Será este o futuro do PSD? Não fora a assinatura na comunicação da sua organização de juventude e poderia ter sido levado a pensar tratar-se de propaganda do BE, ou no mínimo da ala mais radical do PS. [Read more…]
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Será este o futuro do PSD? Não fora a assinatura na comunicação da sua organização de juventude e poderia ter sido levado a pensar tratar-se de propaganda do BE, ou no mínimo da ala mais radical do PS. [Read more…]
“Eu não quero falar sobre assuntos desta governação” – Cavaco Silva. E a devida explicação sobre o “tal modelo leninista” que este governo quer implementar?
“Se a saúde me permitir, eu vou escrever um 2º volume” – Cavaco Silva. Ficámos a saber que o primeiro foi escrito em parte em Belém. Será que o 2º será relativo aos temas que Cavaco deixou por escrever?
O Leicester despediu Claudio Ranieri. Infelizmente é assim: no futebol, os bestiais rapidamente passam a bestas. A ver vamos se o “quase” despromovido que passou a campeão não passará em breve novamente à condição de despromovido.
Soez foram os convites a emigrarem; as bocas à “peste grisalha”; o viverem acima das possibilidades; os sucessivos orçamentos inconstitucionais. Indigno é o exemplo que um deputado e líder de um partido dá no Parlamento. Porque a acusação é justa. É inaceitável que a fuga aos impostos seja um instrumento daqueles que têm maiores capacidades, obrigando os restantes a pagar os impostos que eles deixam de pagar. Não saber não é, nem nunca foi, desculpa. Há obrigações. E este é mais um caso a ilustrar a incompetência que foi a anterior governação.
Percebe-se que o Observador está em maus lençóis quando o seu ‘publisher’ (mais um exercício da parolice que considera elevar a si própria recorrendo a um termo noutro idioma) escreve artigos que, claramente, só procuram gerar cliques e distracção de factos relevantes. Não se deixem cair no logro: o lixo não precisa de ser manuseado para ser reconhecido enquanto tal.
A propósito. No dia em que o maior vampiro deste país regressará ao grande ecrã para ser entrevistado às 21 horas pela mão do Vítor Gonçalves. Mais uma vez anda o nosso rico dinheiro, que tanto nos custou a ganhar, a ser jogado janela fora pela RTP para ouvir os mexericos, as insinuações baratas e a subjectividade indevida e imoral de um canalha que viveu uma vida inteira a alimentar-se do sangue e do suor dos portugueses. Serviço público? A pergunta é de retórica. Todos conhecemos minimamente a agenda da besta, os propósitos e os objectivos que ele visa alcançar, a constante necessidade de se reafirmar e a incapacidade de se manter fora das esferas de controlo. Um vampiro a sério não deixa de querer chupar até ao dia da sua morte.
Excertos da entrevista de José Afonso ao jornal «Sete» de 22 de Abril de 1980
Sobre a regularidade de publicação de discos:
«Houve só uma época, logo após o 25 de Abril, em que como sabes não tínhamos mãos a medir, e em que isso aconteceu. Foi uma fase de expectativa, em que eu reflecti sobre o que devia fazer, se deveria ir para o ensino, se a minha função de cantante se justificava no novo processo que estávamos a viver. Pus mesmo a hipótese de me afastar, porque cantores de origem populares seriam vozes muito mais representativas do que as nossas e o processo nos iria ultrapassar. O certo é que fui extraordinariamente solicitado, eu e os meus colegas, de tal maneira que fiquei completamente «nas lonas».»
Sobre a imagem de radicalismo que transmitiu na fase pós-25 de Abril:
«Isso foi uma fase que se desculpa, que quanto a mim é um reflexo do próprio processo, apareceram coisas diferentes porque apareceram realidades diferentes e um público também, pelo menos em superfície e em quantidade, diferente. Dantes eu cantava para Assembleias Populares, mas muito mais restritas. No final do fascismo era-me mesmo já praticamente impossível cantar em público e nos dois últimos anos eu vivia quase só entregue a uma tarefa de propaganda e de agitação, difundia livros e panfletos, de apoio aos presos políticos, etc.»
Sobre a censura nos últimos tempos do Marcelismo:
«Sim, e no final acabei por ser preso [depois de fazer uma sessão num pinhal para tentar escapar à Polícia]. Com o 25 de Abril surgiu uma oportunidade enorme para chegarmos às fábricas, aos locais de trabalho, ir às aldeias onde havia comissões de moradores que estavam a fazer o seu caminho público, o seu fontanário, etc.. Participei muito directamente nesse processo, eu e outros cantores que tiveram uma actividade incrível nesse aspecto.»
Sobre as discordâncias em relação ao PCP
Maria Manuela Santos de Almeida Ferreira dos Santos*
Chamam-lhe Petrecha talvez devido à sua cor escura, a que o lixo dá uma tonalidade ainda mais acentuada. Ela própria se deve ter esquecido que a madrinha a baptizou de Amélia.
Andrajosa, arrasta pela mão a filha que nasceu da sua miséria.
As duas pedem pelas portas da aldeia o pão nosso de cada dia.
Toda a gente lhe dá num ou noutro dia. São tolas, diz o povo – mas não fazem mal a ninguém.
A Petrecha era filha do coveiro. A mãe morrera quando ela nasceu e o pai vivia com a caridade dos outros e o vinho que comprava quando enterrava os mortos.
Lá passava ele com a filha embrulhada em trapos num braço e a pá no outro. Enquanto abria as covas, deitava-a na campa de mármore mais chique e cantava para ela adormecer.
O cemitério era o domínio de ambos e ali entendiam-se.
O tempo rodou e o coveiro morreu.
Amélia Petrecha, quase indiferente, ajudou a tapá lo.
Quando lhe nasceu aquela filha, repetiu com ela as passadas que tivera. Não conhecia outras.
Ensinou a contar primeiro as cruzes e depois os tostões. No forno do muro do cemitério, guardam a roupa linda que lhes dá a gente rica! Não a usam. Não é delas. É para os amigos do cemitério.
Mas o que mais encanta a pequena Carolina são os retratos. Conhece-os todos. Dos senhores e das senhoras, que para ela têm vida. Já quase mulher, fica triste e amuada no dia dos fiéis, em que toda a gente invade os seus domínios.
Um dia, um senhor com uma máquina fotográfica achou original o quadro de mãe e filha e bate uma foto.
Passado algum tempo, oferece-lha. Ficam admiradas, sorriem, viram e reviram a fotografia. [Read more…]
A montagem é da Uma Página Numa Rede Social mas a figura de parvo ficou a cargo de Camilo Lourenço, que recorreu a uma “notícia” do “jornal” Observador para fazer valer o seu ponto de vista: que o Diabo anda mesmo aí. O problema é que a “notícia” é de Janeiro de 2016. E o pobre Camilo, coitado, cercado de indicadores positivos e sem saber bem para onde se virar, agarrou-se à primeira coisa que lhe apareceu à mão. Tantos meses de profecias apocalípticas para isto. É o rigor em todo o seu esplendor. [Read more…]
No final do Grand Budapest Hotel, o narrador diz a propósito do protagonista, Monsieur Gustave, o concierge do hotel: I think his world had vanished long before he ever entered it. But I will say, he certainly sustained the illusion with a marvelous grace.
Stefan Zweig, cujos livros inspiraram o filme de Wes Anderson, também sustentou diversas ilusões com uma extraordinária graciosidade. O filme de Maria Schrader Vor der Morgenröte ou em Francês, Adieu l’Europe, pretende mostrar isso. Vemos Zweig com uma educação e polidez de outra época, uma luzinha de civilização num mundo cada vez menos civilizado. O filme escolhe sublinhar este aspecto – a forma como Zweig se relacionava com os outros – em detrimento de uma reflexão mais profunda sobre o pathos que guiou os últimos anos da sua vida. Infelizmente, é precisamente por isso que o filme se torna numa banalidade.
Não deixa créditos em mãos alheias. A notícia tem 10 meses, vem agora à tona para desviar atenções da CGD e aliviar a pressão sobre Centeno e A. Costa…
No início do ano 2016, com o preço do petróleo em baixa e temendo a perda de receitas, o ministro Mário Centeno anunciou a subida do ISP em 6 cêntimos por litro de combustível. Em simultâneo anunciou a constituição de um mecanismo de ajuste, que permitiria avaliar e rever o nível de imposto a cada 3 meses, descendo o valor a pagar se o petróleo viesse a subir a cotação, ou mantendo caso o preço da matéria-prima se mantivesse em baixa. Há sempre quem considere poucochinho mais um agravamento de imposto, mas a verdade é que para o Estado o sector automóvel tem sido ao longo dos anos uma verdadeira galinha dos ovos de ouro. [Read more…]
“A Comissão de Inquérito não deve ser usada de ânimo leve”, diz o depurado Duarte Pacheco para justificar ausência de pedido, por parte do PSD, para uma comissão de inquérito sobre as transferências para offshores durante o anterior governo. Depois, claro, de querer esticar o caso Centeno/Domingos com uma comissão de inquérito para ler SMS. Percebe-se a dor. Parece que quem com ferros mata, com ferros morre. Ao longo do tempo, temos visto as comissões de inquérito serem palcos para mediatizarem a luta partidária, em vez de locais de esclarecimento. O que ainda se torna mais claro perante justificações de conveniência dias depois do circo montado à volta dos SMS.
Por menos que se goste, os partidos que suportam o governo teriam também procurado explorar a situação em que Centeno se meteu, caso estivessem na oposição. E seriam igualmente acusados de estarem a esticar o caso, como acontece com PSD e CDS, que se agarram à CGD por não terem mais nada de jeito para fazerem oposição. Da mesma forma, também o PSD e CDS se agarrararian a esta situação das offshores caso estivessem no governo e se se tivessem deparado com este furo por parte do anterior governo. É a luta política e vir falar em não usar comissões de inquérito de ânimo leve, como fez o deputado Pacheco, não passa de uma tentativa de fuga ao escrutínio. [Read more…]
Créditos: Alberto Fernandes – zerozero.pt
Danilo Pereira está um senhor jogador. Para além de todo o trabalho defensivo que faz e que não é pouco nesta estratégia de bloco defensivo baixo de Nuno Espírito Santo, o treinador do Porto está a conseguir transformar em definitivo o médio num jogador muito completo. Exemplo disso foi a transformação feita no jogador no capítulo do passe, procurando sempre que recupera a bola lançar os companheiros no contra-ataque com verticais passes de ruptura
Vitória justa da Juventus? Aceita-se. Não é possível escamotear a verdade dos factos: os bianconeri dominaram grande parte da partida, tiveram mais posse de bola e construíram 90% das oportunidades de golo da partida. Por demérito essencialmente de um jogador: Alex Telles. Com duas paragens cerebrais inconcebíveis para este nível, o lateral esquerdo brasileiro (jogador que anda longe de me convencer ao contrário de Miguel Layún) ofereceu o domínio de um jogo até então bastante equilibrado aos italianos e demonstrou mais uma vez que não acrescenta qualidade a esta equipa do Porto.
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C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Ah!, saudade. Até uma ou outra nota semitonada tem outro encanto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
e comprou-lhe um imóvel a preço de custo, após investimento de 340 mil euros da autarquia. Serão Carreiras e Pinto Luz os mais recentes avençados do PCC?
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
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