Já CHEGA de tanta PROSTITUIÇÃO!

Gustavo Bom/Global Imagens

Gustavo Bom/Global Imagens

Carlos Paz

Duas notícias, do mesmo calibre, marcaram o dia de ontem (3 de Março de 2016):

– A VERGONHOSA recondução de Pedro Santana Lopes como Provedor da Santa Casa;

– A INACREDITÁVEL contratação de Maria Luís Albuquerque como Administradora não executiva de uma empresa financeira (multinacional) que foi fortemente privilegiada no processo BANIF.

De imediato surgiram as normais acusações de CORRUPÇÃO. Mas não é verdade. Corrupção não é isto; Corrupção é outra coisa. Estes são casos bem mais graves do que vulgares situações de Corrupção.

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Como avalia a prestação de Cavaco Silva na Presidência da República?

Pergunta a TVI.

Depois de anos a conduzir mal o país…

Cavaco está a reaprender a guiar

O predador que fala

Se eu fosse um desempregado a morrer de fome, tenho a certeza absoluta de que preferiria um emprego mal pago à morte por inanição, porque o mau, como é evidente, será sempre melhor do que o péssimo.

Não se pode condenar, portanto, o indivíduo que, diante das circunstâncias, opta por uma vida um pouco menos miserável, se é isso que a vida ou o país ou os dois têm para lhe oferecer.

Contudo, enquanto, num país, houver um único cidadão que esteja limitado a escolher entre a frigideira e o fogo, é o país que está a falhar. Se essa situação se multiplica, estamos a falar de um país falhado.

Há uns anos, escrevi sobre enfermeiras que trabalharam a troco de comida (houve quem chamasse a isso empreendedorismo); mais recentemente, espantei-me com o empreendedorismo da exploração de outros enfermeiros; pelo meio, comentei os elogios dirigidos a um menino muito empreendedor.

António Saraiva, ao defender que é preferível a precariedade ao desemprego, confirma o seu papel de macho alfa no bando de bestas quadradas que chamarão empreendedorismo ao acto de tentar encontrar comida no meio do lixo.

Um território dominado por predadores desta estirpe será sempre uma selva. Sociedade e civilização são conceitos diferentes.

Uma segunda-feira igual a tantas outras

mitroglou2

© AFP / FRANCISCO LEONG (http://gtty.im/1paB8a5 e http://bit.ly/1QBwnjQ)

Benfica vai à frente e há fato no sítio do costume.

dre732016

Momento Lili Caneças

Segundo António Saraiva, da CIP, o mau é melhor que o péssimo.

A falsa dicotomia de António Saraiva

UPNRS

Sobre a entrevista da António Saraiva à Diário Económico, deixo-vos com esta reflexão encontrada n’Uma Página Numa Rede Social:

Mais vale ter trabalho precário do que desemprego”, diz António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa – uma espécie de sindicato dos patrões -, hoje, ao Diário Económico.
Todo um programa nesta frase, sem a mínima inocência. Fica bem patente a intenção de aproveitar a miséria dos trabalhadores, a tentativa de nivelar por baixo, a exploração desavergonhada da precariedade.
É um dos mantras do modelo de sociedade darwiniana que a Direita defende, onde impera a lei do mais forte, onde é cada qual por si, e que resulta num punhado de multimilionários a sujeitar milhões de trabalhadores às regras que só beneficiam a minoria, numa óbvia subversão do valor mais elementar das sociedades democráticas modernas: a defesa do bem comum.
Pela mesma lógica, mais vale trabalhar por comida do que não trabalhar. Ou trabalhar apenas para melhorar o currículo.
E, enquanto a Direita aplaude, o país acaba com um mar de pessoas que trabalham várias horas acima da média europeia, ganhando menos de metade da média europeia. Essa foi, aliás, a tendência a que o mercado de trabalho português assistiu nos últimos anos.
A falácia argumentativa de António Saraiva chama-se “falsa dicotomia”, e consiste em apresentar um problema com o errado pressuposto de que ele só tem uma de duas soluções – neste caso, a precariedade ou o desemprego.
Não, estas não são as duas únicas soluções para o problema do desemprego. A verdadeira questão, social e intelectualmente honesta, passa por determinar se mais vale ter um trabalho condignamente pago ou estar desempregado. E reparem como António Saraiva descarta, logo à partida, a hipótese do trabalho condignamente pago.
Essa desconsideração pelo salário digno é tão reveladora do que o presidente da CIP realmente pretende, não é?

Fotomontagem extraviada de Uma Página Numa Rede Social

O que vai ser o mandato de Marcelo Rebelo de Sousa

De Cavaco não sei se volto a falar. Tenho este péssimo hábito de não gostar de bater em mortos.
Acerca de Marcelo Rebelo de Sousa. Pela amostra – 10 de Junho em Paris – já se percebeu ao que vem o estacionador no lugar dos deficientes. Ou me engano muito ou vai passar mais tempo lá fora do que cá dentro. Tipo Mário Soares no primeiro mandato.
Esbanjando simpatia. Esbanjando afectos. Durante 5 anos, vai trabalhar para ser reeleito com uns 70%. E depois sim, num segundo mandato, tratará de bater no Governo que então estiver em funções, sobretudo se for de Esquerda. Tipo Mário Soares no segundo mandato, mas ao contrário.
Ainda assim, acredito que não fará pior do que Cavaco. Dificilmente um ser humano normal conseguiria tal feito.

Dèjá vu?

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Déjà vu? Quando ouvi a declaração sobre o resultado das diretas no PSD, lembrei-me de imediato de 2011.

Antes cair em desgraça José Sócrates ganhou o PS com 93,3% dos votos, o que correspondia a 26.713 votos. Dizia um take da LUSA da altura (27 de Março de 2011) referindo um comunicado da Comissão Organizadora do Congresso do PS:

– “José Sócrates obteve uma vitória clara nas eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS, conseguindo mais votos expressos e mais delegados do que em 2009, anunciou a Comissão Organizadora do XVII Congresso Nacional do partido.”

“Constata-se, pelos resultados apurados, que José Sócrates é reeleito secretário-geral do Partido Socialista, verificando-se que, consegue hoje obter, mais votos expressos e mais delegados eleitos do que em 2009 no XVI Congresso Nacional”, referiu o comunicado.

Resultado: perdeu as eleições seguintes e saiu. [Read more…]

Retrato de Cavaco: evolução na continuidade

Retrato de Aníbal Cavaco Silva por entre a galeria de Carlos Barahona Possollo.

Deus tenha compaixão de ti, Nuno Melo

NMPP

No seu mais recente artigo de opinião no JN, Nuno Melo pede a Deus que perdoe o Bloco pelo episódio do cartaz, esse violento tiro no pé que muita água fará ainda correr debaixo da ponte da estratégia política. Lamentavelmente, o eurodeputado foi mais longe e decidiu misturar alhos com bugalhos, metendo lá para o meio brinquedos sexuais, drogas leves e até uma música do Gabriel o Pensador que versa sobre paz e tolerância. Malditos bloquistas que ousam fazer humor com Jesus Cristo e ainda usam vibradores, fumam charros e ouvem rap brasileiro. Hão-de arder todos no fogo do Inferno! [Read more…]

De que tem medo Eduardo Vítor Rodrigues?

Na altura, é provável que me tenha escapado, mas nunca é tarde para denunciar estas coisas. Foi já há mais de meio ano que a investigação do Tribunal de Contas sobre a Câmara de Gaia apontou para uma gestão ruinosa por parte dos autarcas que governaram até 2012, focando a sua censura no vice-presidente Marco António Costa.
Conhecendo o passado de Marco António, nada de espantar. Fantástico, mesmo, é que o actual Presidente da Câmara não tenha enviado de imediato o relatório para a Justiça e que não tenha promovido uma profunda auditoria interna – era o que qualquer pessoa decente faria.
Ao invés, Eduardo Vítor Rodrigues veio defender Marco António Costa com unhas e dentes. Que não, que não havia qualquer ilegalidade, muito menos qualquer crime. Que nada consta no relatório do Tribunal de Contas. Que afinal está tudo bem e nada do que o PS andou a dizer nos últimos anos faz, afinal, sentido.
O problema é que o inenarrável Eduardo Vítor Rodrigues prometera a auditoria em campanha eleitoral. Mas quando o PCP a propôs, chumbou-a. Porque enquanto não houvesse conclusões do Tribunal de Contas, não fazia sentido haver avançar com a auditoria.
Agora já há conclusões. Auditoria é que nem vê-la. Uma auditoriazita a uma empresa municipal, para apanhar a arraia-miúda, para o amigo Marco António é que nada.
Por ter compromissos económico-sentimentais, frequento quase diariamente a zona de Lavadores. E o bom povo da praia, na sua longa sabedoria, não se tem mostrado muito surpreendido. Ontem mesmo, numa conversa que acabou por levar a este post, dizia-me um dos velhotes com quem costumo tomar café: «Sabe, ele andou a comer da mesma gamela durante estes anos todos, como é que agora pode falar?»
Sinceramente, não sei se é verdade. Não conheço a personagem e, a julgar pela idoneidade que tem revelado, também não tenho grande interesse.
O que sei, isso sim, é que há uma pergunta para a qual não encontro resposta: de que tem medo Eduardo Vítor Rodrigues?

Saiu de casa para fazer a rodagem ao Citroën

e agora não sabe conduzir. Exactamente há quantos anos andamos nós a pagar carros e motoristas a este indivíduo?

E só faltam 3 dias