Banco de Portugal faz diferente interpretação sobre lei dos grandes devedores
“Por carta remetida ao gabinete do governador, o gabinete do presidente da Assembleia da República levou ao conhecimento do Banco de Portugal a deliberação da conferência de líderes, a qual, por consenso, entendeu interpelar a instituição para que esta dê cumprimento ao estabelecido na lei e publique no seu sítio da Internet o relatório a que está obrigado por força do disposto no n.º 3 do artigo 4.º da Lei n.º 15/2019, de 12 de fevereiro”
Peça-se um comentário a Marcelo, o falador.
Na guerra sobre os grandes devedores á Banca, quem fica enrascado somos todos nós, os contribuintes. Num Estado democrático, o direito deve prevalecer sobre quaisquer interesses partidários ou de grupos de classes tanto mais que se tratam de devedores que não tencionam pagar os empréstimos de que beneficiaram. O Banco de Portugal escuda-se no sigilo bancário para não denunciar os grandes incumpridores mas recusa-se a tornar extensível mesaos opequenos devedores. Estes ficam imediatamente com. cadastro e impedidos de poderem fazer qualquer transação a crédito. Também não se percebe muito bem qual está a ser o papel da Assembleia da República nesta matéria mas tudo aponta para fazer o nuirmesmo jogo do Banco de Portugal. Nesta guerra suja, quem se trama são os contribuintes.
Marcelo é o expoente máximo do politicamente correcto. Como tal, dirá:
Pois, se calhar, talvez, … parece-me que sim, mas também!
É de Marcelo a frase, dirigida aos jornalistas ” … Como sabem nunca teço comentários sobre os mais diversos temas que circulam em Portugal, quando estou fora do país…”
Ora, quem ouve Marcelo falar sobre Portugal e os portugueses, facilmente se dá conta que Marcelo vive noutro país.
Por exemplo, há dias descobriu, numa infinita capacidade de leitura, que mais de 2/3 dos portugueses votaram massivamente a favor da integração europeia …
Logo… falará quando regressar a Portugal.
Segue-se a guerra das interpretações!
Quem ganhará o Óscar de melhor intérprete …malabarista!
Marcelo dos bons velhos tempos de férias VIP com os Salgado/BES vem aí não tarda, tenham calma .
E a ler de valer a pena !
«Foram precisos cem anos certinhos para que de novo no Príncipe (S. Tomé) voltasse a acontecer História.
Neste jornal, no dia 29 de maio, Carlos Fiolhais explicava que há muito para se avançar no domínio da Física, nomeadamente na energia escura e a matéria escura, e que o exemplo de dedicação de Einstein exige determinação para se alcançar esse novo salto.
Aquilo que Albert Einstein “descobriu” já existia, ou seja a modificação do percurso da luz devido à atração provocada por um grande corpo. “Só” foi preciso ver o que não se tinha visto, dada a escuridão em que toda a Humanidade vivia até àquele momento grandioso.
Tudo isso foi há cem anos. Entretanto para ir à Ilha do Príncipe não se podia viajar de avião. Vieram mais tarde essas máquinas voadoras que vão levando de um canto do mundo a outros homens e mulheres à procura do que não têm no seu.
No dia em que a Humanidade celebrou a comprovação da teoria da Relatividade descoberta há 100 anos ainda permanecia por desvendar a dificuldade em aterrar no Príncipe durante a noite. Esse lado obscuro, negro como a escuridão, caiu.
Marcelo Rebelo de Sousa, o omnipresente Presidente, o entusiasta dos afetos, o mais persistente apoiante das causas do Banco Alimentar, mesmo em dia de eleições e à hora dos comentários políticos, voou no escuro e deu o salto no desconhecido não temendo o que até ali todos temiam, a escuridão noturna. Não faltou a comunicação social que descobriu pelos seus meios tal feito, só comparável ao de Bartolomeu Dias que dobrou o Cabo da Esperança.
Albert Einstein que conhecemos com a farta cabeleira espantada de tanto saber, se estivesse vivo, muito provavelmente vê-la-íamos saltar do couro cabeludo com a loucura de Marcelo Presidente, no meio do escuro, voar e aterrar para abraçar a multidão que o aguardava de telemóvel em punho para colecionar uma selfie, imediatamente a seguir ao derrube de mais um tapume em que se fechava a ignorância.
Fê-lo por uma causa nobilíssima, a de furar a escuridão que envolvia o Príncipe cem anos após a luz que do Príncipe irradiou para todo o mundo.
São assim os grandes homens. Tanto dão um mergulho no Tejo, como vão com os motoristas num TIR, como telefonam à Cristina Ferreira, como atravessam o Atlântico num veleiro de um amigo de longa data.
Marcelo, ao que consta na segurança do Presidente da República, arriscou a vida. Valeu a pena não aceitar a sugestão das secretas em descobrir um sósia. As solicitações que todos os dias envolvem o homem mais ternurento do mundo, capaz de cozer qualquer adversário em lume brando ou aproveitando as fogueiras de Pedrógão e Oliveira do Hospital são para serem carregadas até ao limite, na mais privada solidão, sem qualquer notícia.
Certo, absolutamente certo, é que cem anos certinhos após o eclipse total do Sol que ajudou a mudar o paradigma da ciência da Teoria da Relatividade, Marcelo eclipsou uma vez mais tudo e todos.
Portugal pode estar feliz. No posto do comando de Belém ele vela como mais ninguém para que todos os dias (em breve será a todas as horas mais próximo das eleições) os portugueses saibam o que ele anda a fazer desde que acorda até que fica a pé durante vinte horas comendo sandes de queijo e esperando pela meia-noite para se empanturrar a sério e fazer a tal caminhada de quatro horas…
Graças à loucura de quebrar a barreira das aterragens noturnas, o Príncipe voltou a ser falado. Só lhe faltou a coragem de provar um ensopado de macaco que no Príncipe é um must absoluto.»
Domingos Lopes
Sem dúvida que Marcelo não sabe o que diz.
Vive fora da realidade.
O somatório dos votos no PS, PSD, CDS, Aliança e Iniciativa Liberal de modo algum corresponde a dois terços dos votos dos portugueses que se dirigiram às urnas no passado dia 26. Para isso teriam de somar 66,66… dos votos e na realidade representam apenas ….63,8%.
A César o que é de César!