E se a Celeste fumasse?

No dia 25 de Abril de 1974, uma senhora, a Celeste, estava no meio de uma Revolução. Entretanto, um militar perguntou à Celeste se tinha um cigarro. Ela respondeu que não, mas que tinha cravos e ofereceu um. Foi assim que Celeste começou a distribuir cravos e deu esta simbologia ao dia em que se deu o pontapé de saída para tornar Portugal democrático.

Agora, imaginemos que Celeste fumava. Imaginemos que não tinha cravos e tinha dado um cigarro. Ainda bem que não foi assim, pois não ia colocar miúdos a fazer cigarros de papel. Foram cravos. Os cravos que representam a nossa liberdade.

Nunca deixem que alguém vos tire a liberdade. Nunca queiram tirar a liberdade a ninguém. E por muito que sintam que do outro lado há pessoas dessas disfarçadas de democratas, não permitam que isso vos leve ao outro extremo. A luta pela liberdade deve ser feita por ela em si e não por ressentimentos.

Fiquem com a Grândola em versão Karviná tocada por uma professora de música checa. E fiquei com os cravos feitos por miúdos que todos os dias enfrentam desafios ligeiramente mais árduos que os meus. O 25 de Abril é de todos. Obrigado por terem festejado comigo.

Fascismo nunca mais!
Viva à Democracia. Viva à Liberdade!

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Fumar? Uma mulher? E o botas deixava?


    • Então não? Dava de comer a um milhão de portugueses! Ah, esqueça, isso era o vinho…

  2. Ricardo Pinto says:

    Foste tu que deste a conhecer o Grândola à professora?

    • Francisco Figueiredo says:

      Fui, sim. A professora toca muito bem piano. Imprimi a Grândola uma hora antes deste momento e aceitou o desafio.

      • Ricardo Pinto says:

        Obrigado, Francisco. Não sei se já existia o Grândola em checo.