
Foto: dpa/Christophe Gateau
- A empresa energética alemã RWE estava determinada a destruir, nos próximos meses, o pouco que resta (10%) da floresta milenar de Hambach, situada perto de Colónia, a fim de expandir a sua mina de extracção de lignito – contando para isso com o apoio dos governos federal e regional e baseando-se numa autorização legal para a exploração, atribuída há décadas.
- Para bloquear essa destruição e expansão, há já seis anos que activistas ambientais ocuparam essa área, construindo 60 cabanas no alto das árvores.
- Há cerca de três semanas, a polícia começou a desalojar à força os activistas, enquanto os protestos ganhavam cada vez mais força, com manifestações em que a luta contra a destruição da floresta se tornou um símbolo da resistência contra a extracção de lignito e por um melhor clima.
- Tragicamente, há duas semanas um jornalista morreu, ao passar de uma das cabanas para a outra. As acções de evacuação foram interrompidas, mas recomeçaram poucos dias depois, com a RWE a alegar que o desmatamento era imperioso para garantir a produção de energia – isto, enquanto a recém-criada pelo governo “Comissão do Carvão” inicia os trabalhos para definir as linhas de uma estratégia energética para o país.
- O movimento cidadão, porém, não baixou os braços e anunciou uma concentração com dezenas de milhares de pessoas para hoje, sábado.
- Há dois dias, a polícia comunicou que a manifestação seria proibida por não poder garantir a segurança dos acessos.
- Ontem, sexta-feira, as boas notícias:
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