Escrutinemos, filho, escrutinemos e aclaremos

fatima mata-mourosAquele senhor que manda no governo da Associação Portuguesa de Bancos, acho que se chama Passos Coelho, quer escrutínio aos juízes do Tribunal Constitucional e que a sua escolha tenha outro tino.

pedro macheteTroquemos então Montesquieu por Salazar, e vamos a isso. Por exemplo, a srª juíza Fátima Mata-Mouros, proposta pelo CDS, suponho que será uma homónima de uma outra, que andou a navegar no processo dos submarinos, esse mesmo, que foi ao fundo. E por falar em homonomia, Pedro Manuel Pena Chancerelle de Machete  não terá nenhum parentesco com aquele ministro que pede desculpa por ainda haver ministério público em Portugal. Ambos devem ter uma longa carreira dedicada ao direito constitucional, embora não a encontre nas suas biografias, mas eu sou um nabo, ou já apagaram esse passado do google, ou as duas coisas.

Isto anda tudo desligado.

Comments


  1. Então mas a mesma juíza só está ao serviço de quem a nomeou quando nos convém?… http://observador.pt/juizes-da-maioria/


  2. O Observador como fonte? e depois comparo com quê? o Avante, o Povo Livre, o Portugal Socialista?


  3. Bem apanhados João 😉
    António de Almeida: será que a dita juíza não estará já agora ciente que é preferível diante do povo cair em graça do que ser propriamente engraçada? Ou como quem diz, ser lembrada futuramente como aquela que fincou o pé à perda de rendimentos e à perda de direitos numa altura difícil das nossas vidas (todos nós sabemos que no futuro, caso esta juíza venha a ter um podre remexido, a imprensa tratará de trazer a lume as decisões tomadas pela dita no mandato que actualmente cumpre e muito mais…) em tomadas de decisão contrárias às decisões tomadas e propostas pelo governo da sua alegada “cor política” e não ser lembrada como aquela que alegadamente terá sido uma das actrizes chave num dos maiores processos de corrupção praticados pelo estado português e por um dos nossos governantes?


  4. O primeiro comentador aproveitou o post com o intuito de publicitar o pasquim, que serve os interesses dos grandes capitalistas.


  5. Agora sem link, para não publicitar seja quem for…
    Mas alguém pode dizer que esta juíza está alinhada com o CDS/PP?

    LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2013

    Processos n.º 2/2013, 5/2013, 8/2013 e 11/2013 – Acórdão n.º 187/2013 – Plenário

    Relator: Conselheiro Carlos Fernandes Cadilha

    “Na sua sessão plenária de 5 de abril de 2012, o Tribunal Constitucional apreciou quatro pedidos de fiscalização abstrata sucessiva de constitucionalidade, apresentados, respetivamente, pelo Presidente da República, por um grupo de deputados do PS, por um grupo de deputados do PCP, do BE e do PEV, e pelo Provedor de Justiça, tendo decidido:

    a) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da igualdade, consagrado no artigo 13º da Constituição da República Portuguesa, da norma do artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, relativa à suspensão do pagamento do subsídio de férias de quem aufere remunerações pagas por verbas públicas;

    Votaram a decisão: os Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Ana Guerra Martins, Maria de Fátima Mata-Mouros, Catarina Sarmento e Castro, Maria José Rangel Mesquita (parcialmente), João Cura Mariano, Fernando Vaz Ventura e o Conselheiro Presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro,


    • E depois? vergonha para quem votou contra por razões meramente ideológicas, acumulada por nomeações mais que suspeitas como se lê acima.
      Não querem esta Constituição? proponham outra, vota-se, e vamos ver quantos votos obtêm em eleições.


      • Não querem esta Constituição? proponham outra, vota-se, e vamos ver quantos votos obtêm em eleições.

        -completamente de acordo, ao menos uma vez!!! Que se possa submeter um projecto de revisão constitucional aos eleitores em vez de ser necessário reunir dois terços dos deputados. E se perder, paciência. É a democracia!!!


        • Avante, avante. Com uns 20% de votos suponho que a direita ficará no mínimo envergonhada.


          • Isso só saberemos depois dos votos contados. Mas concordo que com este (des)governo o lado direito do espectro político já viveu melhores dias e neste momento era capaz de não conseguir aprovar qualquer iniciativa, por mais consensual que até fosse. Porque mais que julgar a proposta, o eleitor seria tentado a referendar e chumbar o próprio governo. Mas isso toca a todos, A esquerda também não está sempre em alta…