O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, vai, na semana que vem, apresentar a proposta do próprio para a introdução de transportes públicos gratuitos na capital. Não é que Carlos Moedas queira muito, mas como a esquerda tem maioria na CML, lá vai ter de fazer o frete e cumprir com uma das medidas que lhes prometeu.
Com isto, muita coragem, sr. Moedas: no PSD ficará ligado à introdução de uma medida que o próprio PSD apelida de… “coisa de extrema-esquerda”. Depois de há uns anos ter ouvido Pedro Passos Coelho a defender o “Imposto Mortágua”, tudo é possível. Parabéns, Carlinhos!

Fotografia: Bruno Gonçalves.
…como diria o outro……”uma moedinha pró ceguinho”…..!!!
Nem mais….
Transportes gratuitos na capital ? Boa!. A malta vai e vem e entra e sai quantas vezes quiser e lhe apetecer, um fartote. Porreiro, pah. Quanto é que isso vai custar aos contribuintes portugueses ? ( Sim, porque não serão os italianos a pagar nem um benemérito privado)
Custa pagar menos em multas por poluição ambiental e em perda de produtividade por demoras em transportes.
Mas, boa, vamos perguntar porque é que havemos de pagar por uma sociedade, e correr o risco de alguém perguntar porque há-de pagar por escolas e estradas vazias, como alguém se lembrou de perguntar porquê pagar por centros de saúde e postos de correio para ninguém. Tenho a certeza que é mesmo boa ideia ser cada um por si.
Se por ventura os Lisboetas tiverem transportes de borla como ficam os outros Portugueses que não habitam em Lisboa?
Será que há dois tipos de contribuintes?
Vamos esperar para ver.
Esse é um argumento falacioso. E já está um pouco gasto.
Os Lisboetas ou Portuenses também podem evocar que contribuem mais para o PIB nacional do que o habitantes de Arronches, Maçào, Bragança ou até Viseu. E não é mentira nenhuma. A cintura industrial de Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro ou Braga têm um impacto na economia muito mais forte que a Guarda, Viana do Castelo, Vila Real, Évora, Beja Santarém, …
Mas esse desiderato advém de estarmos em regiões densamente povoadas com forte investimento público e privado.
Claro que o interior não tem culpa disso.
Os Lisboetas não devem evocar esse argumento fiscal por exemplo, para querer benefícios, tal como as outras regiões não podem evocar a presumível borla aos lisboetas, apenas porque “não beneficiam dela”. Os transportes públicos gratuitos em Lisboa a existirem têm sair dos recursos municipais, ainda que possa haver alguma ajuda governamental.
Eu passo parte das minhas férias no concelho de Sabugal, numa aldeia a 10km. De carro demoro dez minutos a chegar à vila ou vice versa. E a fazer o percurso à velocidade de 60km hora.
Em Lisboa 10km são uma eternidade. No Porto igual.
Acresce que na província também há transportes gratuitos. Não há é com a frequência das grandes metrópoles. Nem pode haver. As aldeias são habitadas por reformados. Muitas delas em extinção.
Eis o cenário:
– O homem prometeu nas eleições transportes gratuitos.
– A esquerdalhada tem maioria na CMP
Donde se conclui: mais uma vitória da esquerda que concordou com transportes gratuitos.
Espero que isso venha a ser à conta da multidão dos tachos que amesendam essa cambada de parasitas.
Pois continuamos deveras preocupados…
Com o que estamos a ver.
O Menos com um testículo pendurado da nuca? Com um calcanhar cravado na omoplata? Com a perna esquerda a dar duas voltas ao pescoço? E…a mijar pela cova do braço???
O Menos está mesmo todo torcido! Isto é grave, meus senhores! Pelo Menos, o prognóstico é reservado!