A casta recuperou o seu privilégio aristocrata e o incêndio deflagrou na opinião pública. Cientes da indecência e da imoralidade que a decisão do TC constitui, uma decisão forçada pelo pedido de fiscalização preventiva da medida decorrente de um raro momento de convergência entre o bloco central, alguns deputados sentiram a necessidade de se justificar, o que por si só é ilustrativo do peso na consciência que carregam. De outra forma não sentiriam tal necessidade. [Read more…]
Reposição das subvenções vitalícias: como a casta tenta justificar o privilégio injustificável
António Costa e o jornalismo contemporâneo
Se tenho a gabar uma atitude de António Costa, por sinal filho de uma notável jornalista portuguesa, destaco um virar de página na tradicional subserviência dos dirigentes políticos perante a comunicação social. Compreende-se, qualquer um por despeito pode meter uma vírgula onde não houve uma pausa e desmentir nunca resolve o assunto, mas está mal.
Primeiro foi a recusa em responder ao que agora é moda: fazer esperas e meter o microfone e perguntas à frente, mesmo que o assunto não tenha relevo de maior, num exemplo de violência jornalística que me recorda certos brasileiros, quando apanham um algemado pela frente. Todos temos o legítimo direito a não sermos chateados.
E agora soube reagir a um texto, de opinião, é certo, que uma voz dos donos no Expresso dirigiu ao PS e a si próprio. Fez muito bem, não faltava mais nada que um dirigente político não pudesse criticar a opinião alheia. Os jornalistas não são inimputáveis: podem e devem ser criticados, tanto no exercício da sua profissão como no seu, legítimo, direito a opinar. [Read more…]
Quem tem medo de um novo partido?
Quem tem cu tem medo. Quem tem um partido onde está instalado, também. A malta que anda a panicar com o partido do Marinho demonstra a falência do nosso quadro partidário, da esquerda à direita. Pouco inteligentes, não percebem como por cada vez que o atacam o homem lá ganha uns votos, a cereja sobre o bolo que lhe faltava é obviamente a da vitimização, ainda por cima justificada.
A criação de uma página falsa no facebook é o pratinho do dia. Numa segunda leitura qualquer um percebe que não passa de provocação, mas muitos não foram qualquer um. A continuar assim, e resista a desbocar-se àMmarinho, vai aos 20% com uma perna às costas.
A casta que domina os partidos (todos, embora aqui não os misture, há diferenças) ou que neles milita, ou muito simplesmente por politizado que se sente não esteja a cheirar o país em que vive, teme a concorrência. Infelizmente por um Pablo Iglésias tenho um António Marinho Pinto. Fosse o contrário, e obviamente teria muito mais que o meu voto.
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