
Ontem por amizade e generosidade de Siramana Dembelé (vénia, enorme vénia), fui ao Dragão. Quando, a seguir, tive acesso às imagens e respectivos comentários, fiquei com a impressão que não tinha visto o mesmo jogo.
[Read more…]Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Ontem por amizade e generosidade de Siramana Dembelé (vénia, enorme vénia), fui ao Dragão. Quando, a seguir, tive acesso às imagens e respectivos comentários, fiquei com a impressão que não tinha visto o mesmo jogo.
[Read more…]Pinto da Costa critica arbitragem do Sporting (2021)
“Falar de árbitros é estúpido, mas há muitos estúpidos” (2012)
O Fernando e o João estão indignados com a resposta do Benfica em relação ao jogo de ontem do Porto contra o Tondela. O Fernando e o João têm razão para estar indignados com o que se passou em alguns jogos do Porto na 1ª volta deste campeonato porque efectivamente ficaram alguns lances capitais por marcar que retiraram pontos ao Porto. No entanto, a partir do que se passou no passado dia 5 de Janeiro, é caso para fazer jus à Raínha Santa Isabel de Coimbra para dizer “São Rosas, senhor, São Rosas” e o gif do lance em epígrafe é um dos exemplos: como é possível transformar um puxão do Soares na camisola do defesa do tondela em penalty e amarelo e uma agressão do Soares ao mesmo jogador num segundo amarelo para o pobre Osorio? – [Read more…]
Chocou-me. Profundamente.
Na presente semana, os diários desportivos e a rádio, mais concretamente a Renascença, plantaram duas notícias que na minha humilde opinião voltam a colocar em cheque a actuação da presente equipa que elenca o Conselho de Arbitragem da FPF.
A primeira está relacionada com a análise que o CA\FPF fez da prestação da equipa de arbitragem comandada por João Pinheiro no Funchal no Marítimo vs Sporting, jogo no qual foi sonegado um golo completamente válido a Alan Ruiz nos minutos finais da partida, golo que garantiria a vitória do Sporting na partida caso fosse devidamente validado. A segunda está relacionada com um suposto parecer enviado pela UEFA ao CA relativo ao erros (continuo a defender que foram erros grosseiros que influíram no desfecho final da partida) cometidos por Jorge Sousa e pela sua equipa de arbitragem no jogo da Luz.
Vamos por partes:
O golo bem validado ao Marítimo na 1ª parte. Denote-se que num lance destes, o árbitro tem que estar atento obrigatoriamente a dois pormenores.
Na 2ª parte, o mesmo auxiliar, no mesmo ângulo de visão, com uma linha espacial de passe bem menor do que aquela que tinha na 1ª parte para analisar no lance do golo do Marítimo, com Bast Dost no campo de acção directa do olhar (enquanto que no lance do Marítimo, o árbitro tinha que estar atento a dois pormenores: ao momento do passe a 40 metros de distância da linha defensiva e ao posicionamento dos homens que estavam dentro da área) viu um fora-de-jogo inexistente e o árbitro João Pacheco só decidiu apitar quando viu que Ruiz tinha ultrapassado Charles, encontrando-se completamente isolado para dar o toque final…
A minha pergunta de partida para este post é a seguinte: Se o lelé da cuca Madeira Rodrigues for eleito e o Bruno de Carvalho e o Jorge Jesus forem queimados em praça pública como se fazia no tempo da Inquisição, fazem o favor de nos deixar em paz?
O meu gosto pelo futebol é tal que já me levou a assistir a torneios de futebol organizados por juntas de freguesia ou a jogos de campeonatos entre turmas nas escolas por onde tenho passado. Independentemente das idades, as derrotas provocam sempre o mesmo comportamento infantil: a culpa é do árbitro. Tendo caído na asneira de apitar jogos de alunos, fui, mais do que uma vez, acusado de ter favorecido os vencedores, ficando, frequentemente, com a impressão de que terá sido a minha condição de professor a livrar-me de reacções um pouco mais violentas ou de insultos mais coloridos, porque, para os derrotados, a culpa só podia ser daquela personagem cujo papel eu me tinha disposto a encarnar.
Conheço pouquíssimas pessoas capazes de falar verdadeiramente sobre futebol, atribuindo sempre as culpas aos árbitros quando o resultado é adverso. Trata-se de um comportamento perfeitamente transversal: com ou sem formação superior e independentemente da classe social ou do credo, transformam-se em seres ocasionalmente inferiores, reduzindo noventa minutos a um erro do árbitro, o único agente do futebol que, afinal, não pode errar, ao contrário dos jogadores que podem falhar golos de baliza aberta à vontade, porque a culpa nunca será deles. Note-se que nestes seres ocasionalmente inferiores incluo muitos amigos também adeptos do meu clube. [Read more…]
O jogo de futebol do Campeonato Distrital de Coimbra, entre o Vigor e o Poiares, acabou aos 65 minutos, depois de o árbitro ter expulso 6 jogadores do Vigor, num jogo que, segundo a Antena 1, “não foi nenhuma batalha campal”.
Segundo relatou na Antena 1, o Presidente do Vigor da Mocidade Clube de Coimbra, o “árbitro deve ser um psicopata”, pois segundo afirma, não houve qualquer problema no jogo e tudo não passou de “coisas” entre árbrito e jogadores.
O futebol tem coisas muito estranhas!
Nota: Esta é a minha primeira colaboração como “Aventadora” e não como convidada.
E este post não significa que os “futebóis” sejam um dos meus temas de eleição, mas a este não consegui resistir pelo estranho e caricato da situação.
Lance do penalti do 1.º golo do Sporting
Sou do Belenenses. Desde miúdo. Mantenho-me sócio em homenagem à memória do meu Pai. Continuarei belenense até ao fim, mas distante do futebol. Utilizo-o por humor com amigos, embora neste caso seja por revolta.
Vítima do sistema criado, pelas mãos de um bando de bárbaros invasores, o futebol doméstico e internacional é um antro de espúrios interesses que me repugnam – na qualidade de sócio de lugar cativo, este ano apenas assisti a um único jogo (Belenenses-Olhanense), uma reminiscência de juventude, e certamente não presenciarei outro esta época.
O futebol português como base de mesquinhas e irracionais rivalidades entre Lisboa e Porto, num país de meia-dúzia de km quadrados; o futebol português transformado em albergue de luxo para uns tantos que sacam centenas de milhares de euros a dirigir clubes da sua paixão ou é utilizado como refúgio, inclusivamente o meu clube, por quem teve sucessos materiais na vida inexplicados – Vale de Azevedo é a excepção; o futebol português, cada vez mais debochado e miseravelmente manchado pela falta de ética e de verdade desportiva, cria-me náuseas e expulsou-me há muito tempo do grupo de seguidores. Resta-me a selecção nacional e nem sempre. [Read more…]
“Há duas expulsões claríssimas, que só não vê quem não quer” (Vítor Pereira)
“Falar de arbitragens é ridículo e estúpido” (Pinto da Costa)
A UEFA lançou a campanha RESPECT, uma forma de sensibilização para que se respeitem as equipas de arbitragem. Mas não devia quem pede respeito começar pode dar-se ao respeito? O futebol, não me ocorre outro, é o único desporto onde erros crassos podem ser cometidos sem que haja lugar a correcção. Veja-se, por exemplo, o caso Ucrânia-Inglaterra com um golo válido, sem sombra para dúvida, mas que não foi validado.
E não seriam precisos meios tecnológicos sofisticados para resolver o problema. No ténis, um desporto onde a bola se move com maior velocidade, em caso de dúvida, pode-se pedir o visionamento, num número limitado de vezes.
Não se muda porque não se quer. Não há respeito em dívida.
Mais uma vez, o Futebol Clube do Porto ganhou o campeonato nacional de futebol. Numa prova de regularidade, não há que enganar: ganha sempre a equipa que merece. O FCP está habituado a ganhar e transformou-se, há muito tempo, no clube em qualquer um se arrisca a ser campeão, estatuto antigamente reservado ao Benfica.
João Gabriel, que, não sei como, um dia, poderá voltar a ser jornalista, declarou que o “título do FC Porto é um tributo aos árbitros”, caindo na habitual e pobrezinha desculpa de todos aqueles que não ganham. Na sua crónica de hoje, n’ A Bola, Eduardo Barroso volta a explicar que, não tivessem sido os erros de arbitragem, o Sporting teria sido campeão com vários pontos de avanço.
Em Setembro de 2011, escrevinhei isto e acabei por me enganar: não é preciso esperarem por Junho para me entronizarem como o novo Zandinga. Aliás, já na minha curta carreira de dicionarista tinha escrito algo de semelhante. Só é triste saber que não é necessário ser inteligente para escrever tudo o que escrevi. [Read more…]
É mais fácil adivinhar os comentários de um treinador do que prever o tempo que vai fazer daqui a meia hora: basta que as coisas corram mal e o árbitro será sempre responsável. O treinador do Futebol Clube do Porto, evitando qualquer originalidade, deixou escapar a ideia número 23 do catálogo das vulgaridades futebolesas e que se pode resumir mais ou menos assim: “Não empatámos por causa da arbitragem, mas houve um erro do árbitro que nos prejudicou”. Na primeira parte da afirmação, deixa escapar uma ilusão de desportivismo, para, logo a seguir, culpar o bode respiratório do costume.
Deixem-me explicar como vai ser o campeonato: os árbitros vão errar e, no fim, vai ganhar a equipa mais regular, que, normalmente, é o Porto. Mais: todas as outras equipas, especialmente a que ficar em segundo lugar, vão afirmar que o campeão foi levado ao colo. Lá para Junho, ainda me vão dizer que sou o novo Zandinga.
O Real de Madrid não pode jogar contra o Barcelona sem ser roubado. Não está aqui em causa o valor de cada uma das equipas, mas o condicionamento do jogo e do resultado por influência directa das arbitragens.
Uma falta inexistente na primeira falta assinalada a Di Maria em situação potencialmente perigosa para o Barcelona, um golo muitíssimo mal anulado a Higuain, cartões amarelos estrategicamente mostrados, faltas assinaladas -ou não- com critérios distintos, fizeram com que o campo se inclinasse em desfavor do Real.
Mourinho tem razão, o Real está proibido de ganhar ao Barcelona.
Futebol é outra coisa. Em Futebol, com uma bola redonda e um campo plano, até o Barcelona estaria sujeito a perder.
Às 15.30 de 14 de Julho, recebe-se, na ACOP, uma mensagem oriunda da Direcção-Geral do Consumidor a solicitar, nada mais nada menos, que a associação se pronunciasse, por meio de parecer, acerca de 3 (três) projectos de lei em matéria de serviços públicos essenciais:
– o da arbitragem necessária em tema de serviços públicos essenciais
– o da não-suspensão do fornecimento de serviços públicos essenciais em caso de indigência dos consumidores domésticos
– o da alteração do prazo para 48 horas (que não de 60 dias) para o decretamento de providências cautelares em matéria de fornecimento de serviços públicos essenciais.
O limite para a apresentação dos pareceres seria o próprio dia -14 de Julho – cerca do fim do expediente: 17.00/17.30 horas.
Na realidade, a administração pública, no seu aturdimento, parece haver perdido o norte… Como admitir que os direitos dos consumidores sejam preservados nestas circunstâncias quando se tratam de forma tão bizarra os seus preliminares? Como é possível em hora e meia / duas horas emitir parecer fundado sobre matérias tão delicadas, de tamanha relevância?
Ao que a ACOP respondeu à Direcção-Geral do Consumidor, nestes termos:
“A ACOP lamenta, mas face à distância (o e-mail acaba de chegar) exigida para a resposta às questões suscitadas, declara que não tem tempo disponível para reflectir e dar um parecer avisado.
Com mais tempo tudo seria diferente.
Os interesses dos consumidores não podem ser tratados desta forma, como se fora coisa menor.”
Depois, ponderando, emitiu, no lapso de tempo disponível, este risível parecer:
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Embora seja uma entidade fundamental no futebol, a palavra raramente é utilizada na língua futebolesa. Para o adepto, o árbitro é quase sempre, entre outros mimos, filho de uma mulher de vida fácil. Para jogadores e treinadores, a avaliar pela leitura labial a que a magia da câmara lenta nos dá acesso, o árbitro é, curiosamente, filho da mesma mulher. É fácil prever que, no futuro, possamos assistir ao seguinte diálogo entre dois adeptos do mesmo clube:
– Este árbitro já nos está a roubar…
– Quem é que está a roubar?!
– O filho da puta!
– Ah, o árbitro! Tu não te sabes explicar!
Se, em Português, tratar alguém por “senhor” é sinal de respeito, em Futebolês, a mesma palavra aplicada ao árbitro é antacâmara ou substituto de palavrão. Efectivamente, nos estádios, o vocativo “ó senhor árbitro!”, normalmente, antecede, em poucos minutos, as referências à profissão mais antiga do mundo desempenhada pela mãe do juiz. Entre os frequentadores dos inúmeros painéis televisivos constituídos por adeptos comentadores, o árbitro é tanto mais tratado por “senhor” quanto mais prejuízos tenha causado ao clube de quem esteja no uso da palavra. Conclui-se, portanto, que, em futebolês, “senhor” é equivalente a “filho da puta”.
No mundo da comunicação social futebolesa, muito mais importante que as transmissões dos jogos é a quantidade de tempo que uma multidão de comentadores passa a prever e a explicar as “incidências do jogo”. Sempre que algum dos comentadores é parte interessada, o árbitro é filho da mãe porque é mãe de todas as derrotas. No caso do clube vitorioso, o próprio triunfo é alcançado apesar das aleivosias cometidas – sempre intencionalmente – pelo árbitro.
De acordo com as leis do futebol, o jogo disputa-se entre dois grupos de 11 jogadores; as leis do futebolês estipulam que o principal adversário de qualquer equipa é o árbitro.
Aproveitei a pausa de almoço para ir às clementinas numa das poucas mercearias que por aqui resistem. Ao meu lado, entre os caixotes da fruta, uma mulher ia consultando a estátua maciça que a esperava à porta. ––Queres bananas, Zé? A estátua não se moveu. Silêncio absoluto. Ela escolheu um cacho e pô-lo no […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
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O PSD e o CDS a aliarem-se ao PAN, a direita a defender um ministro do PS, o PS a cumprir o programa político da direita, os benfiquistas a elogiarem decisões do Soares Dias…
Estará perto o apocalipse?
Um poema de Ricardo Araújo Pereira, sobre bafientos beatos.
«André Coelho Lima elogia acordo com PAN e defende que PSD é um “partido progressista”».
Ontem, Mário Cláudio falava acerca da “objectificação da mulher“. Hoje, o Presidente da República diz: «Mas a filha ainda apanha uma gripe! Já a viu bem com o decote?».
Pois eram. Ilda Figueiredo, “uma das 37 signatárias da petição que pede a remoção da obra, voltou atrás“.
saberia que aquela mulher não é Ana Plácido: “aquela mulher é simbólica – representa a mulher na obra do Camilo, no Amor de Perdição. Não é, nunca quis ser, um retrato de Ana Plácido“.
Direitos das crianças? É relativo. Para haver direitos tem de haver deveres, e as crianças não têm deveres. Enquanto Deus entender que a pedofilia na Igreja tem um benefício para a sociedade, irá continuar a existir.
A notícia é a reacção de Pinto da Costa ao acontecimento que o Porto Canal não noticiou. Uma tristeza. Siga.
(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?
sem espinhas, no Expresso.
Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
uma política externa digna de um regime totalitário não é suficiente. Netanyahu e os seus extermistas querem acabar com a separação dos poderes. E estão a consegui-lo.
CH obrigado a reintegrar José Dias, militante e fundador do partido, expulso por invocar o santo nome do Bolsonaro da Wish em vão.
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