“Este presidente es un delincuente”

                      Manifestação em frente à sede do PP (Madrid), esta noite – Foto: Cristóbal Manuel – El País

Se um partido no governo decreta que todo o solo do país é urbanizável, como fez o Partido Popular (PP) de Aznar em 1998, e empurra o país para a construção de um enorme “império do tijolo”, é natural que as empresas construtoras fiquem gratas.

Em 2013, na ressaca da grande borbulha imobiliária, com milhares de casas vazias e um crescente número de cidadãos despejados, aparecem por fim os livros de contabilidade do PP, com a prova inequívoca daquilo que já há muito se suspeitava. Entre 1990 e 2009, os tesoureiros registaram centenas de recebimentos vindos de grandes empresas (construtoras, sobretudo, mas não só) – aproximadamente 7,5 milhões de euros, já sem falar nos donativos ainda em pesetas – e uma longa série de pagamentos a altos cargos do partido, incluindo o actual presidente do governo, Mariano Rajoy. Pagamentos jamais declarados ao fisco, se é que é preciso acrescentar.

A história, investigada pelo diário El País, rebentou hoje, e a esta hora há várias manifestações espontâneas frente às sedes do PP de todo o país. Correm rumores de que já foram feitas algumas detenções. De manifestantes, claro.

EB 2,3 Professor Óscar Lopes: Carta Aberta subscrita por docentes e não docentes, após os incidentes ocorridos a 30 de Janeiro de 2013

Morreu um de nós: um daqueles que zelava pela segurança de todos (alunos, funcionários e professores); O nosso elo mais forte, em pleno exercício das suas funções.

Para evitar que um aluno maltratasse um colega fazendo perigar a sua vida, durante a aula, mesmo perante a pronta ação do professor e de um funcionário, foi pedida a intervenção dos vigilantes da escola, para que fosse conduzido à Direção Executiva para que esta acionasse os técnicos da Escola Segura.

Desde o início do comportamento, de extrema violência, materiais foram destruídos, funcionários e docentes ameaçados de morte verbalmente e agredidos fisicamente. [Read more…]

António Parada volta a atacar-se

Na sequência do vídeo anterior.

Este foi gasparizado da página À Nossa (facebook).

Do BPN para o governo?

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Pior ainda, Franquelim Alves vem da SLN. Oliveira Costa aguarda lugar de ministro.

Ulrich candidata-se a actriz pornográfica

Se tantas foram sodomizadas por John Holmes, porque é que ele não há-de aguentar?

Anda tudo doido? Parte II

E não é que uma criança de 7 anos foi algemada e levada para a esquadra da polícia nos States? Este criminoso da pior espécie assestou umas murraças noutro miúdo e roubou-lhe cinco dólares.

Nem imagino o que fariam ao Gaspar… Ah, não, ao Gaspar e aos amigos de Gaspar não fariam nada. Eles não são do Bronx. São mais da Quinta Avenida…

É tão bom uma amizade assim!

No Destak. Mais informações em Inglês.

Se um boxeur aguenta uns murros na cara,

porque não aguentará o Ulrich?

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Somos todos iguais, disse o banqueiro

Há algo de delirante em muito do que acontece hoje, naquilo que nos é apresentado como notícia, e nos actores dessas notícias, como se vivêssemos num estado perpetuamente febril e nesse estado ajuizássemos a normalidade do mundo.

Só num cenário de delírio, e de delírio colectivo, se poderia apresentar o responsável por uma empresa que acaba de auferir pouco mais de 249 milhões de euros de lucro (no mesmo ano em que apresentou um pedido de ajuda ao Estado de 1.5 mil milhões de euros) e afirmar o que afirmou: [Read more…]

António José Seguro, um líder, um macho,

um chefe de família que faz contas à vida.”

Rifem-no.

O lobby dos machões

É a terceira vez em dois dias que sou «atacada» pela revelação deste estudo. Embora não seja uma radical feminista, defendo a igualdade de género se não em tudo, pelo menos em muitas áreas. E a área doméstica é uma delas. Se se quer liberdade e mente aberta na cama, há que fomentar no dia-a-dia. Um lar é-o de todos e para todos. Se estiver arrumado e limpo está-o para todos. Se há comida na mesa, há-a para todos. [Read more…]

vagas de fundo fosfatado

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O portentoso Costa dos desastres urbanos diz que vai  mas não vai e afinal apenas avisa. Deve estar à espera de conseguir uma daquelas vagas de fundo ao estilo da Nazaré. No entanto, a notícia que mais interessa ao comum transeunte das nossas escalavradas calçadas, é a má nova acerca do bacalhau fosfatado. A escória bruxelesa nada mais tem em que pensar senão nos beneficíos a conceder às indústrias de venenos da Alemanha, Suécia, Holanda, Finlândia e Dinamarca. Isso mesmo, tudo não passará de mais ganância sobre ainda maior ganância.

Quando em boa hora levámos a cabo a Restauração de 1640, os nossos amigos da onça batavos, de imediato decidiram exigir a península de Setúbal como compensação pela paz. Queriam o sal, vá-se lá saber porquê…

À atenção do filho da puta

Mais um dia de despedidas no Centro Infantil de Valbom. Como se sabe, a instituição foi privatizada e entregue à Cruz Vermelha, que logo que pôde tratou de se livrar de tudo o que cheirava a passado. Não descansaram enquanto não correram com quem incomodava.
Desta vez, chegou a hora das educadoras de infância, que há mais de 30 anos, geração atrás de geração, abraçaram, beijaram e amaram os nossos filhos. E ao vê-las chorar no momento da despedida, também não consegui evitar as lágrimas e pensar em tudo o que fizeram pelas minhas meninas nos últimos dois anos. Porque quem faz o bem às minhas filhas tem a minha gratidão eterna.
O trabalho de mentalização vinha feito de casa e se com a mais velha resultou – «depois a Imelda vem visitar-nos!», dizia com alegria – com a pequenina as coisas foram diferentes. Sem a Paula dela, com quem estava todos os dias, a quem tanto se afeiçoara, não quis ficar. Queria vir comigo. Mal conhece a nova educadora e, para uma criança de 2 anos, ser deixada pelo pai no meio de caras estranhas deve ser algo que um adulto não consegue imaginar.
Mal sabia a pequenina que a sua Paula estava lá dentro a chorar, por causa da despedida e por causa das injustiças dos pais que durante anos lhe confiaram os filhos. E mal sabia a mais velha que não voltará a ver a sua Imelda, pois agora que conseguiu livrar-se delas, a Cruz Vermelha, instituição dita de solidariedade social, a última coisa que permitirá é que elas voltem a pisar o lugar que foi seu durante décadas. O lugar que É seu por direito próprio. [Read more…]

No DCIAP têm conta no BES?

A PGR diz que não há indícios de que Ricardo Salgado tenha estado envolvido em “qualquer ilícito de natureza fiscal” in Público

Isso até o PPC sabe

Tozé vai seguro e não formoso nas suas afirmações.

O discurso de António Marinho Pinto na abertura do Ano Judicial

Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Vice-Presidente da Assembleia da República em representação da Senhora Presidente da Assembleia da República
Exma. Senhora Ministra da Justiça em representação do Senhor Primeiro-Ministro
Exmo. Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Exmo. Senhor Presidente do Tribunal Constitucional
Exmo. Senhor Presidente do Supremo Tribunal Administrativo
Exmo. Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Exma. Senhora Ministra da Justiça
Exmos. Senhores Vice-Presidentes da Assembleia da República
Exmos. Senhores Presidentes dos Grupos Parlamentares
Exma. Senhora Procuradora-Geral da República
Exmo. Sr. Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas
Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Exmo. Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa
Demais Convidados
Senhores Magistrados
Caros Colegas
Minhas Senhoras e meus Senhores
Este é o último ano em que, em representação dos advogados portugueses, discurso nesta cerimónia.Uma cerimónia que, formalmente, é organizada em conjunto por este tribunal, pela Procuradoria-Geral da República e pela Ordem dos Advogados a que presido.

Este é, pois, um local comum às três principais profissões forenses.

Este Supremo Tribunal de Justiça é, pelo menos neste dia, a verdadeira Casa da Justiça portuguesa. [Read more…]

Noites e noites frente a uma embaixada

Da primeira vez cheguei demasiado tarde (seriam 9.30h) e tive que voltar no dia seguinte. Assim, às 5.45h, lá estava eu a juntar-me a uma fila de pessoas no passeio, frente à embaixada de um país africano de língua portuguesa. Um, dois, três, quatro, trinta, trinta e um. Eram 5.45h e eu era o número trinta e um na fila, sabendo que apenas seriam distribuídas trinta senhas para pedidos de visto de entrada. Voltei a contar: trinta e três, desta vez. O melhor era manter-me no meu lugar e acreditar na providência.  Estava frio, chovia e iam chegando mais e mais pessoas, grande parte sem a mínima possibilidade de receber a dita senha.

Havia uma triagem prévia de documentos à porta da embaixada, o que fez com que algumas pessoas à minha frente não pudessem entrar e me colocou entre os primeiros trinta. Lá dentro, de guiché em guiché, detectaram algumas imprecisões menores na minha carta de chamada. Teria que voltar no dia seguinte, desta vez sem necessitar de senha. Agora está tudo bem, disseram-me nesse outro dia, mas hoje não é dia de aceitar pedidos de vistos, volte amanhã. Tentei insistir mas não adiantava, teria que madrugar outra vez frente à embaixada.

A experiência entretanto acumulada dizia-me que teria que chegar mais cedo ainda. Apontei para as cinco da manhã mas cheguei às 4.30h. [Read more…]

Requiem por Quem Fica Para Trás

Não é propriamente por uma moção de desânimo ou de auto-rejeição que, enquanto desempregado, passei a declarar-me radical e subversivamente contra o Consumo, todo o Consumo Pessoal, fora do estritamente indispensável sob os imperativos inerentes à minha paternidade. Os espíritos mais coreáceos, no seu empedernimento ofensivo e exibicionismo onanista do comentário, podem até brincar em torno do facto de a milhares de portugueses e a milhares de espanhóis faltar trabalho, escassearem recursos para sobreviverem dignamente, como se a circunstância pessoal do Palavrossavrvs fosse um cómico e desprezível problema dele e não o de tantos outros milhões, fruto amargo de todas as ilusórias legislaturas precedentes, em grande parte, noutra parte, puro azar, macrogestão, merda-FMI.

Os poderes da corrupção política em troca de uma generalizada dissolução social, os poderes da lógica do benefício pessoal ilícito na política em troca da desgraça de milhares, estão aí nos seus efeitos sobre mim. Esses poderes negros são fortes. A bronca não é para eles. É mais fácil manipular as pessoas que se auto-rejeitam do que as que se auto-aceitam. Rompo com a possibilidade de ser manipulado a começar pelo impulso de comprar. Consumir ávida e compulsivamente para além, dentro ou abaixo das próprias possibilidades tornou-se para mim uma desordem própria da auto-negação e da recusa em escutar o meu íntimo na sua fome de integridade e equilíbrio. Começo por assumir e aceitar a minha vulnerabilidade não como um medo de ser inútil, mas como uma certeza, já que tenho imenso tempo para contemplá-la. A certeza de ser amado. Um nada, qualquer coisa que nos amesquinhe insuportavelmente, pode levar-nos a uma profunda depressão e até ao suicídio. [Read more…]

As ofertas de escola

Não, ainda não – as escolas não estão a oferecer nada!hb29

Trata-se apenas do nome dado ao processo de selecção dos professores contratados pelas escolas nos dias que correm – há um professor que vai para a reforma, que fica doente, etc…, e então a escola abre um processo para escolher o “novo” docente  – a isto foi atribuído o nome de ofertas de escola.

Felizmente (digo eu!) o MEC resolveu colocar alguma ordem nestes processos e minimizou as possibilidades dos  Directores das Escolas e dos Agrupamentos, hoje fortemente envolvidos nas dinâmicas partidárias locais, poderem escolher quem queriam. Uma vezes até poderia ser pelos melhores motivos, mas em parte significativa dos casos conhecidos a amizade era um bom motivo… [Read more…]

Revoltado*

Como me sinto? REVOLTADO!esmola
Durante longos anos da minha carreira profissional trabalhei longas horas, dei o melhor de mim para a minha entidade empregadora e para o meu país. Como bancário não tive nem usei a segurança social, a minha assistência médica era através dos Sindicatos dos Bancários e a reforma seria através do fundo de pensões constituída pelos bancos. Quando me reformei fechei um acordo com o banco, convicto que o mesmo seria integralmente cumprido por ambas as partes.
A minha revolta nasce porque durante dez anos, que levo de reforma, feitos hoje 31/01, cumpri o acordo, fui-me adaptando aos crescentes aumentos de impostos e aumentos da inflação sem nunca ter tido um aumento de pensão. [Read more…]

Crato é um mágico da matemática

Ou não! jp20

Eu explico.

No sábado passado mais de quarenta mil professores ( somos cerca de 100 mil hoje nas escolas) estiveram nas ruas de Lisboa. Foi consensual entre todos que a média etária dos presentes se aproximava mais dos limites superiores do que dos limites inferiores.

Não é estranha a essa situação a instabilidade que o famoso relatório do FMI colocou em todos os docentes – afinal são uns largos milhares os que têm a porta da rua aberta.

Assim é quase impossível encontrar uma explicação para o concurso extraordinário – como é que o governo abre um concurso para vincular professores aos quadros, quando está a pensar despedir os que já estão nos quadros?

Claro que os professores mais novos, até porque estando desempregados, não lhes falta tempo, olham apenas para a folha que está à frente do nariz e sem ver a floresta toda não irão entender o que está em cima da mesa. [Read more…]

Muito além do peso

Um documentário produzido no Brasil sobre aquela que já é considerada a maior epidemia de sempre a afectar a população infantil: a obesidade.

“Muito além do peso” foi realizado em 2012, pelas Produções Maria Farinha.

 

RTP

rtp

Marinho Pinto congela Cavaco Silva

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo, dromedário
fogueira de inquisição
teorema, corolário
poema de mão em mão
lãzudo, publicitário
malabarista, cabrão
Serei tudo o que disserem:
Advogado, castrado não.

(fonte)

Ó Marinho…

onde é que assino a tua candidatura à Presidência da República?

Todos os judeus são judeus

mas uns menos que os outros.

O caso do surfista desprezado

O que é nacional não conta.

Anda tudo doido?

Nem sequer me atrevi a ver o vídeo.

Juventude perdida

AAC campeã europeia de desporto universitário. AAUM em segundo.

Mata o Consumidor que te Habita

Não paro, jamais pararei a minha demanda por pessoas e lugares que me façam justiça e me recordem a minha mais profunda identidade. Sou um amado de Deus. Sei-o. Sinto-o. Vivo-o. Anuncio-o aos que se deixam permear pela minha voz propositiva, nunca impositiva, guru de mim mesmo.

Também por isso opto, com toda a minha liberdade, loucura e lucidez, por não consumir coisa nenhuma para mim. O que não gasto, sobra-me, desde que jejue e encare com calma a falta de recursos para um dentista, um problema mecânico, uma deslocação à cidade. Como se estivesse a fazer o meu próprio sal, e a resistir ao colonialismo ideológico de Passos Coelho, encontrei uma forma pacífica e eficaz de resistência psicológica à opressão político-económica em decurso, opressão que me escraviza e me declara fatal precário ou potencial desempregado no meu ofício docente até à minha morte por velhice. Como resistir ao opressivo asfixiar de economias familiares, como a minha? Matar em mim até ao Zero do Desejo qualquer vestígio de consumo. O meu Ganges interior reclama-me o despojamento. O Planeta agradece e a minha fome de viver de Espírito, Sabedoria e Belo agradece também. [Read more…]

Viva o medronho algarvio

Uns músicos irlandeses vieram a Portugal e dedicaram uma canção ao medronho algarvio depois de um processo de investigação e criação artística que se imagina ter oscilado entre grandes alegrias e notáveis ressacas. Mas aquilo que eles aqui cantam não é o esterilizado medronho tecno-espacial da ASAE, ou não fossem eles irlandeses e não soubessem o que é produzir bebida destilada segundo métodos tradicionais e populares.

Este é o medronho que o povo inventou e faz desde tempos ancestrais em alambiques caseiros,  segundo métodos próximos da perfeição técnica. Este é que é o verdadeiro medronho algarvio, o que alcança patamares de qualidade sublimes, mas que hoje em dia é ilegal produzir, possuir e consumir sem que se cumpra um número absurdo de regras que o descaracterizam e afastam da sua matriz democrática e celebrativa.

À vossa.