Pode não dar tanto like, exigir mais trabalho, custar algumas avenças e até amizades. Mas é a vida.
Eu sei que não é bonito de se dizer e por isso repito-o: O Chega! não é o maior perigo para a democracia.
São estes que apodrecem o regime e avançam já para apodrecer o resto.
A isto juntam-se:
– as CCDRs que controlarão parte do bolo e a farsante eleição dos seus líderes cozinhada por Costa e Rio (um processo que Marcelo defendeu, sem se rir, num debate com Mayan).
– a nomeação de um amigo de Paulo Campos (lembram-se dele?) para o Tribunal de Contas.
E se no futuro o Ventura valer 3% ou 33%, tal será completamente indiferente para a máfia instalada. Nessa altura António Costa já terá o seu cargo europeu que tem andado a mendigar ao presidente francês. Com Costa emigrarão uns quantos. Muitos cairão no esquecimento. Sobrarão dois ou três para responder, isto se ainda restar algo parecido com imprensa para os denunciar e um tarefeiro qualquer que mantenha algo semelhante a tribunais.
Não era. E vocês, no vosso silêncio, sabem disso.
Excelente artigo Paulo Franzini! Defacto o MAIOR perigo Não está no extremismo fascistoide do A Ventura mas sim nas práticas, efectivamente fascistas de António Costa bem acolitado por Rui Rio como mero peâo de brega.. É um artigo extenso daqueles que está na moda não ler por inteiro. Só perde e muito quem seguir essa moda da barbárie informática dos nossos tempos.
Concordo com o texto do Paulo Franzini e com o seu comentário ao mesmo.
Só acrescentaria uma coisa:
– Se isto já é assim sem maioria absoluta, o que seria com ela?
A ausência de maiorias foi óptima para comprovar que CDS, BE e PCP não são muito diferentes e a sua representatividade faz cada vez menos sentido.
Se os Franzinis acham que os votos contra o orçamento foram por propaganda, claro que não é diferença. Que ninguém note que não foram eles que recuaram, que ainda descobriam que havia.
Ou o trabalho feito para que as transferências de posto de trabalho mantivessem os direitos para os seguranças. Fechando os olhos, de facto, é tudo igual para quem trabalha.
eu não posso responder pelos outros Franzinis, apenas por mim. Acho que PCP, BE e CDS por vezes dão uns coices ou uns espamos apenas para dar sinal de vida. Mas são muito “poucochinhos” como diz o chefe de um deles.
Decidam-se: ou são “irresponsáveis” (muitas vezes com concordância da maior oposição ou cedência eventual do governo), ou é tudo combinado.
Apesar de reconhecer que partidos como o BE e PCP tendem a permanecer fora do poder por mero taticismo, fazendo por vezes demagogia, sem que isso contribua para resolver o que quer que seja, acho no entanto que as maiorias absolutas acabam por transformar a governação num autêntico assalto do poder económico ao Estado de Direito.
Foi isso que aconteceu em todas as maiorias absolutas e coligações partidárias.
Obrigado João Paz. O artigo é mesmo extenso e a primeira versão era ainda mais extensa. Mas para mim era importante deixar claro o desprezo que a classe reinante tem tido pela classe média seja como consumidores ou como contribuintes.
Não vou perder o meu precioso tempo a comentar…E como diria o saudoso jurista Arnaldo Matos , isto é tudo um p*****!!!
Nem fascismo nem-social-fascismo!
Franzini, este é talvez o melhor, o mais completo post que já li no Aventar. Muitos aqui precisam de lê-lo.
Paulo, POIS e todos que passam os dias a berrar sobre o Chega: só há Chega porque esta partidocracia fede. Acima de tudo, porque o PS é a máfia merdosa que é. O PS fede mais que tudo.
Sim, até mais que o PSD. O PSD engana menos: existe para encher e branquear mamões. É esse o seu papel. Só vai ao engano quem quer. Mas o PS diz-se alternativa; o PS diz-se socialista.
A este Centrão irreversivelmente podre, com o PS à cabeça, soma-se a conivência dos demais. O Arnaldo estava certo. Vocês insistem em negar o que entra pelos olhos dentro todos os dias.
Há diferenças entre o BE e o PS, entre a Mortágua e o 44, o Relvas ou o Bosta? Com certeza. Mas é impossível viver no esgoto sem se ficar a cheirar mal. Sim, é tudo um putedo. Só varia o grau.
Não é conversa de taxista; não é ‘populismo’; é uma constatação. Populismo é o que a canalha chama ao que não gosta de ouvir.
Ok, e mafiou o quê, quando, e como? E quanto?
A Mariana já denunciou e enfrentou mais DDTs que os pífios Alexandre e Vidal, mas faça lá de conta que é tudo igual.
Mariana? Que Mariana? O que é que ela fez? Qual o resultado? Já foi alguém preso? Recuperámos algum dinheiro?
O resultado foi que toda a gente sabe que mentiram e que qualquer um que faça negócios com os ditos não é de fiar.
Recuperar dinheiro é com a justiça, se se seguissem os avisos da esquerda, só na banca tinha-se poupado muito.
Mas, pronto, os justiceiros lá prenderam o Isaltino, sempre candidato, e o Macedo. Está o país salvo.
E avisos enquanto toda a gente séria elogiava os grandes gestores premiados, tal como continuam sem problemas com os RERT que permitiram a Sócrates lavar o dinheiro, com planemanto fiscal, e com as compras de residência sabe-se lá a quem, quanto mais a origem do dinheiro.
E é preciso lembrar que, graças ao caso do dito, que não se safou nem pouco mais ao menos, ao contrário de Bava e Granadeiro, e, aliás, foi declarado corrupto, já nem a coisa prescrevia, como era acusado de muitos mais crimes. E, com sorte, ainda acabamos com a indústria de incompetência e branqueamento que são os megaprocessos.
Por isso, sim, já lhes metemos medo sem deitar o direito abaixo, à populista. Mas lá ganhará, qualquer dia não haverá obras nas escolas, manutenção de estradas e pontes, tal como já foram os apoios à recuperação das empresas. Só foi pena termos tido xulecos a certificar máscaras e contractos de compra das mesmas e de gel, era mais seguro deixar os hospitais sem os dois, não fosse o primo ganhar. E é melhor não comprar vacinas fora da UE, vai-se a ver e o Sócrates tem primos russos e andamos a alimentar esta gente.
Não, não, bom, bom, é impedir os políticos de fazerem alguma coisa, e quando cair, bom, a culpa não é de ninguém, é o preço de ser tudo transparente.
Filipe Bastos, muito obrigado.
As diferenças são cada vez menores. Cavaco e Guterres criaram os maiores parasitas da democracia portuguesa. Os restantes partidos ainda tentaram algo diferente, mas acabaram engolidos e complacentes.
Sim, o Arnaldo Santos tinha toda a razão.
Eu só ainda não percebi como é que o Chega e a IL pretendem, sendo a favor de cumprir e manter tratados, fazer alguma coisa diferente, especialmente para defender a classe média cada vez mais explorada e os empresários entregues a concorrência com apoio do estado, mesmo às nossas custas pelas “contas certas”.
Quando souberem como funciona o dinheiro, avisem.
A IL já adiantou muito do que defende, já o Chega é muito confuso e vive ao sabor da polémica do momento.
Falar, falou, mas continua sem mostrar os mecanismos que impedem as inevitáveis desvalorizações internas num país inerentemente deficitário com a mesma moeda de países inerentemente excedentários que, de resto, se divertem a facilitar a nivelação por baixo com o resto do mundo. Nem como pretendem priviligiar empresas nacionais se é proibido.
Exemplar retrato do nosso Pais. Infelizmente a corrupcao ja e endemica e, basta ler a nossa historia, para constactar tal facto: faz parte do ADN portugues. Resta, aos mais corajosos, emigrar para realizarem os seus sonhos. Foi o que fiz ha 70 e tal anos e nao me tenho arrependido. Custa mas….
Também eu, meu caro. Desde 2011 que estou emigrado. No meu caso emigrei porque quis mesmo trabalhar fora mas a situação do país não convida nada a pensar num regresso. E não vejo melhorias no horizonte.
Mais um que fugiu e que fica à espera que os problemas se resolvam sozinhos… se toda a gente fosse como tu, hoje já não existiriam países – seria uma anarquia do salve-se quem puder…
Como dizia o outro, “dos fracos não reza a história”!…