Os anos passam depressa e a memória do homem é curta, convém por isso lembrar que na base naval americana de Guantánamo, em Cuba, existe há 15 anos uma infame prisão onde são enterrados vivos os suspeitos da guerra ao terrorismo. Trata-se de uma prisão onde os prisioneiros não têm direito a julgamento, onde se usam técnicas de controlo meticulosamente estudadas para destruir a vontade, para esvaziar de personalidade os encarcerados.
Olhem por vossa casa
“Há muito mais homicídios em Chicago que baixas na guerra do Afeganistão” (frase com que abre um bom documentário americano; na tvi24, programa “Observatório do Mundo”).
Karzai, um investidor de risco controlado
Karzai usou dezenas de milhões de dólares da CIA para subornos. O exemplo do investidor prudente e de risco controlado.
Hoje dá na net: Razões para a Guerra
Why we fight – um documentário excelente da BBC onde se dá uma ideia da enormidade que são as forças armadas americanas, ao mesmo tempo que mostra a sua perfeita inutilidade – tudo à custa dos cidadãos americanos e, claro, das vítimas desse gigantesco complexo industrial-militar. Página IMDB.
Legendado em português.
Fotografias dos soldados americanos
Hoje dá na net: Opium Brides
Opium Brides é uma reportagem sobre a troca de crianças por dinheiro, de abusos e de humilhação numa terra sem lei. Com a entrada do exército dos EUA no Afeganistão e com a consequente remoção do poder dos Taliban, a plantação de papoila e o tráfico de ópio floresceu, transformando o Afeganistão no maior produtor mundial. Numa terra paupérrima os agricultores são forçados a aceitar empréstimos dos traficantes de droga para poderem fazer as suas sementeiras. Se não pagam, por qualquer motivo, são obrigados a dar os próprios filhos em troca.
Esta reportagem cumpre outro propósito, dá um rosto aos habitantes do Afeganistão, coisa que só muito raramente vemos na nossa comunicação social.
Em inglês, sem legendas.
Soldados Americanos posam ao lado de cadáveres

Esta foto mostra o corpo de Gul Mudin, filho de um agricultor que foi morto em 15 de Janeiro de 2010. Um membro da denominada "kill team" posa atrás dele. Esta imagem faz parte de uma colecção de mais de 4000 que o Der Spiegel obteve
Está a rebentar outra história de abusos e desumanidades por parte de soldados nos palcos de guerra do Afeganistão.
Isto serve para lembrar que não existem guerras com honra.
A guerra é um negócio sujo
A guerra não tem nada de nobre, romântico, limpo, ou honroso para aqueles que nela participam. Pode na melhor das hipóteses ser um mal necessário, mas nunca em circunstância alguma deixa de ser um mal. Ultimamente temos assistido a um branqueamento das guerras, não são mostradas atrocidades, muitas vezes nem se contam os mortos.
Assim, tendo em conta o que foi decidido na cimeira da NATO, é uma boa altura para recordar as palavras do Major-General Smedley Butler, USMC, num discurso proferido em 1933:
The melting point: Wikileaks, Pentágono e Obama
O portal Wikileaks transformou-se em autêntico quebra-cabeças do Pentágono e dos governos dos EUA e de outros países ocidentais. As revelações de informação secreta levaram o fundador do ‘site’, o australiano Julian Assange, e restantes colaboradores, a dispersar os respectivos servidores por vários países, entre os quais a Suécia. Neste país, o local de abrigo é um “bunker” do tempo da Guerra Fria.
A coragem de Assange e companheiros causou uma espiral de incomodidade nas chefias militares norte-americanas, quando utilizaram o Wikileaks para verter, na Internet, um conjunto de 75 mil documentos secretos relativos à intervenção no Afeganistão.
Todavia, o portal Wikileaks, além de outros conteúdos incómodos, descodificou e difundiu igualmente o vídeo que encima este ‘post’. As imagens, igualmente publicadas em ‘el mundo’, demonstram a forma bárbara como, a partir de um helicóptero, soldados norte-americanos assassinaram o fotógrafo da Reuters, Namir Noor-Eldeen, e mais onze civis inocentes. Além da barbaridade do crime, é possível ouvir a abjecta linguagem usada dos “heróis” que o perpetraram. Aconteceu em Bagdad em 2007 e nem a Reuters logrou ter explicações das razões do ignominioso acto.
Claro que, como tinha sido avisado, Assange vem a ser perseguido pela ousadia. A procuradora-chefe da Suécia, Marianne Ny, decidiu reabrir uma investigação contra Assange, por suspeição de crimes de violação e assédio, com base em queixa de duas cidadãs suecas. Julian Assenge, ao afrontar poderosos sustentáculos do imperialismo norte-americano, está naturalmente consciente que, doravante, nunca terá uma vida fácil e muito menos tranquila.
Iraque e Afeganistão trazem, todavia, outra figura para este ‘melting point’ da política internacional actual. É o presidente Barack Obama que já aqui elogiei, a propósito da reforma em que se empenhou do sistema de saúde, nos EUA.
NATO e Afeganistão causam queda do Governo holandês
O Afeganistão e a indefinida política da NATO relativamente ao país levaram esta noite à queda da coligação de centro-esquerda que governou a Holanda nos últimos 3 anos. De acordo com a Reuters, o Primeiro Ministro Jan Peter Balkenende revelou que o pedido da NATO para um prolongamento de uma presença militar holandesa no território até 2011 foi recusado liminarmente pelos trabalhistas, provocando a demissão do executivo.
Convirá ter presente que a indefinição dos membros europeus da NATO relativamente ao Afeganistão, com as típicas tibiezas de esquerda face à ameaça terrorista talibã, está na génese da progressiva subalternização da Europa na agenda de política externa norte-americana. Escrevi em Fevereiro de 2009, que o Afeganistão era o litmus test para a posição americana face à Europa, uma vez que não é adequado pedir aos EUA o esforço brutal de combate solitário à ameaça talibã. Para quem não esteja a ver totalmente o problema, convirá recordar que os talibã têm não só desestabilizado o Afeganistão como lançado o caos no Paquistão, e que essa ameaça no Af-Pak é encarada com crescente preocupação pela Índia, e na Ásia Central ex-soviética.
Um domínio talibã na Ásia Central, com a liderança dos mullah, representaria não só uma real ameaça terrorista para a Europa, como um perigo concreto para todos os que se preocupam com os direitos humanos: falamos de guerrilheiros capazes de incendiar escolas para impedir o ensino das mulheres, optando pelo assassinato bárbaro enquanto crianças. A repressão talibã é por isso um imperativo, e a fraqueza Europeia só conduz a desenlaces em que a sua marginalização é tão patente como foi em Copenhaga.
P.S. Seria imperdoável não agradecer os termos gentis com que o que o Ricardo me apresentou aqui. Permito-me contudo salientar que o meu alegado “socialismo” se limitou ao apoio ao PS nas últimas legislativas. Já tive ocasião de reiterar várias vezes que o rumo (ou a falta dele) da actual governação me empurram crescentemente à crítica às posições deste executivo. A minha posição, inspirada na doutrina social da igreja (porque me assumo como católico, e só o é quem não tem vergonha de o dizer) , aproxima-me de um modelo que respeite a propriedade privada, a livre iniciativa, e o mercado como principal gerador de riqueza. Assumo contudo, uma posição semelhante à da encíclica Caritas in Veritate, em que os resultados de mercado se compreendem como não necessariamente justos socialmente, e por isso se reconhece um papel à justiça redistributiva e à protecção social (seja privada, ou pública). Quanto ao que se passou nos últimos dias, ninguém espere ouvir de mim alguma resposta a todos os que me criticaram no antigo grupo do simplex. Tenho desprezo por corporativismos, e prezo a ética acima da lealdade. O ataque ad hominem ensaiado, não me faz duvidar um minuto que mostrar a brincadeira que é a Câmara Corporativa doeu a muita gente. Se calhar porque agora será mais difícil alguém dizer que jantou com o Miguel Abrantes. Pode-se sempre perguntar: qual?
CARLOS SANTOS
A tragédia do Afeganistão
Por isso tenhamos sempre presente o que o Prof. Dietrich Dörner nos transmite no seu livro
“The Logic Of Failure: Recognizing And Avoiding Error In Complex Situations”, onde nos fala
de “todos os pequenos, cómodos e tão humanos erros de pensamento pelos quais, no melhor
dos casos, só paga um e, no pior, todo o globo”.
Abaixo uma referência a um exemplo típico de um daqueles “erros de pensamento” pelo qual
pagaram mais que uma pessoa – foram 13.000, só do lado inglês.
E quantos serão desta vez?
Rolf Dahmer
O que se diz por aí
No Afeganistão, a actividade dos talibãs não descansou, e demonstra que o controlo militar do território é um trágico logro que só interessa à indústria do armamento.
Nos “Globos de ouro”, a minha querida Sandra Bullock foi uma das premiadas.
Pelas contas do Eurostat somos o terceiro país da Zona Euro a receber menos á hora. Eles têm é inveja dos nossos salários serem tanto competitivos.
Em outras contas, ficou-se a saber que a Caixa Geral de Depósitos comprou as acções a Manuel Fino mas não os respectivos direitos de voto. Tem acções mas não tem votos na Cimpor. Esta aquisição da Caixa, que pagou pelas acções um preço superior ao do mercado, revela-se a cada dia, um investimento cada vez mais estratégico: ficou sem direito de voto na cimenteira portuguesa que, por acaso, anda a ser bem cobiçada. Quem é fino, quem é?
Enquanto isso Manuel Alegre permanece disponível a recolher apoios. Quando tiver tempo, espera-se que se anuncie como efectivo candidato.
Por fim, uma promissora notícia para os estudantes com uma universidade de Sevilha a reconhecer o direito a copiar nos exames. Depois do “Processo de Bolonha”, talvez o “Processo de Sevilha”.
Delfina Barata
ISTAMBUL – A esposa do homem-bomba que matou sete funcionários da Agência Central de Inteligência (CIA) no Afeganistão afirmou hoje estar orgulhosa do marido. “Eu não tenho vergonha. Ele fez isso contra a ocupação americana (no Afeganistão)”, disse a turca Defne Bayrak aos repórteres em Istambul, onde ela vive.
Se os americanos invadissem Portugal e começassem a dar cabo desta merda toda, Como fizeram no Iraque e continuam a fazer no Afeganistão, matando a torto e a direito, velhos, mulheres e crianças, e a Delfina Barata, mulher do marido Zé António que amarrasse à cintura quatro garrafas de tintol cheias de explosivos e limpasse o sebo a sete agentes da CIA, e dissesse que estava orgulhosa do marido, o que responderíamos nós?
A máquina do tempo: as papoilas afegãs e a liquidez do sistema financeiro internacional
Uma notícia destes últimos dias é a declaração, em entrevista ao diário britânico «Observer», do italiano Antonio Maria Costa, máximo responsável na ONU pelo combate ao crime e ao tráfico de droga, que nos vem garantir que o sistema financeiro internacional se salvou do colapso total devido a dinheiro proveniente do narcotráfico – «Os empréstimos interbancários foram financiados por dinheiro vindo do tráfico de droga e de outras actividades ilegais» (…)«Em muitos casos, o dinheiro da droga era a única liquidez disponível. Na segunda metade de 2008, a falta de liquidez era o maior problema do sistema bancário. Ter liquidez em capital, tornou-se num importantíssimo factor». [Read more…]
O sarilho afegão
Sob o resignado olhar de M. Zahir Xá, Karzai é empossado da presidência
Quando após a queda do regime talibã, Mohammed Zahir Xá convocou a Loya Jirga, parecia iminente a tentativa de regresso ao almejado, mas para sempre perdido status quo de 1973. Avessos a tudo aquilo que respeite a costumes e tradições de outrem, os norte-americanos opuseram-se terminantemente à devolução da chefia do Estado afegão ao espoliado monarca. Preferiram atribuir uma novel presidência a Karzai, um homem de confiança e que é susceptível de defender os pontos de vista das empresas energéticas que procuram estabelecer-se firmemente na Ásia Central.
Contrariando aquilo que já era consensual entre os chefes tribais, os EUA negaram a possibilidade da restauração de uma monarquia que antes de tudo o mais, garantiu quatro ininterruptas décadas de paz no Afeganistão e a tranquilidade do sistema tribal.
A situação actual é catastrófica. Além do deteriorar das relações inter-tribais que encorajam a recruta de novos combatentes talibã, a fastidiosa guerra eleitoral que conduziu Obama à Casa Branca, enviou sinais contraditórios a todos aqueles que no terreno lutam pela hegemonia. Além de um Paquistão visivelmente assolado pela subversão e dissidência, os americanos pouco podem contar com os países vizinhos que a norte, ainda se encontram numa fase de consolidação da situação criada pelo desaparecimento da União Soviética. Sem a cooperação russa, chinesa ou indiana, os EUA dependem uma vez mais dos sempre secundarizados aliados que na Europa enfrentam uma opinião pública hostil, porque conhecedora da realidade no terreno. Obama pede auxílio para um regime que obedeceu desde a sua instauração, aos seus critérios de avaliação que antes de tudo, vão encontro dos interesses económicos dos EUA. Se no terreno parecem existir desinteligências com contingentes aliados – o exército britânico, por exemplo -, um obstáculo ainda maior é a opinião pública que na Europa não parece disposta a investir numa aventura de indefiníveis contornos.
Obama mobiliza mais 30.000 efectivos e simultaneamente, marca a data de retirada. Política errática, ao sabor dos noticiários e do politicamente conveniente, consistiu este anúncio de fuga prevista, num erro fatal e capaz de afastar ainda mais, qualquer tipo de vontade de auxílio substancial por parte dos aliados da NATO.
Resta apenas saber, o que verdadeiramente decidirá a administração invisível e permanente que ao longo de sucessivos mandatos presidênciais, acaba por conformar a política do departamento de Estado.
Afeganistão – Karzai realiza reformas?
A definição de loucura é fazer a mesma coisa, uma e
outra vez, e ficar à espera de um resultado diferente”
Einstein
“Não me façam rir”, foi o primeiro pensamento que me passou pela cabeça quando li esta manhã a notícia online “Visita relámpago em Afeghanistão: Westerwelle (o novo ministro dos Negócios Estrangeiros alemão) impele Karzai a realizar reformas”.
Foi mais uma daquelas notícias tão bombásticas como banais e ocas sobre mais uma das inúmeras tentativas inúteis de alterar coisas que assim não podem ser alteradas. E coloca-se a questão: quem afinal somo nós, o 1º mundo e membros do sistema de liderança da pax americana – „God’s own Country“ and his partners in misleadership – (ainda) em exercício, para indicar àqueles países o caminho certo? Más que reformas, as mesmas que as nossas que ou surtem efeitos contrários ou ficam em águas de bacalhau? Quem somos precisamente nós, que segundo a nossa própria convicação não somos corruptos como o 3º mundo mas em realidade nos encontramos no centro da corrupção sem contudo nos darmos conta?
É chocante mas a verdade é esta: devido ao nosso comportamento sócio-económico de há décadas que nos faz agarrar com todos as forças nas coisas do passado, em realidade nos encontramos mesmo no centro do furacão onde reina a calma – a tempestade apanham os outros.
O quê, precisamente nós, os éticos, honestos e civilizados alemães e os nossos demais parceiros europeus e transatlânticos do 1º mundo, que como é sabido só queremos o melhor para o 3º mundo, padrinhos da corrupção? Não se trata de uma afirmação absurda e impertinente? Bom, para a grande maioria é, mas graças a Deus ainda existe a minoria daqueles que conta e que não se deixando confundir tem sempre presente a tal citação do Prof. Dietrich Dörner: “QUERENDO O BOM, CRIAM O CAOS”.
Se, portanto, quisermos convencer o Afeghanistão e a um crescente número de países que actualmente se encontram a caminho de “failed states” das vantagens de um sistema aberto, se quisermos dar exemplo, então primeiro teremos terminar a nossa própria marcha para um sistema fechado. É isso o que realmente importa resolver primeiro. Se isto for feito, todos os inúmeros problemas que afligem o mundo – economia, clima, fome, guerras, saúde, etc. – serão resolvidos mais facilmente. (O clima mudará de qualquer forma, com ou sem os nossos esforços para reduzirmos seja o que for. Todas aquelas vistosas cimeiras apenas desviam a atenção do essencial).
Todavia, em primeiríssimo lugar teremos que ficar conscientes do porque da nossa actual situação e das consequências dos nossos actos. Como já dizia Goethe? "O mais dífícil de tudo é sempre o que parece mais fácil, ver o que está diante dos olhos". De facto, enquanto somos incapazes de “ ver o que está diante dos olhos" a crescente pressão de sofrimento que nos espera será de grande ajuda. E o aumento do mesmo encontra-se invariavelmente pré-programado.
Oxalá que consigamos dar a volta às coisas em breve. Caso contrário nos espera uma “Afeghanização”, ou seja, situações violentas parecendo em comparação as descritas pela “Brasilianização” do Prof. Ulrich Beck um tremor de baixa intensidade. Impossível de acontecer nas nossas bandas? Isto, porventura, os povos da ex-Iugoslavia, que vivem todos em plena Europa, também teriam pensado quando de repente nos anos 90 lá eclodiu a guerra civil e a barbárie.
Os mistérios de uma loucura
Nidal Malik Hasan, 39 anos, filho de pais palestinianos emigrados nos EUA, classe média, bem integrados na sociedade norte-americana. Alistou-se cedo nas forças armadas e, ao que tudo indica, com convicção. Longe da ideia de seguir aquele rumo porque não encontrava outro. Foi o exército que lhe pagou os estudos.
Formou-se em psiquiatria e passou a exercer essa actividade no exército, sempre em bases da Virgínia, terra natal.
Há uns meses foi transferido para o Texas, com destino à base militar de Fort Hood. Antes e depois dessa transferência a sua missão não envolvia armas. Era major e fazia parte da equipa do Centro para o Estudo do Stress Traumático. A sua tarefa era ajudar, do ponto de vista psicológico, os soldados que regressavam do Iraque e Afeganistão.
Ontem alguma coisa aconteceu. Nidal Malik Hasan puxou da arma e disparou. Matou 13 militares e feriu outros 30, até ser derrubado por quatro tiros. Não morreu.
Há quem diga que disparou indiscriminadamente, outros garantem que tinha vítimas determinadas. Não há certezas.
Há quem diga que Nidal Malik Hasan estava sob vigilância há muito tempo, desde que terá publicado comentário apontados como “estranhos” na Internet. Por exemplo, terá feito comparações entre os bombistas suicidas aos soldados americanos que se atiram sobre uma granada para proteger os companheiros de armas. Dizia ainda que os muçulmanos – ele era muçulmano – tinham o direito de lutar e que os EUA não deveriam estar no Iraque e Afeganistão.
Há quem diga que Nidal era alvo de insultos e olhares de esguelha dos colegas, por ser muçulmano.
No diz que disse, resta a realidade. Já estão a decorrer inquéritos mas não há certezas de que um dia haverá explicações sobre o que se passou na cabeça de Hasan.
Como será sempre muito difícil entender o que se passa na cabeça de alguém que se resolve estourar num mercado repleto de mulheres e crianças, como há dias aconteceu no Paquistão.
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