O suicidio da Europa

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Imundície moral hallal a instalar-se por contumácia nas escolas francesas, obrigando os não seguidores da seita a tragarem aquilo que não comem em casa. Na Itália, os maluquinhos do costume exigem a destruição de um fresco do século XV, ao mesmo tempo que conseguem retirar os crucifixos – …“um corpinho espetado em dois paus – das salas de aula. Um pateta que na Alemanha se intitula imã de qualquer coisa e nos faz recuar na história, pretendia há uns tempos  banir os toques de sinos, as procissões cristãs e … interditar a difusão pública da música de Bach e de outros autores, como Haendel. Na Inglaterra e entre outras bandalheiras, uma curiosa taradice para provocar. Na Suécia, com pezinhos de lá, sorrateiramente e em época de festividades natalícias, os professores recebem directivas que excluem a menção a Jesus.  Na Escócia, o Natal é pura e simplesmente omitido, ao mesmo tempo que paródias exóticas vindas das comunidades muçulmanas – há várias e algumas em rija guerra entre si, lembram-se? -, hindus, sikhs e umas tantas chinoiseres, constam nos programazinhos dirigidos pela grotesca nomenklatura da União Europeia.

A estupidez destes nossos carrascos não tem limites. Gostem ou não gostem, o facto de a Europa ter sido até há pouco culturalmente cristã, felizmente possibilitou todas estas liberalidades para com as crenças alheias. A reciprocidade não existe, não valerá a pena virem com estorietas acerca do há muito extinto califado de Córdova. Não acreditam? Ora, se puderem viajem, experimentem e logo verão.

Decididamente, parece que andam a fazer tudo para que os Le Pen europeus cheguem um dia ao poder.

Ah…! Feliz Natal.

Fechem as universidades

Um quinto dos sem abrigo gregos tem um título académico.

Escolas sem aquecimento contra a Constituição

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Não era a casualidade que me levara a ler o jornal ontem. São-me enviados todos eles por correio eletrónico. O que li, fez-me terrorizar, estudantes agasalhados em sala de aulas de escolas feitas em lata, tijolo ou madeira, sem aquecimento. As escolas fecham não apenas por falta de docentes não colocados, bem como por falta de aquecimento no interior. Visitava uma em Trás-os-Montes, distrito de Alfândega da fé, aldeia de Vale, e a professora, do seu muito curto salário, comprava lenha para aquecer a sala de aula feita em madeira. Os pais, interessados no futuro dos seus filhos e a saber que a docente pagava o aquecimento, começaram a trazer lenha para o pequeno fogão da pequena escola. O frio e a pobreza que hoje recebemos por parte do governo, especificamente do Ministro de Educação Nuno Crato, antigo estudante do Collège de France e da Sorbonne, em Paris, nos tempos em que Pierre Bourdieu, Maurice Godelier e eu ensinávamos ai, é um matemático e faz as contas do orçamento baixo outorgado ao seu ministério, acumula o do Ensino e o da ciência e quem paga a conta é o grupo de docentes, pais e estudantes, ele não larga um tostão a mais para assegurar o que a lei manda.

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Tempo de moderação

Em Novembro, mal o comércio começou a expor decorações de Natal, apareceu na internet um leia-e-passe alertando para a conveniência de as pessoas não desatarem a comprar presentes para a família e amigos porque, dizia o lembrete, tudo isso é fabricado na China. Sugeria-se, de modo empenhado, que se desse a preferência a dias de férias, na neve ou nas Caraíbas, a   tratamentos dentários, dietéticos ou outros, a estadias em spas, a cursos de ioga e ginásios, a bilhetes para espectáculos, a jantares em lugares agradáveis, a entradas em programas de museus, a livros e discos.  Insistia-se no facto de aos familiares e amigos serem mais úteis estes presentes do que  objectos que logo enfastiam e se põem de lado. O objectivo era claro: defender a economia canadiana das sinuosas práticas do capitalismo selvagem, esse que se dá como Deus e os anjos com o comunismo chinês, explorando ambos a mão de obra barata e rebentando com o comércio de qualidade que existe no Canadá e um pouco por toda a parte.  Aviso legítimo mas, ainda assim, próprio de país rico no que se refere às sugestões de presentes.

Depois, outro leia-e-passe apareceu aconselhando à sobriedade, demonstrando que é preciso manter o espírito de Natal, o amor da família e do próximo em geral, a alegria que se alimenta de valores espirituais e não de esbanjamentos que confrangem. Ora isto, em país habitado por imigrantes, só pode vir dos canadianos puros e duros, anglo-saxónicos e frugais, modestos e avessos a ostentação. Não são unhas de fome, são educados a não estragarem e esbanjarem. Eles têm razão. [Read more…]

Confundir a feira de Beja com a zona ocular do ânus…

…é usar o Ferrari como metáfora do Estado Social.

Noites no Observatório – Sessão Apocalíptica

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Imagem roubada daqui, visite o blog do fotógrafo!

No próximo dia 21 de Dezembro de 2012, o Observatório Astronómico de Lisboa realizará a última sessão do ano de 2012 de as “Noites no Observatório”.

Maias 2012: O Fim dos Tempos?
(Palestra proferida pelo Prof. Doutor Rui Agostinho)

Nos últimos anos têm-se propagado notícias de um fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, argumentos esses que são baseados em interpretações incorrectas da cultura Maia. O seu impacto é manifestado nas publicações de índole genérica, sentido pelo público mais suscetível e, mais preocupante ainda, nos jovens e diversa população escolar.

No contexto cultural científico da sociedade moderna, a transmissão destas interpretações só se torna eficiente quando associada a fenómenos cientificamente comprovados, de modo a atribuir-lhes alguma credibilidade. Por isso, os advogados do “Fim do Mundo”, argumentam que no final de 2012 ocorrerá uma panóplia de fenómenos astrofísicos e terrestres, todos eles com “ligações óbvias” à cultura Maia. Curiosamente argumenta-se que alguns foram estudados ou previstos pelo povo Maia, apesar de apenas terem sido descobertos no último século.

Nesta palestra serão abordados diversos fenómenos astrofísicos que usualmente são apresentados como prova evidente da “catástrofe eminente de 2012”, mostrando-se que não passam de interpretações infundadas e que estão mesmo erradas.


Aconselha-se o uso de roupa confortável e quente, visto que as observações têm lugar no exterior.

O acesso à actividade é livre mas carece de uma inscrição prévia pois, por motivos logísticos, existe um número máximo de participantes. Mais informações a seguir ao corte.

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Da série ai aguenta, aguenta (5)

Casal com bebé não tem comida

Ontem à noite na TVI24, Mário Soares

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Maria, tu que és uma mulher culta e sensível, que foste a grande actriz que não esqueceremos, que amas a poesia e as belas letras, que tens sido a grande mulher por detrás do maior homem de Estado depois do 25 de Abril (embora se tenha feito e crescido Maria – como pudeste permiti-lo mulher? – à sombra da bananeira armadilhada dos EUA e da UE), tu que apesar de tudo isso és essa grande senhora, faz-nos o favor de amarrar o teu homem ao cadeirão e não o deixes sair à noite para ir à televisão fazer figuras tristes, que envergonham todos os que o respeitaram – e ainda mais os que acreditaram e votaram nele, vendo na sua acção um socialismo justo e no seu carisma amável a marca do génio dos grandes líderes democráticos, malgrado os elitismos e demais burguesismos que nunca o largaram, e fizeram do PS um partido de subidores de vidas, inspirados pelos exemplos e visões de grandeza desse teu homem Maria. Figuras tristes que, como se não bastassem, ainda por cima prejudicam a luta dos muitos que (infinitamente mais esclarecidos do que ele por estes dias) mereciam, com benefício para a informação do povo que está a ser dizimado pelo Governo Passos/Troika, esse espaço de antena Maria.

Da série ai aguenta, aguenta (4)

Desempregados fazem de Pai Natal a 43 cêntimos à hora

 

12.12.12

Quando o fim do mundo chegar avisem, pf, ok?

O que vale é que Passos Coelho não tem netos

Alcunha do neto de Mario Monti no infantário é “spread”