Os maus banqueiros na Islândia

A prisão onde estão os maus banqueiros islandeses. Por cá, o problema está nos apoios sociais.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Não sei aquilo é muito diferente das nossas prisões. Até podem estar bem acomodados. No entanto serve de reprimenda.
    O problema é devolverem a massa à comunidade. E aí acho que nem os islandeses se safam.
    Cá, jamais prenderiam um banqueiro apesar de os condenarem. Foi o caso do Oliveira e Costa, que em 2008, ao ser preso preventivamente, logo foi libertado, passando a domiciliária, por vezes a polícia não o conseguia encontrar em casa, supostamente por padecer de um cancro terminal, o qual durou doze anos até sucumbir. Não está mal, para terminal!
    Entretanto a massa evaporou-se de vez para o Universo,…
    Familiar, talvez?

  2. Paulo Marques says:

    A história da Islândia está um bocadinho mal contada… não foi bem por opção, foi porque estavam tão mal os bancos que não havia alternativa. Ao menos não tiveram que destruir o país para “recuperar”, mas parece que aprenderam tanto como cá.

    • POIS! says:

      Não sei se é uma questão “de aprendizagem”.

      Uma vez ouvi a deputada Mariana Mortágua, numa sessão pública na sequência do caso BES, dizer qualquer coisa como não saber se não chegou o tempo de podermos arriscar a afirmação de que o negócio financeiro é intrinsecamente desonesto, como alguns defendem.

      Cada vez mais, penso que a afirmação é correta.

      • Paulo Marques says:

        Claro que é. Começa logo na parte de fazer de conta que precisam de depósitos para investir.

  3. Filipe Bastos says:

    Claro que a Islândia só parece boa porque o resto é péssimo.

    E como se vê, nem castigou realmente a canalha banqueira; só fez de conta. Amanhã ou depois volta ao mesmo.

    É muito difícil um só país mudar: todo o sistema está montado em torno da banca privada, dos ‘mercados’ e dinheiro criado do ar, do capitalismo e da sua mão invisível. Quem tentar outra coisa, aliás, leva logo na tromba que é para aprender.