Pedro Passos Coelho faltou ao almoço oferecido pelo novo PR. Não sei quem o aconselhou nessa ação nada inteligente para quem quer liderar a oposição e ser alternativa, mas a palavra chave desse enigma é “Oxford”. É ver nos CV dos “conselheiros” de PPC. Bom, mas faltou porquê? Para falar num evento da Oxford Union.
Nunca tinha ouvido falar em tal “instituição”, pelo que fui ver:
1. No calendário da “instituição” PPC é o único que não tem nome. É o “Former PM of Portugal”. Ou seja, PPC é uma curiosidade, não um pensador de nome reconhecido. E parece que a ideia de PM não lhe sai da cabeça… enfim.
2. No mesmo dia falava outro grande líder dos nossos tempos: Boris Becker. Sim o tenista, ou “former tenis player”. Mas esse já tem nome, e não é apresentado como “former tenis player”. Mas o Boris cancelou. Se calhar tinha algo mais importante para fazer. O PPC também tinha, o almoço com o novo PR, mas… faltou.
Resultado: enorme tiro no pé e gigantesca desconsideração ao PR para estar num evento de impacto… NULO.
Enfim… o ego como forma de ação de quem anda perdido, e a total ausência de raciocínio estratégico e análise de impacto de quem “aconselha”.
Bem, então o que dizer dos deputados do BE e do PCP que não aplaudiram o discurso do novo PR? Não é isso uma enorme desconsideração e falta de respeito?
Näo, é apenas coerência de consciência. Quem näo concorda näo tem que aplaudir, só para inglês ver.
Aplaudir sem concordar (que é o que normalmente acontece) é que é hipocrisia.
Ou então é ausência de hipocrisia. Ah e tal, as aparências.
Aplaudir alguém de que se discorda fortemente, seria isso sim uma enorme hipocrisia.
O PCP e o Bloco cumprimentaram o novo presidente no fim da cerimónia, é isso que é normal no relacionamento institucional. Mais que isso não. Em democracia ninguém pode ser obrigado a concordar ou mesmo gostar de alguém à força.
O respeitinho é muito bonito não é?
Há quem confunda cagalhões com marmelos.
O passos faltou para não ter que evitar aplaudir o Marcelo, não?
Porque grave era não aplaudir o Marcelo, segundo os pafistas.
Imaginemos que o BE ou PCP chamavam geringonça ao presidente legitimamente eleito? Isso vindo da esquerda seria grave.
Nem sempre se consegue engolir sapos
Passos não tinha o seu palco -Afinal acabou por ser notado ela ausência – o que é significativo, também
Pela ausência
o passos faltou,porque já não é solução politica para portugal.um bocado como o pcp/be que tambem nunca foram considerados por ninguem(alias,só o “escandalo” de não baterem palmas,tambem faz com que muitos pensem que eles tambem não servem.,..ou seja,não bater palmas é um escandalo.tenham medo.muito, porque os neoliberais parecem lobos assassinos solitarios)
O Pedro tem um desafio que é um teste à sua aptidão governativa: é a prova do cego, que num quarto escuro tem de encontrar um gato preto, que não está lá. O pior é que ele sabe, que o Costa encontra o gato!
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Teste para quê? Para saber se funciona, porque: a função faz o órgão. O Pedro não vê o padeiro há três meses!
O Pedro não foi à festa porque está em reflexão profunda, no Alentejo Profundo. Ele está a praticar ouvir o inaudível.
O Passos anda agastado, nervoso e revoltado. A eleição de Marcelo é um pesadelo. Ele queria o bombardeiro dos Açores, que se se tivesse submetido a votação seria derrotado estrondosamente,com um resultado vexatório. Assim, foi eleito o cata-vento de ideias erróneas, o tal Marcelo, que Passos abomina. Elas pagam-se neste mundo….