Não nutro qualquer tipo de sentimento relativamente a Lionel Messi. Não o venero, não o odeio, não me perco em comparações. Também não me é indiferente, na medida em que gosto de futebol, e Messi é, indubitavelmente, um dos mais geniais executantes da modalidade que a humanidade viu jogar. Estará, seguramente, no top 3 da história do futebol, sendo que tal ranking, por não existirem métricas universais ou comummente aceites para hierarquizar o talento dos futebolistas, vale o que vale, por ser do domínio da opinião, e o que não falta no futebol são opiniões.
Dito isto, é com enorme estranheza que vejo algumas reacções inflamadas que a sua saída do Barcelona está a causar. Que lê o que se tem escrito, fica com a sensação que, no mundo do futebol, o amor à camisola ainda impera. Ou sequer existe. Lamento se desiludo alguém, mas a boa velha lealdade entre jogadores e clubes, de parte a parte, é como os linces ibéricos. Existem alguns, poucos, às vezes nasce mais um ou outro, mas são uma espécie ameaçada no limite da extinção.
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