A notícia da SIC refere que as transferências foram maioritariamente feitas por empresas. O dinheiro deve ser como os respectivos funcionários, precisa de tirar férias. E ali aquele pico de 2015 deve ter sido, apostamos, em Dezembro, depois da geringonça consumada. Há que pedir uma comissão de inquérito, já. Afinal de contas, poderá haver SMS trocados, o que, como sabemos, é coisa séria.
Venham agora falar de crise …
E façam comissões de inquérito para entreter o “maralhal” enquanto quem rouba nunca esteve tão bem.
Isto já não vai com este “ar democrático” que se espalha com charme à mistura, enquanto os mesmos, sempre os mesmos, enchem os bolsos.
Nova Revolução Francesa … precisa-se., mas para limpar mesmo esta merda toda.
Já não há paciência para tanto assobio para o lado de tanta gente democrática neste país.
E já agora, um pequeno complemento:
Acabei de ler no Público que as novas regras visando a regulação dos Offshores estão paradas no parlamento há 8 meses!!!!!
Não é difícil perceber porquê e não deverão ser diferentes os motivos que fazem com que as pessoas que geriram fraudulentamente a banca são tão protegidos pela classe política.
E termino: Venham agora falar de crise…
Há quatro questões associadas:
1 – Quem ordenou que essas transferências não fossem investigadas e que os dados não fossem publicados. É urgente suspender imediatamente todos os funcionários do dito serviço. Não adianta perguntar ao secretário, que vai dizer que não sabe, tem se perguntar é ao gajo que o devia ter feito. Se também não souber, cadeia até se lembrar.
2 – Quanto foi subtraído ao fisco, e dadas as quantias envolvidas se isso não foi detectado anteriormente pelas Finanças, e se não foi por que razão.
3 – Quem são os particulares, empresas e escritórios de advogados envolvidos, aqui e no exterior. Dadas as quantias é muito provável que haja crime na origem desses fundos. E é necessário verificar as contas do ministro, secretário de estado e responsáveis das finanças para verificar se não foram pagas comissões.
4 – Passar uma lei alargando o período de validade da imposição de modo a recuperar o que não foi pago, e a repatriar o que foi transferido ilegalmente.
Tudo isso deve ser tornado público. É crime. Chega de finança-casino que está a empobrecer o país e as gerações futuras.