Contra a corrupção

musica+para+acordarNo próximo dia 9, celebra-se o Dia Internacional contra a Corrupção. A Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC) irá assinalar a data com a iniciativa “Música para acordar”, que inclui um concerto do Quinteto de Cordas do Norte, na Alfândega do Porto, às 17h. Os responsáveis pela organização anunciam que este evento “marca o lançamento em Portugal de uma grande campanha de sensibilização contra a corrupção. Vamos mostrar em primeira mão as ações e eventos que estamos a preparar para os próximos meses!” Acrescente-se que a entrada é livre.

O programa do concerto pode ler-se a seguir ao corte.

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Comments

  1. Luís says:

    Uma campanha para sensibilizar a população portuguesa contra a corrupção acho que é como o Melhoral, não faz bem nem faz mal.
    É que no meio em que vivo, pelos jornais que leio, pelos blogs que frequento e pelo artigos que leio, parece-me que a população portuguesa está mais que sensibilizada.
    Mais do que isso, sabe exactamente onde é que ela, corrupção, está enquistada, (nos partidos), e conhece as consequências catastróficas dela.
    Os “gatunos” com que os populares apelidam os políticos, abrangem de uma assentada as empresas do regime, os grandes barões da advocacia e, principalmente, a banca.
    Conhecemos todos os tráficos de influências dos “homens da mala” que circulam pelos partidos e , digo eu, nos governos, pagando e recebendo “favores” à custa do erário público.
    Conhecemos os casos da Ponte da Rainha Santa, a Ponte Vasco da Gama, a Cooperativa Mar da Palha e toda a Expo, os submarinos, o BPN, o BPP, a Cova da Beira, o Freeport, a Operação Furacão, os Sobreiros, as viagens fantasmas dos deputados, o caso Melancia, os estádios do Euro todos com derrapagens nos custos, o tunel do metro no Cais do Sodré, a adjudicação da zona ribeirinha do Tejo a uma empresa da Mota Engil, o aeroporto da Ota, os estudos do TGV, … tudo crimes sem castigo e que só a soma do dinheiro roubado daria para pagar os subsídios de férias e Natal a todos os portugueses durante dezenas de anos.
    E a Jonet, em coro com o farsola, vai cantando o “vivemos acima das nossas possibilidades”.
    Conhecemos a impossibilidade de punir um corrupto, como o tipo do Bragaparques, mas conhecemos a facilidade com que se pune o denunciante.
    Conhecemos principalmente a inutilidade de um Ministério Público no combate a esses crimes de corrupção, bem assinalado pela “conferencista” do PSD Cândida Almeida, pelos silêncios do cadáver adiado de Belém, pelas trafulhicers dos deputados que não conseguem aprovar uma lei do enriquecimento ilícito e, principalmente, por se considerar como não sendo corrupção dezenas de crimes que na prática são mesmo isso – corrupção!
    Como disse a população portuguesa sabe exactamente onde está o ninho da corrupção, nos partidos políticos, partidos esses que produzem os corruptos e fazem as leis para os proteger.
    A população portuguesa sabe que caiu numa armadilha de onde não consegue sair pois a democracia impõe partidos e os partidos legitimados pela democracia são um covil de ladrões.
    E não me venham dizer que há gente séria nos partidos, pois se houvesse gente séria essa não pactuava com estes roubos que são feitos à empobrecida sociedade portuguesa e, ou tentavam mudar o que de errado por lá pulula, ou então denunciariam as trafulhices que por lá se passam.
    Como fez Paulo Morais, um dos poucos, se não o único, que saiu de um partido e de um cargo público para denunciar os “gatunos”, com imensa coragem mas sem nenhum sucesso.
    Fico-me por aqui, pois vou comprar alpista para o periquito, mas muito mais havia a dizer sobre esta porcaria que elegemos para nos governar.

    Parabéns ao TIAC que não esmorece nesta luta tão desigual!
    Eu, pela minha parte, vou continuar a votar em branco.

    • Maquiavel says:

      E “Os “gatunos” com que os populares apelidam os políticos” agradecem o seu e todos os outros votos em branco. E também aos abstencionistas.

  2. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Esta inevitabilidade é, tem sido, a noss maior fatalidade – e como se penteiam bem e falam bem, e usam lindas gravatas, e andam por todo o lado como se fossem uns senhores e falam por todo o lado com a boca “tão suja”

  3. maria celeste d'oliveira ramos says:

    E se agora falam tanto e tão bem e com tanto pormenor e rigor só pode ser epela experiência que tiveram quando “lá andaram” – agora vão ao golf

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