O William de Silva dá-vos as boas vidas A Q U I
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Na nova e sofisticada loja dos CTT, a abarrotar de produtos para turistas (facilmente identificáveis por representarem sardinhas e/ou serem feitos de cortiça) e até “tablets e smartphones recondicionados”, mas em que a mesa de trabalho dos funcionários encolheu de tal modo que já nela não cabem os envelopes maiores, hoje a máquina das senhas […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Maria Luís Albuquerque, Aguiar Branco, Poiares Maduro, Teresa Morais e Castro Almeida deram à costa no montenegrismo. E parece que o dr. Arnaut, da ANA, também lá vai. Cheirará a poder? Ou a privatizações?
A acusação é de um grupo de militantes que abandonaram ontem o partido. André Ventura agradece.
Para o Kremlin a comunidade LGBT é “extremista” e a sua actividade deve ser banida. Já Yitzhak Pindrus, do partido United Torah, que integra o governo israelita, garante que são mais perigosos que o Hamas e que o Hezbollah.
Primeiro-ministro que se demitiu das funções assume no seu governo demissionário a pasta do ministro que se demitiu do governo demissionário e que já tinha tentado demitir-se antes, mas o primeiro-ministro à altura não deixou.
Contra Pedro Nuno Santos, contra a Geringonça e a favor de deixar um governo minoritário PSD/IL governar, para manter o CH do lado de fora da cerca sanitária.
Olhando para todos os envolvidos na “operação influencer“, e dos investimentos de milhões e milhões a que se reporta a matéria, será que António Costa e Silva ainda continua convencido que é Ministro da Economia?…
Fernando Medina, Ana Catarina Mendes, Mariana Vieira da Silva e até Duarte Cordeiro. E, claro, Pedro Nuno Santos. Todos eram falados, todos podiam suceder a Costa. Até que o tsunami aconteceu e o discreto José Luís Carneiro emergiu.
Malhou no PM todas as semanas. Sem excepção. Ainda assim, saiu na sua defesa. O regime está estar mesmo por um fio.
e descobrir o que terá acontecido ao cê da Acção.
O novo speaker da câmara dos representantes, Mike “MAGA” Johnson, é um nacionalista cristão. Em 2019 afirmou “Não queremos estar em democracia”. Pragmático.
Neste desastre em curso que vivemos, algo positivo aconteceu: a inflação desceu pelo segundo mês consecutivo, para o valor mais baixo desde Outubro 2021. Melhor que um pontapé nas costas.
de Nathan Fletcher para os Metallica, só este “*guitarist of Nirvana” de Conan O’Brien & Co. para o Novoselic.
Excelente artigo de Slavoj Žižek, no DN, sem paywall.
um terrorista massacrou 22 pessoas e feriu + de 50 em Androscoggin, Maine. A liberdade de todos comprarem armas como quem compra pão tem corrido maravilhosamente nos EUA.
Depois de Santana Lopes ter vindo “esta quarta-feira afastar-se da corrida presidencial”, era ter atalhado imediatamente: «Já que fala nisso, então “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?”
O artigo do Pedro Magalhães, no Expresso, é o resumo perfeito do país que temos e, sobretudo, do país que a maioria dos portugueses quer ter. Ide ler que não tem paywall.
o trumpismo apresentou a moção, os Democratas deram-lhes a mão. Em princípio é o próximo estágio da simbiose PS-CH, versão USA.
Nestas alturas é que me lembro que já fomos um grande país.
Mas não é com esta gente derrotista que iremos sê.lo uma vez mais. Um bom exemplo daquilo que o Frederico disse noutro post, via-se em Lourenço Marques. Existiam igrejas, pagodes chineses, a mesquita da rua Salazar, a mesquita ismaelita Príncipe Aga Khan. Frequentávamos todos esses locais sem qualquer problema. A realidade era bem diversa daquilo que dizem parlapatões privilegiados, ignorantes – NUNCA viveram em África! – e atrevidos como as chusmas de doutores Soares e afins deste mundo. Os meus colegas de escola eram de várias cores e credos e tenho as minhas fotografias de miúdo que comprovam bem quem eram os meus amigos. O Cheng, o Patel, o Matavele, etc. Quer a verdade? Consulte livros de imagens de Lourenço Marques dos anos 60 e 70 e dê especial atenção às fotos das praias e escolas públicas.
Adorávamos devorar comida indiana, chinesa, paquistanesa, goesa e claro, especialidades “da Metrópole”. Estou FARTO de escutar convenientes estorietas de cordel acerca de situações que jamais vi, embora ainda pontualmente existissem longe da vista da esmagadora maioria dos naturais. E cá, como é que são tratados os negros, brasileiros e tantos outros hoje marginalizados, sem papéis, contratos de trabalho, direitos de saúde, etc?
A verdade é clara, indesmentível. Hoje, Moçambique e Angola ainda não atingiram nem de longe, qualquer um dos níveis reconhecidos pela ONU em 1974. Nem de longe e em nenhum sector. Deixaram de dar assistência sanitária às populações, ninguém é vacinado para coisa alguma. Um poder despótico e explorador como não há memória. E passo a vida a ouvir falar em “trolarós” ecuménicos que servem perfeitamente para dar o tom politicamente correcto. Ora esse “encontro de civilizações” já o vi e em vários sítios onde estivemos. Por exemplo, em Goa, Damão e Diu, a comunidade muçulmana era fidelíssima a Portugal e assim se manteve até à invasão de 17 de Dezembro de 1961. Fidelíssima a Portugal, não querendo isso dizer que fosse seguidista fanática do regime instalado. Até porque em Portugal via uma tolerância que não existia para lá da fronteira, onde a separação Índia-Paquistão deu no que se sabe.
Basta de mistificação. A situação colonial estava numa fase final e em que inevitavelmente seria ultrapassada. Acabou por sê-lo, mas da pior maneira possível de imaginar e disso tenho uma certeza tão absoluta quanto irredutível.
Estou habituado a conviver com outras gentes, outras religiões. Isso não quer dizer que tenha de abdicar do essencial substracto que queiramos ou não, nos tornou portugueses. Se a gente de Malaca, Goa, Macau, Bangkok ou Colombo entende isso, o que se passará na cabecinha dos nossos donos “metropolitanos” ? Agora dizem que são europeus? Alguma vez deixámos de sê-lo?