Águeda: a autarquia em que os direitos cívicos do cidadão ficam à porta

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Já vos aconteceu terem sido bloqueados pelo vosso presidente da câmara municipal depois de lhe terem endereçado algumas perguntas pertinentes na sua página num post relacionado com um assunto de interesse municipal? A situação não é de todo vulgar mas aconteceu-me durante este fim-de-semana. Fui bloqueado pelo excelso Dr. Gil Nadais poucas horas depois de ter feito algumas perguntas pertinentes bem como algumas críticas (colocadas com um espírito de elevação e boa educação) na sua página em relação a este assunto que já me motivou a escrever aqui no Aventar.

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Negócios da Índia

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Desde o seu planeamento em 2006 que o novo Parque Empresarial de Águeda, o Parque Empresarial do Casarão, obra pensada, projectada e comercializada pelo executivo socialista aguedense, executivo que cessará funções este devido à impossibilidade de Gil Nadais se recandidatar ao cargo, está envolto numa enorme polémica e é motivo de discussão entre os munícipes.

A longa demora nas obras, a falta de empresas interessadas na aquisição de lotes no referido espaço para construir unidades de produção, a desistência verificada por parte do LIDL em ali se sediar com um novo entreposto de mercadorias para a região centro, devido às péssimas acessibilidades rodoviárias de acesso ao Parque, o excessivo despesismo cometido pela autarquia em 2012 na instalação de postes de alta e média tensão no parque quando ainda não existia nenhuma empresa a laborar no espaço, aliada a um forte consumo energético 24 sobre 24 horas da iluminação pública que se verificou desde 2012 até aos dias de hoje, para literalmente nada produzir foram alguns dos problemas publicamente levantados sobre a forma em como foi gerido todo o processo por parte do executivo camarário aguedense.

Porém, os problemas não se resumem ao que acabei de enunciar…

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Fetiches

A revista «Economist» tem uma explicação para os votos na PaF: está tudo nos pés.

Ó Álvaro, põe os óculos, que estás a lamber a alcatifa

“Ambiente não pode prejudicar política industrial europeia” (Álvaro Santos Pereira)

Cavaco Silva anda muito esquecido, Coitado!

ACTO DE CONTRIÇÃO, ANEDOTA, OU SIMPLESMENTE BRANQUEAMENTO DE ACÇÕES PRÓPRIAS?

Durante dez anos (1985/1995), o sr. Presidente de Portugal, ajudou a desmantelar as pescas, a indústria e a agricultura, a troco de alguns muitos milhões que da Europa (CEE) vieram, para torrar em cimento e alcatrão.

Hoje, o inevitável e escandaloso esquecimento veio a terreiro pela voz do próprio.
Porra que é preciso ter lata (que tem) ou/e andar muito adoentado.

Hoje dá na net: Programado para avariar…

…ou OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA. Baterias que deixam de trabalhar ao fim de dezoito meses, lâmpadas que fundem ao fim de mil horas, impressoras que param de repente, veja como a indústria programa os objectos de forma a terem curta duração ou a avariarem propositadamente, com o fim de o fazerem comprar um novo. Perceba porque é mais barato deitar fora do que mandar consertar. Compare o discurso “verde” e “ecológico” das empresas com a sua prática, veja como algumas tecnologias regridem e pioram os desempenhos, e constate o óbvio: é feito estudadamente e com precisão para avariar.

O mundo da infância – III parte. Laguna Verde

laguna_verde.jpgO Senhor Engenheiro estava longe de se sentir um homem feliz. Tinham-lhe tirado o barco e o mar, especialmente a sua navegação. Adorava dar a volta ao mundo levando mercadorias no barco que comandava, e trazer de volta produtos exóticos, como crocodilos dissecados, dentes de elefante, peles de tigre, alfombras de Pérsia hoje Iraque -, que repartia entre todos os membros da família. Dar presentes era a sua felicidade, sentia-se mais dentro de família da sua mulher, por outras palavras, sentia-se em família. Com a sua família paterna as relações eram fechadas. Se a família da sua mulher tinha indústrias e propriedades ao longo do país e terras para lavrar pelo único filho varão do seu sogro, Engenheiro Agrícola, a família era grande e os trabalhos e propriedades eram repartidos ente todos, assim como os lucros. [Read more…]

Eucalipto "globulus"

O “globulus”, é para dar uma certa ideia de ciência, mas o que é certo é que é a espécie de eucalipto que nós temos cá e a que é mais utilizada na indústria do papel.Tem uma particularidade tramada, é que “bebe” tudo o que encontra ali à volta, seca tudo, não há lugar para mais vida.

Nos anos 70 plantou-se esta árvore em tudo o que era terreno para fazer face à indústria que então crescia no país. É uma actividade económica muito importante em conjunto com o Pinho que também é matéria prima para a mesma indústria. Dizem os entendidos que esta indústria foi “empurrada” dos países mais ricos por causa da tremenda poluição que causa, não só destruindo os terrenos , ao nível do plantio, mas tambem ao nível do ar e dos rios com a poluição produzida pelas fábricas.

Conhecidos os perigos, o plantio foi-se “circundando” aos terrenos onde mais nada se produz não se evitando, contudo, que algumas manchas persistam em terrenos férteis.

Uma economia socialmente explosiva

Gente que há bem pouco tempo ganhava balurdios na Banca em Nova Yorque, dorme agora na rua para arranjar lugar nas enormes filas dos que procuram emprego. Até já se fazem “reality shows” nas televisões para que os ex-milionários contem as suas quedas profissionais. No sector privado, NY perdeu 70 000 empregos só no sector financeiro.

Em Detroit quem anda nas filas do desemprego são os milionários da indústria automóvel, tudo resultante de uma economia onde crescer e concorrer chegou a níveis absurdos.

Curiosamente, cá em Portugal, os níveis de vencimento de alguns passam a ideia de que a “festa” voltou, à ganância, esquecendo-se que há bem poucos meses foi o dinheiro dos contribuintes que salvou da falência as empresas que dão lições ao mundo sobre gestão.

A economia social de mercado está incompleta, falta o social, os mesmos que falam na “mão invisivel” dos mercados esquecem que o seu autor chamava a atenção para o “potencial explosivo” que uma economia tem se deixada entregue a si própria. Estas teorias liberais levaram a uma sociedade injusta e desequilibrada. Socialmente, a continuarmos neste caminho, poderá haver revoltas de multidões que já conheceram um bom nível de vida.

Estamos a voltar às “castas” sociais onde uma élite prospera e a grande maioria definha sem diálogo entre si, em “condomínios” estanques e potencialmente explosivos. A mesma situação de que nos quisemos livrar nos últimos 70 anos, na passagem da economia rural para a indústrial, todos os combates foram travados no sentido da aproximação social.

Nós por cá, tudo pela mão de quem se diz socialista…

"O maior escândalo do século na medicina"

“O maior escândalo do século na medicina”

( Façam o sacrifício de ler, pois creio que vos trará algum proveito)

Exerço clínica há quase 50 anos, desde uma clínica um tanto primitiva da primeira fase da minha vida, em plena serra da Gralheira e no interior da Guiné, até à clínica especializada da maior parte da minha vida. Portanto, tenho direito a algum crédito naquilo que digo. E o que digo não é bom nem agradável.

Clama o Sr. Wolfgang Wodang, presidente da Comissão de saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que a campanha da “falsa pandemia de gripe, criada pela Organização Mundial de Saúde e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século na medicina”. Ele vai pedir um inquérito para analisar a pressão que os laboratórios terão exercido sobre a Organização Mundial de Saúde. De facto, mais grave do que isto não é fácil conceber.

Claro que, como diz o povo, “tarde piaste”, ou “agora agarra-lhe no cu com um gancho”, ou ainda “agora adianta-te um grosso”. Com cinco mil milhões no papo, a indústria farmacêutica faz um manguito e farta-se de rir à gargalhada. Só não estará totalmente satisfeita, porque uma boa parte da população já tem os olhos mais ou menos abertos, muitos médicos e outros agentes de saúde não são otários, e, portanto, marimbaram-se para o esquema, mandando às urtigas as vacinas, senão não eram cinco mil milhões, mas dez mil, quinze mil ou vinte mil milhões. A não ser que os governos já as tenham todas pagas, mesmo as não utilizadas. Se assim for, só lhes resta ensopá-las com batatas.

De pés bem assentes na minha vida e experiência clínicas, com a responsabilidade que sempre procurei ter, mas de pé atrás pelas inúmeras patranhas a que há anos estou habituado, e também avisado desde início desta “pandemia” pela análise lúcida e isenta de muita gente, quer do mundo médico quer do mundo político, como por exemplo o Prof. Vaz Carneiro e Ignatio Ramonet, eu não tomei a vacina, não a prescrevi nem a aconselhei a nenhum dos meus pacientes, nem tão pouco aos meus familiares, nomeadamente filhos, noras e netos. E não estou arrependido. Nem eles, creio eu. [Read more…]