A Iniciativa Liberal julga que os portugueses sairam de Portugal para fugir da elevada carga fiscal. A carga fiscal é elevada? É. Mas é o motivo para os portugueses rumarem a outras paragens? Não.
Os portugueses rumam para outras paragens, na sua maioria, para procurar melhores salários. E encontram. Em Espanha, em França, na Alemanha, em Inglaterra. Só para citar geografias mais próximas. São os salários e não os impostos. Pode a IL argumentar que a elevada carga fiscal é a responsável pelos baixos salários. Pode ser. Até considero que é o mais provável. Só que a verdade é que a esmagadora maioria faz as malas por outros motivos e a questão dos impostos é a ultima das razões. Todos? Não.
Como bem lembrou alguém nas redes sociais (confesso que não me lembro quem foi) existe um grupo de portugueses que ruma a outras paragens, nomeadamente a sede das suas empresas. Para a Holanda. Esses sim, fazem-no por causa dos impostos. São os únicos. Não sei era destes que a IL estava a falar…
Os salários são altos em boa parte porque os impostos são baixos.
As pessoas interessam-se pelo salário LÍQUIDO que recebem, e este é alto em parte porque os impostos pagos sobre o salário bruto são baixos.
Balio,
Este Fernando Moreira de Sá devia receber o prémio “Sofisma do Dia”, e eu vou ficar em segundo lugar dizendo:
Os salários em Portugal estão altos. Custa viver porque os preços estão muito elevados, Por isso vou emigrar!
Joana Quelhas
Pois…vai emigrar, ó Qwellhhass?
Mas vai mesmo? Mesmo, mesmo, mesmo?
Que boa notícia, ó Jauna Quwellhass!
Desejamos-lhe todos boa viagem e melhor estadia e já sabe: sempre que regressar cá teremos um sofisma à sua espera.
Para recordar velhos tempos em que estava na zona de conforto.
As pessoas importam-se pelo que fica líquido na conta, não é o salário. Se for para ir à falência por dívidas de saúde e desistir da educação dos filhos, também não têm andado muito contentes.
Uns vão pela aventura, para conhecerem ambientes diferentes e juntam o útil ao agradável procurando melhores salários, outros vão de mal com o país porque a saga do diz que disse é sempre a mesma. A IL confunde impostos altos com salários baixos e esquece-se de falar na falta de distribuição do rendimento auferido pelas empresas pelos seus trabalhadores pagando-lhes salários mínimos e depois queixam-se da falta de mão de obra. Perguntem às empresas que praticam a política de distribuição dos lucros se elas teem falta de mão de obra, classificada ou não.
Vivemos num país em que o patrão nacional passa a vida a reclamar da incapacidade das empresas pagarem melhores salários. É ver o líderes da CIP, da CAP, já menos o da CCC, e percebe-se a razão, sem consumo interno eles são os primeiros prejudicados, a dizerem que não aguentam. Choram quando chove. Choram quando faz Sol. Choram quando faz vento. Até choram quando o tempo é ameno e tem na medida certa um pouco de tudo.
Já a patrões estrangeiros que por aí proliferam, cumprem com os direitos laborais vigentes, cumprem horários, pagam a tempo e horas e não reclamam nada. O normal no patrão nacional é prolongar a jornada de trabalho de 8 horas por mais uma hora no mínimo, à borlex. Raramente uma empresa estrangeira faz isso sem pagar essa hora a mais.
Os nacionais não fazem outra coisa senão pedir apoios ao Estado, coitados, tudo a bem do seu empreendorismo. Mas pavoneiam-se em grandes carrões; eles, as mulheres, os filhos e as amantes, muitas delas disfarçadas de secretárias ou motoristas. Aquilo dá para tudo, no que à família diz respeito. Já o desgraçado que verga a mola, limita-se a receber o ordenado mínimo que o governo lhes exige por lei.
Não é por acaso que o PSD do Rui Rio, de Passos Coelho e outros que venham, é cada vez mais um partido de classe. A gente sabe qual é.
A IL não é muito diferente, tem é um discurso redentor, com algum sucesso num eleitorado jovem, até ao dia em que “esses jovens descobrirem que quando caírem abaixo do coqueiro”, ficam por sua conta. Entretanto os verdadeiros donos da IL vão saltando de financeira em financeira, fazendo as delícias de alguns incautos, pensando eles que aquilo está ao alcance de todos.
Não, não está. Aquilo não é um concurso de culinária, nem sequer o Ídolos ou o the Voice.
A vida real é bem parcimoniosa, para quem deseja ser sério e honesto.
Saltam de financeira em financeira e… em cargos do estado, ou com financiamento do estado.
Não podemos esquecer que vivemos num pais de enorme influencia socialista .
Mais de 50 por cento da nossa economia está nas mãos do Estado.
Só isso justifica que o empresário nacional passe a vida virado para o Estado a pedinchar benesses , esmolas e a fazer queixinhas e mais queixinhas.
O Estado que pretende ser todo poderoso adora e promove essa situação.
Agora chegamos ao cúmulo de o Estado por um lado aumentar o SMN acima da produtividade afogando as empresas e por outro subsidiando-as para que sobrevivam.
É o socialismo fabiano a implantar-se sub-repticiamente.
O resultado vai ser brilhante, vai vai..
o dinheiro dos ingleses já deixou de escorrer , quando o dinheiro dos alemães deixar também de cá chegar… vai acabar o socialismo, num instantinho…
Joana Quelhas
“Mais de 50 por cento da nossa economia está nas mãos do Estado“
😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣
Mete mais ganza na mortalha, Joana Quelhas!
“Mais de 50 por cento da nossa economia está nas mãos do Estado.”
Mentiras varias vezes repetidas pelos liberocas, que são na maior parte das vezes os principais beneficiários, quando conseguem infiltrar os seus agentes no Estado, não se transformam em verdade.
Como dizia o outro: bem te conheço, oh mascara
Se não vivessem do tal peso do estado, tinham que fazer pela vida.
Entretanto, onde está o controlo dos meios de produção pelos trabalhadores, ou o socialismo é o estado fazer coisas?
Andas a dormir pouco, Joana. Isso nota-se no que escreves, já não dizes nada com nada.
“Mais de 50 por cento da nossa economia está nas mãos do Estado.”
Fontes para essa afirmação SFF.
A sua dúvida será genuina?
Será que existe alguém tão alheado da realidade que duvide que o Estado está metido em tudo o que mexe ?
Vou acreditar que a sua pergunta é de boa fé e faço-lhe um pouco do seu trabalho mas sem perder muito tempo :
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/detalhe/despesa-publica-aumentou-quase-6-pontos-em-2020-para-os-98-mil-milhoes
Mas se você for diligente logo encontrara informação que lhe mostra que a situação esta subavaliada, pois faltam uma míriade de empresas publicas e outras que dizem que são privadas mas estão na orbita das autarquias que fintam o conceito de publica sendo-o da facto…
Joana Quelhas
Ao ler esse artigo constatei, isso sim, que + de 50% das empresas privadas vivem à boleia do Estado.
Por exemplo, os prestadores de testes PCR, quase todos privados, pagos em mais de 80% pelo Estado.
Por exemplo, os fornecedores do SNS nas mais variadas áreas, dos medicamentos aos consumíveis, pagos pelo Estado.
Por exemplo, os Hospitais privados, cuja receita rondará em em 50%, dos subsistemas de saúde públicos, mutualidade e seguros.
E poderíamos fazer uma lista interminável de empresas e consumidores todos eles pagos integral ou parcialmente pelo erário público.
E, além disso a Quelhas fala das empresas públicas pelo meio…
Em Portugal o Setor Empresarial do Estado todo junto não chega a pesar 5% do PIB. E o emprego no SEE é menos de 3% do total!
C.Q.D.
E essa é a fonte do poder imenso do Estado, que com os critérios exclusivamente utilitaristas conduz directamente á origem da corrupção.
Mas o socialista inveterado acredita que o que falta é um último código de conduta que conduzirá á honestidade.
Joana Quelhas
Pois é, ó Janna Qwwellhass
Lá está! Os privados, coitadinhos, até querem ser honestos. Mas não conseguem por causa do Estado.
E não há código de conduta que lhes valha. Não têm emenda possível!
Brilhante!
PS- Afinal, anda aqui uma pérfida socialista que associou imediatamente corrupção a privados. Chama-se… Juanna Quwelllhass!
Claro, contratação pública até é algo sem regras nacionais e europeias, e nem berram os extremistas por mais rendas na educação e saúde a juntar a tantas outras. Claríssimo.
Pois é, ó Qweqwelhass.
O critério é a despesa pública?
Bastante discutível, mas azar: é inferior a 50% do PIB. E inferior à média da UE e da Zona Euro do mesmo rácio.
À nossa frente estão 13 países da UE, 15 se considerarmos a Noruega, a Islândia e a Suíça, pelas suas relações económicas de especial proximidade com a UE.
Está aqui:
https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php?title=File:Government_revenue_and_expenditure,_2020_(%C2%B9)_(%25_of_GDP)_Oct_2021.png
Mas olhe, aqui no meu prédio, pode ser muito mais. E a situação pode ainda estar subavaliada.
É só pensionistas, reformados e até polícias! Não me admiraria que o peso do Estado fosse superior a 100%. Um horror!
Afinal a Suecia, Noruega e Dinamarca são socialistas e não sabiam.
Ora bem!
E até a Hungria!
.A ignorância é muito atrevida.
Conheci uma vez um ex emigrante nos EE UU que afirmava com a maior das convicções que a Suécia era um Pais Comunista .
E se forem a Miami há por la centenas de milhares a dizer o mesmo.
A técnica das mentiras seguidas para ver se se tornam verdades para os incautos, é uma técnica comum nos liberocas