Num dos programas “O amor é” da semana passada, na Antena 1, Júlio Machado Vaz contava uma experiência interessante, passada no lado de lá do Atlântico. Discutia-se a exteriorização dos sentimentos e o tempo que passa sem que sejam expressos ao conjugue. O grupo era composto por um conjunto de mulheres e foi-lhes pedido que enviassem um SMS ao marido dizendo “Amo-te”. A seguir, as participantes trocaram de telemóvel e leram as respostas. Algumas foram:
– Para quem era esta mensagem?
– O que é que fizeste desta vez?
– Deixa-te de rodeios, de que é que precisas?
– Diz-me já quem é ele ou mato-te.
– Quem és tu?
Bem se vê como somos animais de hábitos. Na dúvida, o melhor será não sair do padrão.
Sou fã do programa, do JMVaz, mas estou em discordância completa com a conclusão que tiras.
As respostas não são mais que a resposta a ritualização do dia-a-dia e tudo o que lhe está inerente.
O padrão é algo que não existe, nem pode existir entre dois, sob pena de não ser nada mais que uma relação de conveniência, medos, inseguranças, etc etc…
O padrão pode ser uma eterna animação, só há que trabalhar nisso, “alimentar” o que há a “alimentar”, respeitar espaços e…. cape diem!
Quem és tu? 😀
ninguém!
“Bebeste?”