz-lhes que o comportamento do ex Primeiro ministro corrói as instituições democráticas.
Ontem, já depois da entrevista do ex PM na TVI, telefona à mãe e diz-lhe:
– Mãe se escreveres alguma coisa sobre o Sócrates, tenta defendê-lo do ódio miserável que a CS e a direita lhe moveram.
Outro motivo para a D. Palla não entender o ódio é que a sucata do PS não a deve incomodar muito: pode não fazer parte dela, mas há muito que convive com ela. Está habituada.
Outro ainda é que não deve ter sido muito afectada pela bancarrota criminosa do Trafulha: não perdeu o emprego, não teve de emigrar, não passou dificuldades… para ela tudo ficou +- na mesma. Até a sua posição vitalícia no Conselho da Fundação Mário Chulares.
Logo, é normal que a D. Palla estranhe o ódio. O Trafulha não é o maior coveiro do país: é só um compincha do filho dela.
Isso ou o dito cujo só tem culpa numa coisa sobre a crise de dívida privada, o Tratado de Lisboa, que ainda quase ninguém assume o falhanço.
O resto é falta de matemática, nem sequer de economia.