….and the winner is:
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
Essa deve ser a sondagem a que o Ventura se referia. Só pode.
Tenho muitas reservas nesses números.
Um dia destes temos eleições em Espanha e o PSOE arranca uma maioria absoluta, fruto do voto útil. Não sei qual o método utilizado para a distribuição dos deputados, mas não me admiraria muito.
Aliás, tal e qual aquilo que se passou nos EUA. Não tenho dúvidas que se o anterior Presidente Norte Americano, em vez de Trump, fosse por exemplo, o anterior líder do Senado, um Republicano moderado, Biden nunca teria ganho as eleições.
O sistema eleitoral espanhol é proporcional “pero no mucho”.
Vejamos: há 52 circunscrições eleitorais, que elegem entre um (Ceuta e Melilla) e 37 (Madrid). A forma de eleição é igual à nossa – proporcional pelo método de Hondt.
O problema é que os círculos correspondem às províncias. E assim, mais de metade (28) elege 5 ou menos deputados. E mais 7 elegem seis.
Isto causa uma enorme distorção da proporcionalidade e é fortemente desfavorável a qualquer força política de âmbito nacional, mesmo que represente 10, ou até 15 por cento do eleitorado. Só consegue eleger nos círculos maiores e, tirando o caso de Madrid, concorrendo com forças autonomistas e independentistas locais.
Mas ainda há outro fator de distorção: o elevado número (22) de circunscrições com baixo número de eleitos (7 ou menos) e em número ímpar.
Um parêntesis: cá acontece o mesmo e basta ver o que aconteceu em Bragança (o PS ganhou por 12 votos (contagem oficial!) e elegeu dois deputados e o PSD só um) e até em Vila Real, onde ganhou por mil e trezentos votos, e elegeu três contra dois. Só nesses dois, o PS assegurou a maioria absoluta. Aqui, a coligação do PSD com o CDS teria feito uma enorme diferença!
Voltando a Espanha, todo o sistema foi engendrado para favorecer grandes blocos nacionais. Na prática, assegurar um bipartidarismo quase puro. Há várias propostas para mudar o sistema, desde a eleição por circunscrições regionais (e não provinciais) até à adoção do método de Sainte Lague, que favorece as forças políticas mais pequenas. Mas nada tem avançado, não só por inércia dos partidos do cadeirão (PSOE e PP), como pela dispersão de propostas entre as outras forças.
Tudo isto apenas para justificar a razão pela qual concordo inteiramente consigo. O crescimento do Vox vai certamente provocar um levantamento democrático no eleitorado dos círculos mais pequenos. A maioria absoluta será difícil, mas uma maioria facilmente manipulável (entre Podemos, Más Madrid, autonomistas e, sobretudo, regionalistas progressistas – que também existem) está a caminho.
Até porque, em Espanha, por vontade ou não dos dirigentes, o voto no PSOE adquiriu uma conotação de esquerda muito maior que o de cá. Por ter sido forçado á solução de governo que existe atualmente e porque a direita está cada vez mais radicalizada.
De qualquer modo, o crescimento da extrema-direita é preocupante. Espreitei os resultados do passado domingo em Castilla y León e fiquei admirado com alguns fenómenos. Eu vivi muito tempo no interior e era usual ir até ao lado de lá “para desanuviar” e para viver a “movida”, quanto mais não fosse andando uns 30 ou 40 km para lá da “fronteira”.
E vi que em Ciudad Rodrigo – ali a seguir a Vilar Formoso – o Vox somou 15 %. Somando com o PP dá 60%. Em Salamanca, cidade universitária e tal? O Vox teve 16 %! Até no minúsculo e definhante município de Fuentes de Oñoro, pegado a Vilar Formoso, os Pastorinhos do Lado de Lá chegaram…aos 24%!
O que salvou a esquerda foram algumas cidades maiores e a eleição de alguns regionalistas progressistas. Dizia-se até que estes regionalistas dispersos iriam esvaziar um tanto a extrema-direita, mas o que aconteceu foi a divisão ainda maior do voto à esquerda.
Quanto mais pobre for a região, maior a percentagem de votantes no Vox em detrimento do PP, independentemente do aspecto cultural.
Isso percebe-se a léguas. Há um puro taticismo no VOX.
Se por mera hipótese académica, duas ou três regiões autonómicas com propensões independentistas, País Basco e Catalunha, já nem vou adicionar as Baleares, conseguissem atingir os seus objectivos, a Espanha como potência regional ficaria enfraquecida.
A mera hipótese de o OE do Reino e os fundos comunitários ficarem reduzidos, deixar de ter receitas fiscais de algumas dessas regiões, só o País Basco e penso que as Canárias, têm alguma autonomia fiscal face a Madrid, tornaria as regiões mais pobres, do interior, ainda mais vulneráveis.
Não há republicanos moderados, Rui. Desde que flua o $, vale tudo, de financiamento estrangeiro à campanha, a desculpabilizar insurreições.
Quando a linguagem recupera o seu sentido de sempre, quando o corretês esquerdalho é entendido pelo que vale – treta de pseudo líricos e mamões – a Direita acontece.
Pois pois!
Foi preciso o Grande Mamão PêPista Abascal, num assomo de arrependimento que lhe deu um dia na sauna lá do ginásio após as negas de vários profundos amigalhaços, fosse atingido em cheio por uma gloriosa epifania enviada dos céus sob a forma de um anjo com cara de sapo e nome de Paco. que lhe deu como missão voltar a transformar o Vale dos Caídos numa atração turística e, a médio prazo, a anexação da “pizza” que cortaram à Península.
A mesma epifania se manifestou por cá ao Quarto Pastorinho, que foi Enviado pela mesma coligação divina a uma cerimónia mística da congregação “Vox Pacus”, onde falou línguas estrangeiras ao mesmo tempo que se curvava frente ao Sagrado Mapa Amarelo.
E a Direita acontece. Ámen!