Direitos Humanos: por cumprir

“Não sou livre enquanto outra pessoa for prisioneira, mesmo que as suas correntes sejam diferentes das minhas” – António Alves Vieira (1987-2018)

Enquanto continuar a haver medo, a luta não terminará. Direitos LGBTQI+ são Direitos Humanos; e enquanto os primeiros não estiverem totalmente assegurados, os segundos nunca serão cumpridos.

Pratiquei desporto muitos anos; futebol, em concreto. Por ter a experiência, sei que estou em condições de dizer taxativamente: o mundo do futebol é um mundo machista e homofóbico. Não se enganem; gosto muito de futebol. Mas as coisas são como são. Por isso, enfrentemos a realidade de frente e mudemos o paradigma.

O medo das represálias por parte do patronato, de colegas e adeptos é avassalador. Saber que se pode ser afastado por se ser homossexual é aterrador, desumano e pressiona, muitas vezes, a que se tome uma decisão. E essa decisão, por norma, tem dois caminhos: a aceitação da vida que se quer levar ou a morte. Não raras vezes, pelo estigma, pelo preconceito, pelo isolamento, este caminho acaba na morte. [Read more…]

A inteligência, criatividade e qualidade de passe de Christian Eriksen

O meu destaque da semana futebolística vai para o médio dinamarquês do Tottenham Christian Eriksen. Presente nos 3 golos do Tottenham frente ao Fulham (Championship) no jogo a contar para os oitavos-de-final da FA Cup, o médio dinamarquês demonstrou mais uma vez todo o seu talento e a razão que me leva a apreciá-lo desde os tempos em que jogava no Ajax.
Se Harry Kane é actualmente um dos melhores pontas-de-lança da Premier League e do futebol europeu, o internacional inglês muito o deve à sala de máquinas que trabalha na sua rectaguarda para lhe proporcionar as melhores oportunidades de golo possíveis. Falo portanto  de jogadores como Seung Heung-Min, Christian Eriksen, Marco Dele Ali, Erik Lamella, Moussa Sissoko ou do enérgico e raçudo lateral direito da equipa londrina Kyle Walker.

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Gabriel Jesus e Yuya Osako: dois fenómenos a emergir no futebol europeu

Pelo que tenho visto dos últimos jogos do Manchester City, sinto-me inclinado a dizer que sim. Pelas suas características, Gabriel Jesus encaixa perfeitamente no futebol que se pratica em Inglaterra e mais concretamente na filosofia de jogo de posse que Pep Guardiola não tem conseguido trabalhar no louco futebol dos citizens.

Contratado ao Palmeiras por uma batelada de massa (27 milhões de libras), nos primeiros jogos em Manchester, o brasileiro está a valer cada cêntimo que o City pagou pelo seu passe, e está a dar um pequeno cheirinho do grande avançado que pode ser no futuro. Com um índice de trabalho fora do normal, Gabriel é um avançado que foge invulgarmente às habituais características dos avançados brasileiros: o jogador que passa grande parte do tempo do jogo no último terço à espera que a equipa lhe conceda bolas para brilhar no drible individual. Gabriel Jesus não é aquele avançado que molda a equipa em redor do seu futebol mas sim aquele avançado que se molda em função do que a equipa pretende que ele seja em cada momento do jogo. Isso é neste momento a maior característica que um avançado moderno deverá possuir para singrar no mundo do futebol.

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H´(azar)d?

Não. Há pura magia. O Chelsea de Antonio Conte cada vez mais perto do título. Arsène Wenger cada vez mais próximo da porta de saída.

Em Portugal, por quantos dias seria suspenso Jurgen Klopp?

O ranzinza alemão no seu melhor!