Para sublinhar o ridículo da argumentação da PAF..

… nada como ouvir Mora Amaral hoje no Fórum TSF. “Não estamos à beira de um regime totalitário”, respondeu ele quando o moderador o interpelou sobre as declarações incendiárias dos dois líderes da coligação PAF.

Diz Nuno Magalhães que “é bom termos todos, nesta fase, muito cuidado com as palavras”. E bem poderia, ele mesmo,  dar o exemplo.  Perdeu o líder parlamentar da extrema direita uma boa oportunidade para estar calado ao se entregar ao exercício da “argumentação destinada a impressionar a opinião pública”, tal como explicou o vice-presidente do PSD, Mota Amaral.

Quanto a Luís Montenegro, poderia ter-se poupado ao embaraço de uma pergunta parva se se tivesse aconselhado com o seu colega e ex-presidente da Assembleia da República, Mota Amaral. “A tradição parlamentar é que a primeira função do Parlamento eleito é investir o governo. E portanto, tudo fica suspenso até essa investidura.”  Percebeu agora, xô Luís?

Esta gente do agit prop, a que inventa fantasmas de ditaduras e de golpadas para se alaparem no poder, nem que seja num governo de gestão, tal como agora Passos Coelho, numa reviravolta, para tal se disponibiliza, é a mesma gente temente aos deuses dos mercados, esses medricas que tremem com sinais de instabilidade. Coerência e sentido de Estado my ass.

mota amaral

Comments

  1. Atento says:

    Cavaco deve ser imediatamente posto na rua, mesmo que só faltem escassos cinco meses para ser mandado às urtigas.
    É que, com as cobardes ameaças contidas no seu discurso do ódio e com a indigitação para primeiro-ministro de um político morto como Passos Coelho, Cavaco pôs em causa os fundamentos da democracia portuguesa e os princípios essenciais da Constituição da República.

  2. Ateu says:

    Vamos ter um governo de gestão do PSD/CDS, com Passos Coelho à cabeça, desde o dia em que a assembleia da república derrubar, com a tal moção de rejeição, o governo do primeiro-ministro indigitado e até ao fascista Cavaco sair de Belém, o que só ocorrerá no dia 9 de Março de 2016.
    A ameaça foi feita pelo Cavaco no discurso, e foi bem precisa: ou o PS deixa passar o governo de Passos Coelho na Assembleia Legislativa, ou terá que chupar com um governo de gestão de Passos Coelho durante pelo menos cinco meses.
    Foi só uma opinião

  3. António Melo says:

    Este governo fuma, mas não inala. É um cadáver que fala.

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