há que dizê-lo abertamente

temos um povo (respeitador) do caralho!

Cavaco no Panteão, já?

Melhor no de Santa Cruz. Assim, o D. Afonso Henriques, mesmo com 900 anos, ainda lhe assenta umas valentes espadeiradas.

O Primeiro Rei

Pequeno filme animado de cerca de 5 minutos sobre a vida do primeiro rei português e alguns dos episódios mais marcantes da sua governação. Divertido q. b., funciona muito bem em contexto de sala de aula.

Da série Filmes completos para o 7.º ano de História
Tema 3 – A formação da cristandade ocidental e a expansão islâmica
Unidade 3.4. – A Península Ibérica: Dois mundos em presença

Non ou a Vã Glória de Mandar

Uma das obras-primas de Manoel de Oliveira que pode ser utilizada para diversos pontos do programa do 7.º, 8.º e 9.º ano de História, desde a formação de Portugal até ao 25 de Abril, passando pela cena sublime da Batalha de Alcácer-Quibir.
No caso do 7.º ano, a formação do país e o papel de D. Afonso Henriques pode ser utilizada para este tema.

Da série Filmes completos para o 7.º ano de História
Tema 3 – A formação da cristandade ocidental e a expansão islâmica
Unidade 3.4. – A Península Ibérica: Dois mundos em presença

Às Portas do Sol

D. Afonso Henriques anda frustrado. Foram precisos 9 séculos para que o mesmo fosse multado pelos nossos Agentes de Autoridade, por violência doméstica. “Então, já não se pode dar um chapos à mãe, quando ela se porta mal, e anda a manigar com os Castelhanos?” A sua revolta ainda é mais reforçada, pelo facto desses Senhores já nem usarem as indumentárias a rigor. Acrescente-se, que nem tão pouco vêm a cavalo… e sem a cruz templária!  Mas afinal quem é que deu o berço e a esta gente, que se diz “lusa” e é dominada por uma coisa estranha que se chama “troika”. Pior, como “grão monarca” deste país, o pobre Afonso, ainda questionou aqueles belíssimos rapazes, se por ventura, a “troika” não seria um novo prato gastronómico, regado com bom vinho da região.  Os pobres moços, quem nem sabiam quem era o rapaz, vestido de personagem medieval, sentenciaram: “A ASAE NÃO AUTORIZA!”

D. Afonso Henriques bateu na mãe?

Viriato era alentejano? D. João V viciado em sexo? Salazar caíu da cadeira? D Sancho II era impotente?

Por detrás de cada mito há sempre uma história, por trás de cada história há uma realidade nem sempre coincidente.  Os livros de História contam histórias verdadeiras?  Podemos confiar nas versões dos livros que afirmam desmistificar histórias e tomá-las por certas?

Em campos onde nem os especialistas se entendem, quem somos nós, leigos, para termos certezas? Pelo sim, pelo não, leia-se o livro “Histórias Rocambolescas da História de Portugal”, de João Ferreira, com as devidas cautelas. Algumas versões que ele hoje apresenta, desmentindo mitos, podem vir a ser negadas amanhã. Até nestas coisas da História os factos, como dizia alguém, estão longe de ser factuais.

Ibn Qasi e os Muridinos

“Eu quero ser nada…para poder compreender tudo”

Shaykh Hisham Kabbani

A derrota dos Almorávidas na batalha de Ourique marca o início de um novo período de fraccionamento do Andalus em reinos independentes, que ficou conhecido como os segundos Reinos de Taifas.

É um período conturbado e de digladiação de várias facções muçulmanas e destas com os cristãos, já que os Almorávidas em declínio, os Reinos de Taifas que logram a independência e os recém-chegados Almóadas detêm o poder em diferentes áreas da região.

Durante este período o Sul do Gharb Al-Andalus constitui-se no Reino da Taifa de Silves, inicialmente governada pela família dos Banu Al-Mallah, mas posteriormente dominada por aquele ficou na história como o grande Mestre do Sufismo no Gharb Al-Andalus, Abu Al-Qasim Ibn Qasi.

Se o período das primeiras taifas constituiu o expoente da poesia Luso-Arabe, representada por figuras como Al-Mu’tamid e Ibn Amar, as segundas taifas ficaram como o expoente da filosofia Misticista Islâmica, representada por Ibn Qasi e o movimento Muridíno.

Natural de Silves, Ibn Qasi era provavelmente um muladi, ou descendente de cristãos convertidos, de origem romana, dado que se pensa que o seu nome de família viria do romano Cassius.

Funcionário da alfândega de Silves opta por uma vida de meditação e recolhimento, entregando metade dos os seus bens aos pobres e refugiando-se numa Zauia ou Azóia onde inicia um caminho na busca de Deus, fundando uma confraria designada por Movimento Muridíno.

Essa Zauia daria origem ao famoso Ribat da Arrifana, em Aljezur, que constrói com a restante metade dos seus bens, e que se torna sede da sua Cavalaria Espiritual, e incluía uma mesquita, celas para os seus discípulos e cavalariças. [Read more…]