Ao som desta música, muitos milhares de pessoas dançaram ontem na rua até de madrugada nas festas da cidade de Barcelona. Esta gente sabe unir-se, sabe protestar e sabe desfrutar.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Ao som desta música, muitos milhares de pessoas dançaram ontem na rua até de madrugada nas festas da cidade de Barcelona. Esta gente sabe unir-se, sabe protestar e sabe desfrutar.
(Foto de Rodrigo Antunes, LUSA) Os trabalhadores e os proprietários de estabelecimentos de restauração e similares (restaurantes, cafés, bares, etc) vieram para a rua protestar contra a situação que estão a viver desde março de 2020. Mais do que um protesto foi um acto de desespero. Nalguns casos estão sem trabalhar desde março (bares e […]
Há algo de compatível entre um Dão, colheita seleccionada, a moleza do calor e as palavras saídas da guitarra de Pablo Sáinz-Villegas.
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
Efectivamente: «Setor diz que “é a cereja no topo do bolo” para acabar de vez com a atividade».
This is not America. This is America. (Flag. Jasper Johns|MoMA)
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Finalmente, acabou o tempo em que jogávamos à grande e à francesa e voltamos a jogar à “quase que era” e à portuguesa. Confesso, tinha saudades!
Aqueles que aplaudem o jornalista da CNN que se emocionou com a vitória de Biden são os mesmos que criticaram o Rodrigo Guedes de Carvalho quando escrutinou ao máximo a ministra da saúde. Haja mínimos.
Há anos houve o chamado orçamento Limiano. Agora vamos ter o governo Terra Nostra.
Gosto dos dois, dos queijos, entenda-se.
Sim, leram bem: os republicanos meteram uma chalupa no Congresso que acredita que Trump está em guerra com um lobby pedófilo que quer dominar o mundo. RIP, GOP.
Açorda. Enquanto reflectimos acerca da Geringonça açoriana, recomendo um texto do António Fernando Nabais, uma delícia da Banda do Casaco e esta fotografia.
«Este OE falha na questão mais importante do nosso tempo.» Efectivamente.
Ministro da Saúde demitido por organizar reunião num restaurante. Quer se concorde ou não com as medidas, pelo menos não há dois sistemas num país só.
Quanto apostam que amanhã vai haver trocadilho com a Teoria da Evolução nos jornais desportivos?
Ana, pois que assim é, e por isso lho disse já que Espanha é outro país ….sendo que cada vez mais me desiludo com este país-que-temos e pessoas, a começar pelos políticos que nos “comandam” e aos os destinos e futuro das próximas gerações e do planeta !
A Catalunha não é perfeita, não senhora, mas é verdade que neste momento é um exemplo de unidade, na reivindicação do direito a votar. O lema é “sim ou sim, não há alternativa”. As ruas estão cheias de gente, em festa, com a certeza de que contribuem para a construção de um país melhor. É emocionante ver nas concentrações, pessoas de todas as idades (algumas de lágrimas nos olhos) a dizerem “estou aqui pelo meu pai, pelo meu avô, pelos meus…”. Contra o governo de Madrid que há décadas que não quer ouvir falar do assunto (conseguindo com isso dividir ainda mais o país) e que agora, que os catalães batem o pé e gritam independência, mandou milhares de polícias para os calar. O que não contavam é que os catalães recebessem a polícia com flores (viram-se bastantes cravos vermelhos!), sorrisos e palavras amáveis… assim, a paz está garantida, pelo menos até ao dia 1 de Outubro, se essa mesma polícia não usar a força para impedir os cidadãos de acederem às urnas. Esperemos que não!!
Por enquanto, a festa continua!!!
Não quero meter-me na política espanhola, na legalidade ou ilegalidade do referendo, apenas me assusta que impeçam as pessoas de dizerem o que querem, o que pensam e se veja um desfilar de forças policiais de Madrid para a Catalunha, como se estivessem em guerra…contra os Catalães…se calhar estão quase…
Arrepiante a unidade desta gente e a criatividade com que lutam por ter voz na sua autodeterminação. Obrigada, Ana, por nos proporcionares este desfrute!
Tal como o nazismo ainda está latente na Alemanha, e basta ver os resultados eleitorais da extrema direita alemã, nestas últimas eleições, o franquismo ainda está bem incrustado nas instituições públicas do Reino de Espanha. Aliás, muito mais do que o nazismo, na Alemanha.
Eu não estranho esta atitude do governo Espanhol, porque sei como “nuestros hermanos” ainda transportam no seu sub consciente, os traumas da guerra civil.
Estranho é o facto das pessoas esperarem alguma coisa do PP ou do PSOE.
Madrid vive um drama. Sabe que quando sair o primeiro, sairá o segundo, e quem sabe um terceiro. Ficarão os mais pobres, que por acaso, até são os que estão encostados a nós. Aqueles que estão mais perto de centro da Europa, com acesso direto pela fronteira do Mediterrâneo, ou a Atlântica, Catalunha e País Basco, livrar-se-ão da Coroa logo que possam.
Mas a Catalunha, vai marcar pontos em todo este processo, aconteça o que acontecer.
E Juncker, Djssilboem, a CEE, o Parlamento Europeu, e outros que tais, vão mais uma vez ficar reféns das suas próprias contradições. Pior, da sua hipocrisia…