pelo menos não era em 1996:
E que mensagens eram essas? Nada mais nada menos que um sketch humorístico, igual a tantos outros. Seguramente bem menos ofensivo para os católicos do que os cartoons do Charlie Hebdo para os muçulmanos. Por falar em Charlie Hebdo, vejamos o que tem Marcelo, guardião dos valores e defensor da honra católica portuguesa, a dizer sobre o assunto, quase 20 anos depois:
Era exactamente isto que Marcelo deveria ter feito em 1996: não queria ver o Herman Zap escolhia outra coisa. Ele e todos os moralistas que não sabem a diferença entre o humor inofensivo e a crítica ofensiva mal-intencionada. Seria a costela fascista a falar?
Sempre do lado certo da história, este Marcelo. Mas não se iludam: vem aí mais do mesmo…
Marcelo não é Charlie às vezes. Às vezes é. Depende do vento.