FMV, Bruxelas, 18/04/2023 (Chelsea 0-2 Real Madrid)
Gianluca Vialli (1964 – 2023)
Gianluca Vialli foi um dos grandes craques que marcou a minha infância, para sempre ligado a uma Sampdoria que já “não existe”, mas que era adversário temível nos anos 90.
Foi com o seu talento, numa época quase perfeita, que emblema de Génova ganhou o seu primeiro (e único) campeonato, em 90/91, ano em que foi o melhor marcador da Série A.
Morreu hoje, cedo demais, aos 58 anos. Vítima do suspeito do costume. Que descanse em paz.
H´(azar)d?
Não. Há pura magia. O Chelsea de Antonio Conte cada vez mais perto do título. Arsène Wenger cada vez mais próximo da porta de saída.
Em Portugal, por quantos dias seria suspenso Jurgen Klopp?
O ranzinza alemão no seu melhor!
Benfica, Fátima e outras divindades
Nos últimos tempos, António Mexia, infelizmente benfiquista e sanguessuga-mor do regime, terá afirmado que as vitórias do Benfica nos campeonatos fazem bem ao PIB. Sem as vitórias vermelhas, o PIB, pelos vistos, andaria murcho, viveria descontente, embebedar-se-ia com tintos melancólicos, poderia até cantar fadunchos arrastados, cheios de ontens luminosos e carregados de hojes olheirentos, soluçando pelas ruas mal iluminadas.
A ser verdade a asserção mexiana, a solução para os problemas do país seria tornar obrigatórias as vitórias do Benfica, inscrevendo essa obrigatoriedade na Constituição. Alguns poderão dizer que isso acabaria com a verdade desportiva. Nada de novo: não me lembro de nenhum campeonato em que se reconheça mérito ao campeão. Seja como for, o que é a verdade desportiva comparada com o PIB? A primeira só existe para quem ganha; com um PIB saudável, ganhamos todos.
E se não for verdade aquilo que disse Mexia? E se não houver nenhuma relação entre o bem-estar do PIB e os golos de Cardozo? Não seria de admirar: Mexia já foi ministro, que é, em Portugal, o nome que se dá aos estagiários que irão gerir empresas de lucro garantido. Como não estamos num país, não faz sentido exigir a Mexia que seja sério e que respeite o clube de que é adepto e, sobretudo, os concidadãos que são obrigados a perder dinheiro e empregos para engordar antigos ministros e outros parasitas da classe nédia. [Read more…]
184450000
Em euros, o valor do plantel do Sport Lisboa e Benfica.
386750000 é o valor do Chelsea.
São mais de duzentos os milhões que separam as duas equipas e o Chelsea tem um onze inicial com um valor médio de 35 milhões e o SPORT LISBOA E BENFICA um valor médio inferior a 17 milhões.
O Chelsea é o campeão europeu em título e o SPORT LISBOA E BENFICA ganhou um título semelhante há 51 anos, precisamente na Holanda.
O Chelsea pode ir ao Real Madrid buscar o melhor treinador do mundo e o SPORT LISBOA E BENFICA tem o Jorge Jesus.
Eles conseguiram cá vir buscar o David Luíz e o Ramirez, dando em troca dinheiro e, à época, um cromo – o Matic.
O Chelsea pode vir ao BENFICA comprar quem quiser e o BENFICA pode ir ao Chelsea buscar quem eles já não quiserem.
Seria um clássico da bola referir frases do tipo “David contra Golias”, “São onze contra onze” e tal…
Mas, no futebol, ganha mais quem tem mais dinheiro. Sempre. Ou quase. Tem sido assim em Portugal, tem sido assim na Europa.
Só a cegueira de adepto me permite ter a certeza que hoje, contra a Ditadura do Capitalismo, o pobre, de Vermelho, vai ganhar ao, Rico e Monárquico, equipado de azul.
O que importa é ganhar a Liga Europa
Vejo grande parte dos jogos de futebol na mesma tasquinha, há anos. Meia dúzia de benfiquistas, dois ou três portistas, um ou dois sportinguistas, compomos o ramalhete habitual. Comentamos jogadas, “amandamos” umas bocas, fazemos de treinadores de bancada, gritamos de alegria ou de impaciência. Há um ou dois benfiquistas mais nervosos que vaticinam a derrota e dão o jogo como perdido ao primeiro passe falhado pelo Benfica. Muitas vezes é um portista ou um sportinguista que se ri e diz “tem calma pá, ainda faltam oitenta e sete minutos”.
Esses meus amigos sabem uma coisa que lhes tenho dito, especialmente desde que Jorge Jesus veio para a televisão dizer que a prioridade era (é) o campeonato: não percebo. Garantido um lugar na Liga dos Campeões, se eu tivesse que priorizar (se pudesse escolher apenas um título), escolheria a Liga Europa. Não o digo agora (acreditem se quiserem), depois do jogo com o F C Porto.
Não percebo, repito. Para mim, ganhar uma competição europeia é muito mais importante, mais [Read more…]
Marcas
Já vos tinha dito que todos os produtos Samsung que comprei até hoje eram de alta qualidade?
Chelsea despediu o treinador
Isto não seria propriamente uma notícia.
Tal como não será novidade que o Mister da cadeira de sonho, André Villas-Boas, estava de partida de Londres.
O mais espantoso é o que isto significa. O Chelsea arranca com um projeto inovador de tornar milionários todos os portugueses. O processo é simples e está, finalmente, em fase de concretização: começou com Mourinho, depois com Scolari – na Rússia pensavam que ele era português – e agora com o Villas-Boas.
O milionário Russo vai contratar, um a um, todos e cada um dos portugueses. Ao fim de uma semana despede-os e depois é só pagar a indemnização.
Desta forma Portugal sairá da crise e estaremos de volta aos mercados ainda antes do fim do ano.
Está confirmado que eu serei o próximo. Ou não.
Sou adepto do Manchester United desde pequenino
Só mesmo um escroquezito como André Villas-Boas para me obrigar a interromper o silêncio a que voluntariamente me propus desde há algumas semanas. E para começar, devo pedir desculpa a todos os portistas por este nojo que aqui postei em Maio.
Sinceramente, nada mais tenho a dizer acerca do farsolas. E não me venham com a história de que os jogadores e treinadores são profissionais e de que qualquer um faria o mesmo. Ninguém é obrigado a fazer juras de amor eterno, ninguém é obrigado a dizer que está na sua cadeira de sonho e que ficará onde está por muitos anos e enquanto o quiserem. Com portistas destes, realmente, não precisamos de inimigos. É que até Mourinho, que nunca escondeu que queria sair logo que possível, é mais portista do que o coiso que, não contente, ainda prepara o desmantelamento da equipa que Jesualdo Ferreira construiu.
Posto isto, resta-me declarar que sou adepto do Manchester United desde pequenino. Claro que quem diz Manchester United também pode dizer Arsenal, Manchester City, Everton, Tottenham e todos os clubes que jogarem contra o Chelsea.
Na sua ânsia desmedida de abraçar o pote, só o rapazinho não percebeu que, no fundo, não é mais do que uma criação de Pinto da Costa. E sabe-se o que acontece às criaturas quando lhes falta o criador. Porque tudo isto se resume, afinal, a algo que o João José Cardoso também disse no seu post. Preocupante, mesmo, era ver partir o Presidente. Que vão, que vão todos, que o FC Porto continuará a ganhar.
E agora, treinador para a próxima época? O Domingos está ocupado – é pena que o parvalhãozito não tenha decidido sair um mês antes – e é chato tirar o Leonardo Jardim ao Braga. Então quem? Ó pá, vão buscar o Cruyff, que está livre. Assim como assim, é só por um ano e o dinheiro que vem da máfia russa dá para pagar e sobra. E ainda ficamos, o que é muito bom, com um treinador que nunca virá com as patranhas de que está na sua cadeira de sonho, que é muito portista e que ficará ali por muitos anos.
Qual é o problema?
Consta que o dono do Chelsea paga ao F. C. Porto os 15 milhões da rescisão do contrato com André Villas-Boas. Quem tem dinheiro tem vícios.
Não consta mais nada excepto a euforia dos adversários com uma eventualidade, aliás prevista e sabida desde sempre. Se André achar que 4 milhões, já, valem o que muito mais clubes lhe pagariam para o ano, problema dele. Com 15 milhões no bolso o Porto até pode ir buscar um treinador à concorrência nacional (e no caso do Sporting, até nem era mal pensado).
Os dragões são animais tranquilos, calmos, que cospem fogo na hora certa. Se Pinto da Costa ou Antero Henriques fossem para outro clube qualquer, ficava preocupado. Assim, quanto muito perde-se um jogo com o Barcelona. O resto é rotina, de quem não tem o mesmo dinheiro mas tem outro vício: o de ganhar.
André Villas Boas, treinador do Chelsea
André Villas-Boas, o treinador que estava na sua cadeira de sonho, acordou e criou um pesadelo a Pinto da Costa que, apesar do 15 milhões que o FCP vai receber, sonhava lânguidamente, ele próprio, com o portismo do Andrezinho:
Pinto da Costa usou da mesma argumentação para dizer que “André Villas-Boas é inegociável”, acrescentando, porém, um outro pormenor. “Se Villas-Boas não fosse portista, se não tivesse dito no início da época que estava sentado no seu lugar de sonho, então estaria convencido de que sairia. Até porque tem uma cláusula de 15 milhões de euros, que qualquer grande clube europeu pode atingir”, sublinhou.
Ora, não tendo durado muito o portismo do menino André, veremos o tempo que dura o seu abramovichismo. E quem vai ter pesadelos desta vez, o russo imperial que despediu Mourinho ou o fidalgo da Foz que segue as pisadas do setubalense?
Uma coisa é certa, para já Pinto da Costa tem um problema bicudo para resolver. E, se quiser um treinador que dure alguns anos na cadeira de sonho, talvez deva procurar alguém que seja menos portista desde pequenino.
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