O regresso do maior vampiro deste país

A propósito. No dia em que o maior vampiro deste país regressará ao grande ecrã para ser entrevistado às 21 horas pela mão do Vítor Gonçalves. Mais uma vez anda o nosso rico dinheiro, que tanto nos custou a ganhar, a ser jogado janela fora pela RTP para ouvir os mexericos, as insinuações baratas e a subjectividade indevida e imoral de um canalha que viveu uma vida inteira a alimentar-se do sangue e do suor dos portugueses. Serviço público? A pergunta é de retórica. Todos conhecemos minimamente a agenda da besta, os propósitos e os objectivos que ele visa alcançar, a constante necessidade de se reafirmar e a incapacidade de se manter fora das esferas de controlo. Um vampiro a sério não deixa de querer chupar até ao dia da sua morte.

Nunca uma canção fez tanto sentido para descrever a génese dos trates como aquele que sobe hoje ao palco da RTP. Quando escreveu a canção, em 1963, Zeca Afonso, sacudiu os opressores capitalistas do nosso regime – os industriais exploradores que viviam debaixo das rendas do estado devidamente protegidos pela telha que era lei do condicionamento industrial, os agrários opressores das praças de jorna, gentalha que enriquecia (e voltou a enriquecer, só que com recurso a fundos comunitários para matar todo o sector agrícola com Cavaco) à custa da mais miserável forma de exploração do homem pelo homem. Gentalha imoral que viveu durante décadas da teta do estado e do roubo ao que nos pertence por direito. Gentalha que lançou os Cavacos desta vida para voltar a ter as condições ideias para continuar a roubar, a sugar, a ostracizar e a condenar milhões de vidas à miséria. Tudo em prol do poder e do santo lucro.

Comments

  1. Anti-pafioso says:

    DESPREZO

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