Os anos passam depressa e a memória do homem é curta, convém por isso lembrar que na base naval americana de Guantánamo, em Cuba, existe há 15 anos uma infame prisão onde são enterrados vivos os suspeitos da guerra ao terrorismo. Trata-se de uma prisão onde os prisioneiros não têm direito a julgamento, onde se usam técnicas de controlo meticulosamente estudadas para destruir a vontade, para esvaziar de personalidade os encarcerados.
Guantánamo, a promessa de Obama
Guantánamo está-me a matar
Prisioneiros em fatos de macaco laranja aguardam numa área temporária sob o olhar atento da polícia militar no campo “Raios-X” na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, durante o processamento para o centro de detenção temporária em 11 de janeiro de 2002. Aos detidos vai ser dado um exame físico básico por um médico, que inclui uma radiografia do tórax e recolha de amostras de sangue para avaliar a sua saúde. Foto do DoD (departamento de defesa) pelo sub-oficial de primeira classe Shane T. McCoy, da Marinha dos EUA.
Os EUA mantém prisioneiros em Guantánamo, à margem de todas as leis, sem acusação e sem julgamento homens sem qualquer esperança (muitos deles capturados ainda menores). As notícias nos media normais sobre este caso em Portugal são mínimas (ao contrário do que aconteceu quando os criminosos combinavam a guerra de agressão).
A seguir ao corte pode ler o testemunho de Samir Naji al Hasan Moqbel, preso há 11 anos em condições desumanas (traduzido do New York Times).
Terrorismo
Prisioneiros iraquianos no campo de concentração da 101st Airborne Division perto de An Najaf, Março de 2013 2003, fotografia de Jean-Marc Bouju
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