A herança de Durão nos 20 anos do 11M

O 11M, como é conhecido em Espanha, foi há 20 anos.

Com epicentro na estação de Atocha, Madrid foi abalada pelo rebentamento de 10 bombas, que causaram a morte de 193 pessoas e ferimentos a mais de 2000.

Uma tragédia de proporções aterradoras, que produziu traumas que ficaram para sempre.

Nesse dia, descobrimos, da pior maneira, que a invasão do Iraque colocou os lacaios de Bush na linha de mira da Al-Qaeda.

Seguiu-se Londres, em 2005.

Sorte a nossa, Portugal escapou. Talvez porque os terroristas não viram em Durão Barroso mais do que aquilo que ele foi: o mordomo da Cimeira das Lajes. [Read more…]

Faz hoje 15 anos

Os criminosos reuniram-se nas Lajes para lançar mais uma guerra de agressão. Quantos morreram? Algum problema foi resolvido? – Foi lucrativo de certeza.

É hoje o aniversário

da cimeira da base das Lajes que marcou o inicio da guerra de agressão contra o Iraque. Pelos três criminosos e respectivo mordomo.

Guantánamo, a promessa de Obama

Retrato oficial do Presidente Barack Obama na Sala Oval da Casa Branca, 6 de Dezembro de 2012, por Pete Souza

Os anos passam depressa e a memória do homem é curta, convém por isso lembrar que na base naval americana de Guantánamo, em Cuba, existe há 15 anos uma infame prisão onde são enterrados vivos os suspeitos da guerra ao terrorismo. Trata-se de uma prisão onde os prisioneiros não têm direito a julgamento, onde se usam técnicas de controlo meticulosamente estudadas para destruir a vontade, para esvaziar de personalidade os encarcerados.

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Terroristas reuniram-se há 13 anos

Na base das Lajes. Será que Durão Barroso continua convencido que o Iraque tinha armas químicas? – Poderá ele mostrar essas provas ao mundo?

Guantánamo está-me a matar

Prisioneiros em fatos de macaco laranja aguardam numa área temporária sob o olhar atento da polícia militar no campo “Raios-X” na Base Naval de Guantánamo, em Cuba, durante o processamento para o centro de detenção temporária em 11 de janeiro de 2002. Aos detidos vai ser dado um exame físico básico por um médico, que inclui uma radiografia do tórax e recolha de amostras de sangue para avaliar a sua saúde. Foto do DoD (departamento de defesa) pelo sub-oficial de primeira classe Shane T. McCoy, da Marinha dos EUA.

Os EUA mantém prisioneiros em Guantánamo, à margem de todas as leis, sem acusação e sem julgamento homens sem qualquer esperança (muitos deles capturados ainda menores). As notícias nos media normais sobre este caso em Portugal são mínimas (ao contrário do que aconteceu quando os criminosos combinavam a guerra de agressão).

A seguir ao corte pode ler o testemunho de Samir Naji al Hasan Moqbel, preso há 11 anos em condições desumanas (traduzido do New York Times).

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Os quatro malfeitores

Faz hoje 9 anos que quatro malfeitores se reuniram na Base das Lajes para justificar o injustificável. Neste momento, os EUA já retiraram as suas forças do Iraque, substituídas largamente por mercenários. Os iraquianos continuam a sofrer. E quanto aos malfeitores, foram todos devidamente recompensados.

Recorde aqui a Cimeira das Lajes

Americanos retiram do Iraque, sem honra nem glória

Claro que na guerra nunca há honra ou glória é, afinal de contas, um negócio porco.

Soldados Americanos violam uma iraquiana de 14 anos - identificada como jovem mulher nos relatórios oficiais - clique na foto para ler a história dela e outras, em inglês

A guerra no Iraque foi um negócio especialmente porco porque se tratou de uma guerra de agressão. Guerra que o agressor nem teve coragem de declarar. Nos julgamentos de Nuremberg, as guerras de agressão, foram consideradas o crime internacional supremo.

 
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Matar o próprio povo: uma das maneiras de ser amigo do Ocidente

José Maria Aznar ficará para a História como um daqueles rapazolas que se reuniu nos Açores com figuras tão ilustres como George W. Bush e Tony Blair. Os três juntaram-se na presença babada de Durão Barroso, contratado para desempenhar o papel de mordomo sorridente e solícito. Nesse dia auspicioso, descobriram que Saddam Hussein era portador de armas de destruição maciça que nunca foram encontradas até hoje.

A queda de Saddam terá sido, seja como for, um momento positivo para a humanidade, pois o único ditador bom é o ditador deposto. Nada disso impede a discussão sobre os métodos usados e as circunstâncias escolhidas para derrubar ditadores ou a constatação de que a definição do conceito de ditador parece estar, tantas vezes, dependente de interesses.

O mesmo Aznar que participou na selecção de Saddam como inimigo preferencial, ao mesmo tempo que esquecia outros ditadores úteis, surge, agora, a criticar o Ocidente por continuar a fazer o mesmo. Até se poderia tratar de uma inflexão no pensamento do antigo primeiro-ministro espanhol, disposto, finalmente, a exercer a política com nobreza, mas, ao defender que Kadafi não devia ser atacado por ser amigo do Ocidente, revela a habitual baixeza de quem só se lembra dos direitos humanos no Natal. Quem tortura, mata ou explora o próprio povo pode ser amigo do Ocidente?

Tony Blair é um criminoso de guerra, ou uma justificação para o terrorismo


Juntamente com George W. Bush, Jose Maria Aznar e Durão Barroso, Tony Blair não passa de um criminoso de guerra. Tem as mãos sujas de sangue e, por mais justificações que continue a dar, o seu lugar na História já está assegurado. Foi o responsável por milhares de mortos inocentes no Iraque. Acredito que durma tranquilamente durante a noite.
É pena que ninguém pegue em gente desta e a leve ao Tribunal de Haia. Porque ao ouvir as palavras vomitadas desta forma, é impossível não pensar por vezes que, afinal, os terroristas limitam-se a lutar com as armas que têm. Como dizia Bin Laden há poucos dias, se os árabes não podem dormir tranquilos com a ameaça israelita, por que razão poderão os americanos dormir tranquilos?
Ah, e só mais uma coisa de que o senhor Blair se esqueceu: com Saddam, não existia terrorismo no Iraque.