Existe, claro que existe!
AVC na cabeça dos outros é refresco
João Luís Pinto defende a “liberdade” de uma empresa farmacêutica portuguesa (a Logifarma, que entretanto limpou o seu Facebook de críticas) reter um medicamento anticoagulante utilizado na prevenção de AVC. A ausência deste medicamento nas farmácias pode provocar mortes, mas provavelmente a Logifarma preferia o lucro acrescido de uma exportação.
Agora ficou indignado por eu ter sugerido que a ausência desse mesmo medicamento colocasse a sua própria vida em perigo. Para a turba de idiotas neoliberais o facto de a indústria farmacêutica ter um procedimento criminoso é legitimo e normal, mandá-los provar do seu veneno é coisa do Maduro (sim, esse mesmo que acabou de ganhar eleições municipais na Venezuela, depois de combater a típica especulação e açambarcamento com que reage o grande comércio quando as coisas lhe correm politicamente mal).
Estamos esclarecidos. É mesmo de uma ideologia de assassinos que se trata.
21 razões
para considerar o Uruguai caso decidam seguir o “conselho” do primeiro-ministro…
“Ça ne va pas”, disse Schulz em ‘Avril au Portugal’
Martin Schulz, sabe-se, é membro do SPD (Partido Social-Democrata Alemão) e presidente do Parlamento Europeu. Participou no XIX Congresso do PS em Abril passado. Valeu-se, então, de uma ideia célebre de Thomas Mann e repetiu-a:
Divagou por percurso retórico sintonizado com esta frase e a referência ao fosso económico e social entre o Centro e Norte da Europa (a Alemanha, em destaque) e os Estados periféricos.
Com jactância, proclamou um “Ça ne va pas” (“Isto não vai”). Em francês ou português, é frase de sujeito indeterminado (o pronome ‘Ça’ ou ‘Isto’) e de complemento omisso (não vai fazer o quê, onde?…).
Quando muito, podemos esmiuçar que Schulz terá pretendido dizer: “a falta de solidariedade europeia tal como a vivemos não levará a Europa dos 28, e menos ainda os 17 da Zona Euro, à coesão socioeconómico e de desenvolvimento integrado que percursores e anteriores líderes europeus publicitaram” – de Jean Monet e Schumann a Delors, Willy Brandt, Helmut Khol, François Mitterrand e muitos outros. [Read more…]
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