Na têxtil do Bangladesh ou na Young & Rubincam na Indonésia, onde uma jovem morreu ao fim de 30 horas consecutivas de trabalho.
O Porto foi seleccionado porque é atractivo

Porto visto do Hotel Yeatman – Gaia. Panorâmica MS ICE (http://bit.ly/19cEvUM).
Através de uma tradução, fiquei a saber que, segundo a Câmara Municipal da minha cidade, “[o] facto de o Porto voltar a ser seleccionado [✓] reflecte [✓] bem a sua notoriedade, atractividade [✓] e excelência enquanto destino turístico”.
Para quem gosta de fazer contas com o Acordo Ortográfico de 1990, esta frase é um excelente ponto de partida.
Há sempre a possibilidade, se a prática na Câmara Municipal do Porto for semelhante à de outras organizações, de na tradução termos de facto aquilo que se encontrava no original. Adiante.
É verdade, o facto encontra-se quer na tradução, em ortografia portuguesa europeia, quer no original, redigido na grafia aventureira de 90. Claro, é evidente. Claro, é evidente, digo eu. Hoje, no Diário da República, podemos ler “aos demais fatos constantes na candidatura” e “pelo fato de o único candidato opositor ao mesmo ter ficado excluído”.
Sim, foi há cerca de nove meses que o ILTEC nos garantiu:
O AOLP90 já foi quase plenamente aplicado, como o Estado determinou, sem problemas de maior“.
O dia de traidores
Se por um lado da parte do PS se pode falar mais de tradição, descer o IRC que todos pagaremos é uma mera evolução na continuidade, do outro a coisa não é muito diferente: nalgumas salas de professores perguntava-se:
– é colega ou contratado?
e esses, hoje, policiaram os meus colegas, confere, a aristocracia do cargo continua a não perceber que Roma, mais tarde ou mais cedo, se esquece de pagar aos traidores.
Imagem: Canavesio, A Morte de Judas
INE – a triagem da informação publicitada
Os jornais, ‘Público’ e ‘Jornal de Negócios’ por exemplo, divulgaram a informação do INE de que o indicador de ‘actividade económica’ atingiu o máximo desde Abril de 2011.
A notícia é positiva. Todavia, impõe-se fazer um juízo rigoroso. Comecemos por lembrar o conceito de ‘actividade económica’:
Teoricamente e como se prova no documento ‘Comportamento Conjuntural da Economia’, acessível através do Google, o próprio INE não se afasta do conceito descrito. [Read more…]
É urgente uma avaliação aos professores
A culpa será nossa e só nossa
Santana Castilho*
“Entretanto, a nossa querida terra está cheia de manhosos, de manhosos e de manhosos, e de mais manhosos. E numa terra de manhosos não se pode chegar senão a falsos prestígios. É o que há mais agora por aí em Portugal: os falsos prestígios. E vai-se dizer de quem é a culpa de haver manhosos e falsos prestígios: a culpa é nossa e só nossa!”
José de Almada Negreiros
1. Depois de rios de tinta corridos sobre a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades e de tudo dito sobre a ignomínia que representa, noticiou a comunicação social que a UGT havia proposto ao Governo negociações e que, na sequência dessa iniciativa, o MEC decidira dela dispensar os professores contratados com mais de 5 anos de serviço. Porém, o Aviso n.º 14962-A/2013, publicado a 5 de Dezembro, veio dizer que não havia ninguém automaticamente dispensado. Apenas os professores naquelas condições, que informassem o MEC de que não pretendiam realizar a prova, o seriam. Mais vexame, mais burocracia, mais trapalhada. Sim, trapalhada. Porque um aviso não constitui sede legal suficiente para operacionalizar esta decisão arbitrária. Por outro lado, sobraram de imediato perguntas, que só o ministro trapalhão não alcançou: sem fundamento legal, como “informariam” o MEC aqueles que o viessem a fazer? Se outros, com menos anos de serviço, resolvessem igualmente “informar”, com que fundamento legal lhes responderia Crato? Remetê-los-ia para um qualquer recorte de jornal? Para o entendimento com a UGT? Com base em que normativo teriam os eventuais dispensados a garantia de poderem concorrer a lugares de docência, futuramente? E como seriam contados os 5 anos de serviço? Valeria, por exemplo, o eventual desempenho nos ensinos superior ou particular? [Read more…]
Contra a propriedade privada, nacionalizar, já
Passos Coelho, em nome do governo comunista português, prepara contra-ataque ao Tribunal Constitucional alemão.
Comentários Recentes